Gabriel, Íris, Paula e Salim decidiram ir ter casa do Pedro. Queriam saber mais em pormenor o que tinha acontecido a Manuel, além disso ainda era muito cedo para irem para o hospital.
Como Pedro e Lisa ainda estavam a dormir foi Elsa e Marco que receberam os amigos.
Foram-se sentar na sala a conversar. Marco e Elsa informaram-nos sobre tudo o que sabiam.
Pedro acordou. Lisa ainda se encontrava nos seus braços. - Como é bom acordar assim. - Pensou.
Puxou-a mais para si. Lisa sentiu o aperto e acordou.
Pedro - Desculpa amor, não te queria acordar…
Lisa sorriu ainda meio ensonada. - Não faz mal. - Acabou por dizer.
Pedro tentou aproximar-se mais.
Lisa soltou uma gargalhada. - Já com esses pensamentos menino Silva Lobo?
Foi a vez de Pedro soltar uma gargalhada. Quais pensamentos? - Disse com a cara mais inocente do mundo. - Eu não estou a pensar em nada!
Lisa - Ainda bem que eu quero pedir-te uma coisa.
O que me queres pedir? - Disse admirado.
Lisa - Quero um beijo teu. - Parou por segundos a olhar para ele. - Beija-me com todo esse amor que eu sei que sentes por mim.
Desta vez olharam intensamente um para o outro.
Lisa - Abraça-me e beija-me!! - Ficou perdida a olhar para ele. - Agora já não é um pedido, mas sim uma ordem.
Pedro - Meu Deus, tu sabes tão bem como me tirar do sério!
Depois da conversa Kika e Miguel estavam a preparar-se para sair de casa.
Miguel tinha-a convencido a ir dar um passeio para ver se ela se distraía.
Kika lá acabou por concordar com ele. Mas tinha pedido uma coisa em troca, que ele a acompanhasse ao hospital mais tarde pois queria ver como Manuel estava.
Vicky e Gui estavam os dois sozinhos no talho. Os pais dele tinham saído pois precisavam de comprar umas coisas que faziam falta.
Tinham confiado nos dois para tomar conta do negócio.
Vicky - Estamos aqui os dois sozinhos… que responsabilidade!
Gui - É verdade, já viste bem aqui o Gui? Sou um autêntico empresário de sucesso.
Vicky riu. - Realmente Gui, o que tens mais de parecido é com um empresário de sucesso. - Resolveu entrar na brincadeira com ele.
Tens razão Vicky. - Disse ao mesmo tempo que ajeitava a camisa e o cabelo.
Toca no telefone. Gui foi atender.
Gui - Bom dia daqui fala do talho em que posso ajudar? - Encheu o peito cheio de vaidade.
Vicky olhou para ele embevecida.
Gui - Sim, claro que sim, tenho pés de porco!
Mal acabou de terminar a frase, ouviu-se uma gargalhada geral do outro lado da linha. Depois desligaram a chamada.
Vicky que apercebeu-se da partida chorou a rir.
Gui - Aqui o Gui viu logo que era uma partida e resolveu entrar na brincadeira.
Vicky - Pois, pois.
Gui - A sério, o Gui tem muito sentido de humor.
Vicky - Afinal o meu empresário de sucesso tem pés de porco.
Desta vez nem Gui resistiu. Riram os dois com a partida.
Mia permaneceu sentada. Encheu o peito de ar, como se tivesse a ganhar coragem para continuar. Ela tinha de resolver o assunto ou pelo menos tentar. Após o choque inicial das palavras de Manuel, Mia não se deu por vencida.
Mia - Eu amo-te!
Manuel não estava à espera e olhou para ela.
Manuel - Não acredito! - Disse friamente.
Mia olhou para ele desgostosa.
Mia - Mas devias de acreditar… nem tudo o que parece é!
Manuel - Não percebo Mia! A sério que não te percebo! - Falou mais alto do que devia. Começou a tossir sem parar. Mia ficou aflita, queria ajudá-lo , mas não sabia bem como o fazer.
Mia - Vou chamar o médico, volto já. - Dirigiu-se para a porta.
Manuel entre uma tossidela e outra lá conseguiu dizer a Mia que não era necessário. Como ele se acalmou mais Mia anuiu e voltou a sentar-se na cadeira ao seu lado.
Olhou pela janela. Estava perdida nos seus pensamentos. Voltou-se para ele e continuou.
Mia - Desde o primeiro dia que te vi só tenho feito loucuras.
Agarrou-lhe na mão e ao contrário do que estava à espera, Manuel não fez nenhum movimento para se desviar.
Esta ausência de movimento deu mais alento a continuar. - Loucuras… atrás de loucuras! Tu viras-te a minha vida de cabeça para baixo.
Durante uns segundos o único barulho que se ouviu foi o das máquinas a que Manuel estava ligado.
Mia - Eu não consigo fazer mais nada a não ser pensar em ti.
Manuel - Sinto muito…
Mia largou-lhe a mão. Mais um soco no estomâgo. - Pensou - Aguenta Mia, aguenta, a situação não está nada fácil - Pensou logo de seguida.
Mia aproximou-se da cama, com a sua mão tapou-lhe ligeiramente a boca.
Mia - Não digas isso, por favor!
Olharam um para o outro. Estavam a adorar tal proximidade.
Queria tanto abraçar-te para além do espaço e do tempo! Um daqueles abraços, em que os braços não são só pele e mãos, mas sim desejo! - Pensava Manuel.
Mia parece que lhe leu o pensamento foi aproximando-se mais dele, muito devagarinho numa atitude provocadora.
Tinha um único objectivo dar-lhe um beijo.
Os narizes já estavam colados um ao outro. Mia estava a uns escassos milímetros de alcançar o seu tesouro, o seu maior tesouro, muito melhor que jóias ou roupas.
A porta do quarto abriu-se. Ao ouvir o barulho, Mia desviou-se de Manuel. Olharam os dois para a entrada.
Continua
Como Pedro e Lisa ainda estavam a dormir foi Elsa e Marco que receberam os amigos.
Foram-se sentar na sala a conversar. Marco e Elsa informaram-nos sobre tudo o que sabiam.
Pedro acordou. Lisa ainda se encontrava nos seus braços. - Como é bom acordar assim. - Pensou.
Puxou-a mais para si. Lisa sentiu o aperto e acordou.
Pedro - Desculpa amor, não te queria acordar…
Lisa sorriu ainda meio ensonada. - Não faz mal. - Acabou por dizer.
Pedro tentou aproximar-se mais.
Lisa soltou uma gargalhada. - Já com esses pensamentos menino Silva Lobo?
Foi a vez de Pedro soltar uma gargalhada. Quais pensamentos? - Disse com a cara mais inocente do mundo. - Eu não estou a pensar em nada!
Lisa - Ainda bem que eu quero pedir-te uma coisa.
O que me queres pedir? - Disse admirado.
Lisa - Quero um beijo teu. - Parou por segundos a olhar para ele. - Beija-me com todo esse amor que eu sei que sentes por mim.
Desta vez olharam intensamente um para o outro.
Lisa - Abraça-me e beija-me!! - Ficou perdida a olhar para ele. - Agora já não é um pedido, mas sim uma ordem.
Pedro - Meu Deus, tu sabes tão bem como me tirar do sério!
Depois da conversa Kika e Miguel estavam a preparar-se para sair de casa.
Miguel tinha-a convencido a ir dar um passeio para ver se ela se distraía.
Kika lá acabou por concordar com ele. Mas tinha pedido uma coisa em troca, que ele a acompanhasse ao hospital mais tarde pois queria ver como Manuel estava.
Vicky e Gui estavam os dois sozinhos no talho. Os pais dele tinham saído pois precisavam de comprar umas coisas que faziam falta.
Tinham confiado nos dois para tomar conta do negócio.
Vicky - Estamos aqui os dois sozinhos… que responsabilidade!
Gui - É verdade, já viste bem aqui o Gui? Sou um autêntico empresário de sucesso.
Vicky riu. - Realmente Gui, o que tens mais de parecido é com um empresário de sucesso. - Resolveu entrar na brincadeira com ele.
Tens razão Vicky. - Disse ao mesmo tempo que ajeitava a camisa e o cabelo.
Toca no telefone. Gui foi atender.
Gui - Bom dia daqui fala do talho em que posso ajudar? - Encheu o peito cheio de vaidade.
Vicky olhou para ele embevecida.
Gui - Sim, claro que sim, tenho pés de porco!
Mal acabou de terminar a frase, ouviu-se uma gargalhada geral do outro lado da linha. Depois desligaram a chamada.
Vicky que apercebeu-se da partida chorou a rir.
Gui - Aqui o Gui viu logo que era uma partida e resolveu entrar na brincadeira.
Vicky - Pois, pois.
Gui - A sério, o Gui tem muito sentido de humor.
Vicky - Afinal o meu empresário de sucesso tem pés de porco.
Desta vez nem Gui resistiu. Riram os dois com a partida.
Mia permaneceu sentada. Encheu o peito de ar, como se tivesse a ganhar coragem para continuar. Ela tinha de resolver o assunto ou pelo menos tentar. Após o choque inicial das palavras de Manuel, Mia não se deu por vencida.
Mia - Eu amo-te!
Manuel não estava à espera e olhou para ela.
Manuel - Não acredito! - Disse friamente.
Mia olhou para ele desgostosa.
Mia - Mas devias de acreditar… nem tudo o que parece é!
Manuel - Não percebo Mia! A sério que não te percebo! - Falou mais alto do que devia. Começou a tossir sem parar. Mia ficou aflita, queria ajudá-lo , mas não sabia bem como o fazer.
Mia - Vou chamar o médico, volto já. - Dirigiu-se para a porta.
Manuel entre uma tossidela e outra lá conseguiu dizer a Mia que não era necessário. Como ele se acalmou mais Mia anuiu e voltou a sentar-se na cadeira ao seu lado.
Olhou pela janela. Estava perdida nos seus pensamentos. Voltou-se para ele e continuou.
Mia - Desde o primeiro dia que te vi só tenho feito loucuras.
Agarrou-lhe na mão e ao contrário do que estava à espera, Manuel não fez nenhum movimento para se desviar.
Esta ausência de movimento deu mais alento a continuar. - Loucuras… atrás de loucuras! Tu viras-te a minha vida de cabeça para baixo.
Durante uns segundos o único barulho que se ouviu foi o das máquinas a que Manuel estava ligado.
Mia - Eu não consigo fazer mais nada a não ser pensar em ti.
Manuel - Sinto muito…
Mia largou-lhe a mão. Mais um soco no estomâgo. - Pensou - Aguenta Mia, aguenta, a situação não está nada fácil - Pensou logo de seguida.
Mia aproximou-se da cama, com a sua mão tapou-lhe ligeiramente a boca.
Mia - Não digas isso, por favor!
Olharam um para o outro. Estavam a adorar tal proximidade.
Queria tanto abraçar-te para além do espaço e do tempo! Um daqueles abraços, em que os braços não são só pele e mãos, mas sim desejo! - Pensava Manuel.
Mia parece que lhe leu o pensamento foi aproximando-se mais dele, muito devagarinho numa atitude provocadora.
Tinha um único objectivo dar-lhe um beijo.
Os narizes já estavam colados um ao outro. Mia estava a uns escassos milímetros de alcançar o seu tesouro, o seu maior tesouro, muito melhor que jóias ou roupas.
A porta do quarto abriu-se. Ao ouvir o barulho, Mia desviou-se de Manuel. Olharam os dois para a entrada.
Continua
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