Já tinha acertado todos os pormenores com os responsáveis da peça na noite anterior.
Vicky é que não estava a gostar muito da situação. Desde essa altura que Gui não parava de falar sobre o assunto.
Estava a tornar-se demasiado repetitivo, nem os pais já o podiam ouvir.
Cada cliente que entrava no talho, Vicky e os pais de Gui trocavam um olhar de desespero. Ia começar tudo de novo. Gui tinha de contar a todos como se iria tornar num actor famoso.
Gui – Olá D. Maria, o que deseja hoje?
Vicky olhou para ele e começou a contar para si - 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10…
A D. Maria nem teve tempo de responder.
Gui – Já sabe que aqui o Gui vai fazer uma peça de teatro? E que vai contracenar com os melhores actores deste pais?
Vicky – Eu sabia, apenas 13 segundos até começares a falar da tua peça.
Gui olhou para ela danado com a brincadeira. Ela fez um sorriso malandro.
Vicky – Cada vez estás mais rápido. – Continuou a provocá-lo.
Gui – Nem vou ligar às tuas provocações.
Como a D. Maria ainda não tinha ouvido a história de Gui, este ficou todo contente e começou a relatar todos os factos, começando pelo telefonema que tinha recebido.
Vicky abanou a cabeça a rir.
Carlota ainda se encontrava no hospital à espera de uma oportunidade de contar toda a verdade a Manuel.
Lá dentro no quarto ainda se encontrava a Mia, a mãe de Manuel, a irmã e Natalie.
Mia – Vou ligar ao Lino para vir buscar as vossas malas, faço toda a questão que fiquem hospedadas em minha casa.
Mãe – Nem pensar Mia, não queremos dar trabalho, nós arranjamos um sítio para ficar.
Mia – Não aceito um não como resposta. Além disso em minha casa há imensos quartos disponíveis.
Sara – A sério Mia não queremos mesmo incomodar.
Mia – Não incomodam nada, eu vou adorar.
Fez um sorriso sincero e olhou para todas.
Mia – Então?!
Manuel – Mãe é melhor aceitares a Mia não vai desistir assim tão facilmente.
Mia – Isso é verdade.
Mãe – Sendo assim não tenho escolha, eu aceito.
Sara abraçou Mia. Gostou dela desde o primeiro segundo que a viu. Sentiu que entre as duas se iria formar uma amizade para a vida, independentemente do percurso que cada uma venha a percorrer.
Assim que acabaram a visita à instituição saíram para o seu exterior.
Elsa – Nem imaginam como me sinto! Estou tão feliz por ir ajudar estas crianças! – A felicidade estava estampada na sua cara.
Lisa – Eu sabia que ias gostar e a pessoa responsável pela instituição é uma querida e acima de tudo muito humana.
Pedro – Deu para perceber, ela falou destas crianças com um orgulho no olhar.
Marco agarrou Elsa pela cintura.
Marco – Estou mesmo feliz de te ver assim.
Elsa deu-lhe um beijo na bochecha.
Lisa parou de repente.
Lisa – Eu a pensar que ele se tinha cansado de esperar e tinha ido embora, mas lá está ele. – Apontou para o cão.
Pedro – Decididamente tens ali um protector.
Lisa – Acho que vou ter de lhe colocar um nome.
Marco – Boa ideia.
Pedro – Que me dizes a Bobi?
Começaram todos a rir.
Marco – Bobi?! Esse nome não se adequa a ele. Ele é tão grande. Bobi é mais nome de cão pequenino.
Lisa – Já sei que nome lhe dar…
Elsa – Então diz.
Lisa – Dino…
Marco, Elsa e Pedro – Dino?!! – Soltaram uma gargalhada.
Lisa – Sim, Dino de dinossauro! Já viram bem o tamanho dele?
Pedro – Lá grande é ele.
Elsa – A Lisa é que sabe, afinal o cão persegue-a por todo o lado.
Marco – Que tal irmos almoçar fora? Podíamos comemorar a realização do sonho da Elsa, que me dizem?
Lisa – Muito bem pensado.
Pedro – Vamos então.
Carlota estava a ficar desesperada com a espera. Já tinha passado imenso tempo desde que a mãe e a irmã de Manuel tinham chegado. E nenhuma das pessoas ainda tinha saído daquele quarto.
Estava sentada a olhar para o vazio, apareceu-lhe na memória o dia em que a irmã tinha sido humilhada pelo Jaime.
Depois de terem deixado a Igreja a irmã tinha chorado horrores, sentia-se humilhada, frustrada e além de tudo furiosa. O seu plano de casar com um milionário não tinha dado certo.
Naquela noite tinha prometido vingança a todos eles!
Mas a ideia tinha-lhe passado poucos dias depois, quando começou um novo relacionamento. Desta vez parecia ter-se apaixonado de verdade. Andava nas nuvens.
Carlota sorriu pela irmã. Só ela não conseguia tirar Manuel do pensamento…
Lembrou-se logo de seguida da Mia e do estalo que ela lhe tinha dado.
- Pode não ser agora, pode não ser hoje, amanhã, ou depois de amanhã, mas tu vais pagar-me, lá isso vais, Mia Rossi! – Disse em voz baixa. – O Manuel ainda vai voltar para mim!
Carlota – O Lino?! Só me faltava mais este!
Sentou-se mais para trás na cadeira e suspirou de aborrecimento.
Finalmente chegaram ao restaurante. Escolheram uma mesa no exterior. Desde a instituição que Dino os seguia sempre a abanar a cauda. Assim que escolheram a mesa, o cão deitou-se um pouco afastado deles, mas da maneira em que se posicionou conseguia ver Lisa perfeitamente.
Pedro – Lisa, o Gabriel ligou-me e disse que temos mais uma semana antes de começar a digressão.
Lisa – E o Manuel?
Pedro – Esperemos que esteja recuperado nessa altura, senão ficamos sem digressão.
Elsa – Isso não pode acontecer.
Lisa – Pois não, o Manuel tem de ficar bom.
Elsa – Já viram quem vem ali do lado esquerdo? - Disse muito admirada.
Marco – Quem?!
Elsa – A Patrícia.
Pedro – É preciso ter azar, com tanto restaurante tínhamos logo de escolher este.
Como o restaurante estava cheio Patrícia nem deu pela presença deles.
Assim que chegou à porta do restaurante olhou para o relógio. Depois parou como se tivesse à espera de alguém.
Marco – Nem reparou em nós.
Lisa – Ainda bem.
Agora foi a vez de Pedro encontrar alguém conhecido.
Pedro – Eu não acredito outra vez aquele gajo!!!
Olharam todos para verem quem era.
Ninguém reparou mas nesse momento Dino levantou-se e ficou com o pêlo todo eriçado. Apresentava um olhar certeiro na sua direcção e numa posição de ataque.
Lisa – O Simão… - Engoliu em seco. – Escorregou na cadeira para ficar mais baixa e não dar tanto nas vistas.
Mas Simão não estava para ali voltado. Sorriu e dirigiu-se para Patrícia. Deu-lhe um beijo na cara e depois um abraço apertado.
Pedro – Estão a ver o mesmo que eu?! - Disse muito confuso.
Lisa – Sim…
Elsa – Não estou a perceber nada!
Marco – Não deve ser mesmo para perceber.
De mãos dadas entraram os dois no restaurante.
Na parte exterior Lisa, Pedro, Elsa e Marco estavam de boca aberta.
Continua
Seg maio 24, 2010 5:54 pm por Regina
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Seg maio 24, 2010 2:55 am por Justin Bieber (L)
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Dom maio 23, 2010 9:38 pm por Rwforever
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