Depois de um momento de hesitação, dirigiu-se para ela calmamente , sem que os seus olhos deixassem os dela.
Quando já estava perto o suficiente para sentir pulsar o seu coração, abraçou-a fortemente.
Manuel - Mia… - disse muito baixinho.
Mia - Manuel…
Não havia palavras que descrevessem o que estavam a sentir.
Permaneceram abraçados durante algum tempo. Manuel afastou uma mecha do seu cabelo e beijou-a no pescoço. Passando a mão pelo cabelo dela, aproximou a boca tentadoramente do seu rosto, depois dos seus lábios.
Mia - Não Manuel… não faças isso… não podemos… disse pausadamente.
Manuel - Queres mesmo terminar?
Mia hesitou mas acabou por falar. - Tem de ser.
Manuel naquele momento não ouviu nada do que ela tinha dito.
Em vez disso beijou-a suavemente de principio, os seus lábios mal roçavam nos dela, depois beijou-a de novo agora com muito mais fervor.
Iria ser difícil para ela resistir por muito mais tempo.
Mia - Ok, será o nosso beijo de despedida.
Manuel - Isso mesmo o nosso beijo de despedida.
Beijaram-se com desejo.
Inconscientemente ela começou a responder aos avanços dele.
As suas mãos subiam e desciam lentamente pelos seus corpos.
Estava a ficar rendida aos seus encantos.
Mia começou a beijar Manuel no pescoço.
Mia - É o último beijo, o último, o último… - dizia cada vez que o beijava, não conseguia parar.
Manuel agarrou-a pelo traseiro fazendo-a elevar-se. Colocou-a depois ao seu colo.
Rodopiou com ela pelo quarto e sentou-a na cómoda.
Manuel lentamente, muito lentamente tirou a t-shirt.
Perante o olhar de Mia resolveu parar.
Manuel - Shiu… - Colocou um dedo sobre os seus lábios. - Já sei que não podemos. - disse
Mas como o desejo era maior que a vontade de parar, agarrou-a novamente e beijou-a. Estavam ofegantes depois de tamanho beijo.
Mia começou a desapertar-lhe o cinto das calças. Ele olhou para ela. Mia tinha os seus lábios ligeiramente abertos e os seus olhos nunca abandonaram os dele. De seguida desapertou-lhe os botões e com a ajuda dos pés empurrou as calças para o chão.
Manuel estava admirado com tal atitude.
Manuel - Pensei que não podiamos…
Desta vez foi Mia que colocou o dedo nos seus lábios. Shiu… É a última vez… é a nossa despedida.…
Manuel não suportou mais, baixou as suas cuecas, afastou as pernas de Mia e ali mesmo foram mais uma vez um do outro.
Fizeram amor intensamente, agarrando-se desesperadamente um ao outro.
O fervor que sentiam era diferente daquele que alguma vez haviam sentido quando fizeram amor antes.
Quando finalmente atingiram juntos o orgasmo, Mia atirou a cabeça para trás e gritou, não tentando abafar o som.
Deitaram-se na cama e permaneceram abraçados. Mia tocava-lhe suavemente, como se quisesse lembrar-se da sensação de tocar-lhe para sempre.
Algum tempo depois Mia acordou sozinha.
Sentou-se na cama e olhou para o exterior. Lá fora ainda estava noite escura. Devo de ter dormido pouco - pensou.
Olhou para o lado e lá estava a carta.
Começou a ler:
“No dia em que tu quiseres eu vou tomar conta de ti. Prometo que te irei cantar ao ouvido baixinho e que te afagarei o cabelo até que adormeças. Mas tens de prometer que terás paciência para as minhas inúmeras perspectivas. Vais descobrir em mim alguns defeitos e uma multiplicidade de indecisões. Prometo que teremos longas conversas pela noite dentro até que o sol nasça de novo e que quando acordares ter-me-ás sempre a teu lado. Tens de ser mais rápida que eu para que eu possa continuar a correr. De vez em quando terás de me contar uma história. Não pretendo conhecer a derradeira realidade, por isso terás de pintá-la para mim!
E o mais importante de tudo , promete-me que me continuarás a encantar!
Sim porque eu encantado devolver-te-ei um sorriso.
Queres casar comigo?
Ass. Manuel Guerreiro”
Mia levantou-se rapidamente com a carta na mão.
Manuel sim, eu aceito, eu aceito. - Pensava. - Só o queria encontrar para lhe dar a resposta. Foi à varanda, mas nem sinal de Manuel.
Deve de estar na casa de banho. - Pensou.
Com um passo apressado foi na sua direcção e pelo caminho pensou que era a mulher mais feliz do mundo, que ia casar com o homem que tanto amava.
Só tenho de lhe contar das ameaças do Moura. Mas os dois juntos vamos arranjar uma solução.
Estava tão feliz e foi com um sorriso de orelha a orelha que abriu a porta da casa de banho.
Automaticamente a sua cara mudou de expressão quando viu que ele não estava.
Onde estaria?
A fazer o quê?
Com quem?
Resolveu voltar para a cama e sentou-se.
Ele deve estar a chegar! Mas chegar de onde? - Os seus pensamentos estavam num turbilhão.
Lembrou-se de uma coisa e levantou-se com uma expressão de pânico. - Não pode ser, ele não pode ter feito isso! - dirigiu-se para o roupeiro.
Quando abriu a porta deixou-se cair de joelhos para o chão. As suas suspeitas estavam certas. Começou a chorar desalmadamente. No roupeiro não havia uma única roupa de Manuel.
Mia esteve a chorar até de manhã.
Estava um farrapo, tinha muito mal aspecto, mas pela primeira vez na vida não estava minimamente preocupada com isso.
Afinal o Manuel tinha saído da sua vida!
Continua
Última edição por camy em Qua Ago 19, 2009 1:35 am, editado 1 vez(es)
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