Manuel - Então?!
Sara - Nada ela não atendeu.
Manuel - Deve pensar que sou eu. - Disse muito desiludido.
Sara - Não desanimes. As coisas ainda são muito recentes.
Apertou a mão do irmão para lhe dar o seu apoio.
Manuel - E eu que não posso sair desta cama…
Sara - Dá-me o número de casa da Mia, assim ela deve de atender de certeza.
Manuel - Ok. - E ditou o número à Sara.
Mia ficou indecisa se deveria ler a carta ou não. Quando finalmente o ia fazer, Lino bateu à sua porta.
Lino - Menina Mia, telefone para si.
Mia - Quem é Lino?
Lino - A Sara, irmã do Manuel.
Mia - Ok, pode entrar.
Lino deu o telefone a Mia e saiu. Mia olhou para o telefone desconfiada, só agora se dera conta que podia ser novamente o Manuel. Cheia de coragem resolveu atender.
Mia - Sim… - Disse muito baixinho e ficou a escutar atentamente. Tinha o telefone ligeiramente afastado do ouvido.
Sara - Mia sou eu, já liguei várias vezes para o teu telemóvel mas tu nada.
Mia - Estava ocupada com visitas aqui em casa, nem dei pelo telemóvel tocar.
Sara - Não faz mal, que me querias?
Mia - Era para avisar que vos espero para o jantar às 20 horas.
Sara - Mas pensei que…
Mia - Que o quê Sara? - Fez uma pausa. - Já sabes de tudo certo?
Sara - Sim. - Timidamente.
Mia - Em relação a vocês nada mudou. Podem ficar em minha casa à vontade. Tenho todo o gosto nisso.
Sara - Não esperava outra coisa da tua parte. - Tinha uma voz sensibilizada.
Mia não sabia o que dizer. Gostava de Sara e o seu tom de voz tinha-a deixado bloqueada, sem reacção.
Mia - Cá vos espero às 20 horas. - Acabou por dizer.
Sara - Até lá. Beijinhos.
Mia - Para ti também. Sara?! - Disse de seguida e mais alto do que estava a falar anteriormente, para a chamar à atenção.
Sara ouviu o seu nome. Voltou a colocar o telefone no ouvido.
Sara - Sim, Mia?
Mia hesitou. Nada disse.
Sara - Mia?!
Mia - Como está… - ficou sem coragem de continuar.
Sara - O Manuel?
Ele que estava atento à conversa ainda o ficou mais. Sara olhou para ele.
Mia - Sim. - Disse entre dentes.
Sara - Queres mesmo saber? - Piscou o olho ao irmão. Estás preparada para isso?
Mia - Como assim?!
Sara - Infelizmente ele não está muito bem. Tem um problema no coração.
Mia - Não! Não acredito!
Sara - Sério. Sabes como se chama a doença de coração que ele tem? - Riu.
Mia - Não brinques Sara, ainda me dá uma coisinha má!
Sara - Chama-se Mia.
Manuel - EUUUUU AMOOOO-TEEEEEE! - Gritou a plenos pulmões.
Mia escutou as suas palavras e inevitavelmente o seu coração começou a bater mais rápido.
Sara - Mia, ainda estás ai? - Mas Mia nada disse.
Manuel - PEEERRRRDDDOOOAAA-MMMMEEEEE.
Sara - Mia fala diz alguma coisa. - Mas Mia não estava em si. Como desejava correr para aquele hospital, saltar para a sua cama e beijá-lo sem parar. Mas não conseguia apesar disso estava demasiado magoada para o perdoar.
Mia - Tchau Sara. - E desligou o telefone.
Sara - Até mais logo Mia. - Mas ela já não ouviu.
Quando Pedro se estava a arranjar para jantar fora com Lisa o seu telemóvel tocou.
Lisa que estava mais perto dele olhou para o visor.
Lisa - É o Tomás.
Pedro - Passa-me o telemóvel por favor.
Lisa - Como foi pedido com jeitinho até vou passar.
Pedro - Eu mais logo compenso-te melhor.
Lisa - É uma promessa?
Pedro - Não. É a realidade.
Lisa deu-lhe então o telemóvel.
Pedro - Tomás amigo, que bom ouvir-te por onde andas?
Tomás - Por ai. Sem destino certo.
Pedro - Pareces em baixo ou é impressão minha?
Tomás - Acertas-te.
Pedro - Posso ajudar?
Tomás - Só tu o podes fazer.
Pedro - Sou todo ouvidos.
Lisa à sua frente provocava-o. Estava em pé e com a perna apoiada em cima da cama a colocar creme. Olhava para ele constantemente.
Pedro sorria.
Tomás - Preciso de abrigo por uns dias.
Pedro - Claro que sim, sabes que podes vir cá para casa. Mas porquê?! Não estavas a viver com a professora Irene?
Tomás - Nem me fales nela.
Pedro sorriu.
Pedro - Eu avisei-te, que não tinhas pedalada para ela.
Tomás - E não tenho mesmo.
Pedro riu mais uma vez.
Tomás - Não gozes. A mulher é louca, quer sexo a toda a hora. Depois vai buscar aqueles instrumentos todos malucos…
Pedro agora não se estava a aguentar teve de soltar várias gargalhadas.
Pedro - Eu sabia, areia demais para o teu camião.
Tomás - Tentei sair de casa dela e a doida atou-me à cama.
Pedro - Que loucura! Uma mulher dessas é que eu queria. - De repente uma almofada voou na sua direcção acertando em cheia na cabeça.
Tomás - Vira essa boca para lá. Já te disse que ela é louca.
Pedro - Quero saber essa história toda. Podes vir aqui ter a casa. Eu e a Lisa vamos jantar fora, mas a empregada abre-te a porta.
Tomás - Obrigadão Pedro. Vou já para ai.
Pedro - Vê lá se ela não te está a seguir.
Tomás - Boa ideia Pedro, vou ter bastante cuidado.
Pedro desligou o telefonema a chorar a rir.
Lisa - Que foi?
Pedro - O Tomás não percebeu que eu estava a brincar com ele.
Lisa - Que queria ele?
Pedro - Durante o jantar eu conto-te agora preciso de fazer outra coisa.
Lisa - O que é?
Pedro - Isto. - E com um empurrão atirou-a para a cama. Sorriu e deitou-se em cima dela. Fixaram o olhar um no outro. Pedro agarrou-lhe uma mecha do cabelo.
Pedro - Quem é que estava a provocar quem?
Lisa - Não sei do que estás a falar! - Tentava fazer uma expressão séria.
Pedro puxou-lhe ligeiramente mais o cabelo. Depois deu-lhe um beijo ofegante no pescoço.
Pedro - De certeza?
Lisa só sorriu. Pedro levantou-se e estendeu-lhe a mão.
Pedro - Anda confia em mim.
Lisa - Até de olhos fechados.
Pedro - Boa ideia. Mantém-te assim.
Pedro aproximou-se mais dela. Ela tremeu. Um arrepio incontrolável, um suspiro vadio feito de surpresa e envolto em desejo. Lentamente rodou-a, sem que os seus corpos descolassem. Sentiram cada centímetro da sua pele numa apaixonada fricção. Os dois olhares encontraram-se e os seus sorrisos soltaram-se numa silenciosa gargalhada que fazia estremecer os corpos. Ela, nos bicos dos pés e sem dificuldade, desafiadora, deu-lhe um beijo rápido e seco. Ele sorriu-lhe e fechou demoradamente os olhos, inclinando para trás a cabeça. Pouco depois, sentiu os lábios dela contra o seu peito, em repetidos e pequenos beijos, e a sua língua provocando as suas zonas erógenas.
Olhou para baixo. Segurou-lhe delicadamente a cabeça entre as mãos e, carinhosamente, beijou-lhe a testa. Ela parou e trocaram cumplicidades no olhar. Lentamente, os seus lábios uniram-se. Uma, duas vezes... até as bocas se fundirem e as suas línguas se encontrarem numa húmida e confusa dança. Ele sussurrou-lhe ao ouvido: "Desejo-te." - E sugou-lhe discretamente o lóbulo.
A respiração acelerou. As mãos subiam e desciam pelos corpos, acompanhando o bailar das línguas e das cabeças que se opunham e inclinavam repetidamente. Sentou-a na mesa e puxou-a para si. Sentiu-a..., mas não avançou. Empurrou-lhe o corpo para trás ao mesmo tempo que lhe amparava as costas com uma mão, enquanto a ia beijando cada vez mais para baixo. Ela arqueou as costas e pousou as mãos na sua cabeça, emaranhando os seus dedos longos e finos nos cabelos, ao mesmo tempo que o seu quadris iniciava um movimento rítmico e descoordenado com a boca que a beijava. Subitamente, lançou os braços para o lado e apertou com força a borda da mesa. O seu corpo descreveu um arco impossível e um gemido junto com um pedido ecoou, sílaba a sílaba, num forte suspiro – "Quero-te agora!"
Desajeitadamente, ela puxou-o em frenesim. Ele levantou-se. Uniu-lhe as pernas ao alto e aproximando-se, penetrou-a... vagarosamente. Sentiram cada momento, enquanto os seus corpos se fundiam num delicado movimento contínuo.
Uniu os polegares perto do umbigo e puxou-a mais... e mais. Depois, deitou o seu tronco sobre o dela e fitou-a profundamente como se lhe explorasse a alma. Reparou como os seus olhos haviam ficado mais claros e a sua pele se tinha tornado mais bela. As suas mãos procuraram-se e os dedos entrelaçaram-se firmes e suavemente. Beijou-a enquanto a pele dos seus corpos colava e descolava.
Confusos, os seus corpos explodiam num turbilhão de sensações. Arrepios, calafrios e espasmos, secundados por um grito de prazer em uníssono, quase silencioso.
Depois, enquanto os seus corações ainda batiam acelerados, ele olhou-a e murmurou carinhosamente: Amo-te!, beijando-lhe os lábios secos e ofegantes. Ela devolveu-lhe o mesmo olhar, ainda a tentar apanhar o ritmo da respiração: Também te amo!. E à medida que os seus sorrisos se tornavam mais rasgados, ambos articularam: Muito!.
Continua
Seg maio 24, 2010 5:54 pm por Regina
» Justin Bieber - New photoshoot 2010 .
Seg maio 24, 2010 2:55 am por Justin Bieber (L)
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Seg maio 24, 2010 12:31 am por 99dark
» Parabééns Mégg!! :D
Seg maio 24, 2010 12:28 am por 99dark
» Presente!!! =D
Dom maio 23, 2010 9:38 pm por Rwforever
» nova historia --3 anos depois os camihos voltama cruzar-se...e agora?
Dom maio 23, 2010 8:14 pm por Liliana R
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Dom maio 23, 2010 1:11 pm por Justin Bieber (L)
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Qui maio 20, 2010 10:21 pm por J☮
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Qui maio 20, 2010 12:27 am por J☮