Lisa e Pedro juntaram-se aos amigos.
Resolveram ir almoçar fora e depois de o fazerem iam para o hospital ver como Manuel estava.
Escolheram um restaurante mesmo no centro da Vila. O restaurante era muito recente e tinha uma esplanada espectacular.
Lisa levantou-se para ir à casa de banho.
- Simão! – Exclamou Lisa muito surpreendida.
Simão – Olá Lisa! Por aqui…
Lisa – É verdade, viemos almoçar.
Apontou para o grupo que falava animadamente na mesa. Simão olhou para eles.
Lisa – Como está o teu filho?
Simão rodou agora a cabeça em direcção de Lisa. – Melhor, já acabou o tratamento e podemos regressar.
- Fico super feliz por ele. – Disse Lisa.
Simão – Obrigado. Depois olhou novamente para o grupo. – Mal nos temos falado ultimamente. – Acabou por dizer.
Lisa – É verdade. – Na sua voz detectava-se um certo receio, com o que se poderia vir a falar.
Simão – Podemos sentar-nos? Preciso tanto de falar contigo!
- Não sei. Começou Lisa. – Acho que agora não dá mesmo, estão todos à minha espera.
Simão – Oh! Não faz mal, eu compreendo. Podemos falar amanhã, então? Talvez possamos jantar juntos?
Lisa pestanejou e manteve os olhos cerados por uns momentos. - Odeio ter de fazer isto. – Pensou . – Odeio, Odeio, Odeio.
Tenho muita pena. - disse – Mas não posso, tenho outros planos.
Simão parecia que estava a adivinhar. – Com o Pedro? – Perguntou
Ela assentiu com a cabeça.
Simão – Quer dizer que o nosso namoro acabou?
A expressão que Lisa fez foi a resposta suficiente à sua pergunta.
Simão – Mas cometi algum erro?
Lisa – Não. – Protestou – Não é nada disso.
– Então é o quê?! – Disse mais alterado.
Lisa hesitou não estava a gostar do rumo que a conversa estava a levar. – Na verdade não tem nada a ver contigo. A minha história com o Pedro… Bom nem sei bem como te explicar… O que mais é preciso dizer?
Simão ficou a vê-la lutar para encontrar as palavras certas.
Simão – Estes dias em que estive ausente devem ter sido muito excitantes, não?
Lisa – Ouve, eu lamento muito…
Simão – Lamentas o quê?! Teres-me atraiçoado mal virei as costas? Por me teres usado para fazer ciúmes ao Pedro?
Lisa – O que é que estás para aí a dizer?!
Simão ignorou-a cada vez mais furioso. – Porque é que estás a pôr fim à nossa relação? Não posso deixar de pensar que planeaste cada pormenor desta situação.
Aquela sua explosão fora tão inesperada que as palavras lhe saíram da boca antes que ela pudesse pensar em conter-se. – És uma besta, um parvalhão!
Simão olhou para ela durante algum tempo. De súbito, o ar de fúria deu lugar a uma expressão de dor.
Isto não é justo. – Disse em voz baixa, e suplicou: - Por favor, só pretendo falar uns minutos contigo, pode ser?
Quando Lisa olhou, ficou espantada por ver os olhos dele a encherem-se de lágrimas.
Lisa – Desculpa, mas não. Acho que é melhor ficarmos por aqui… Voltou-se para ir na direcção da mesa.
De súbito, ele agarrou-a no braço para evitar que ela se fosse embora.
- Lisa! Espera! Desculpa. Por favor… tenho absoluta necessidade de falar contigo.
No futuro sempre que aquele momento lhe viesse à memória, recordaria com espanto a velocidade com que Pedro actuou. Sem saber bem de onde ele apareceu, lançou-se em voo para cima dele e começou a dar-lhe murros.
Lisa gritou: - Pedro!
Simão estava deitado no chão. Pedro estava sentado em cima dele sempre a dar-lhe murros, esquerda, direita, esquerda, direita…
Os amigos agarraram Pedro e puxaram-no para longe de Simão.
- Peço desculpa. - disse Simão olhando para Lisa. – Não devia ter-te pressionado. Foi uma asneira da minha parte.
Virou-se para Pedro. – Não volta a acontecer prometo!
Levantou-se com alguma dificuldade pois estava meio zonzo. As mãos agarravam a cara. Havia sangue por todo o lado, o mais certo era Pedro ter-lhe partido o nariz.
Afastou-se sem olhar para trás.
Lisa correu a abraçar Pedro.
Mia e Manuel ficaram petrificados a olhar para a pessoa que tinha aberto a porta.
Mia congelou, era a última pessoa que queria ver neste momento. Tentava a todo o custo perceber algo, de uma explicação, de um sentido para a sua visita.
– Bom dia! – Disse com a voz mais falsa do mundo.
Nenhum dos dois respondeu, ainda estavam a tentar recuperar do choque.
– Soube o que lhe aconteceu Manuel Guerreiro e fiquei muito preocupado. Por isso resolvi cá vir vê-lo.
Manuel – Não era preciso. – Manuel tentou fazer uma voz mais forte do que o estado fraco em que se encontrava.
- Era sim, sabe que sempre me preocupei consigo.
Mesmo a muito custo Manuel foi obrigado a soltar uma gargalhada. Mia olhava em pânico ora para um ora para outro. Não teve coragem de pronunciar nenhuma palavra.
Manuel – Quero que saia!
- Mas que indelicado da sua parte Manuel Guerreiro. Assim é que agradece a minha visita?
Manuel – Saia agora! – Disse mais furioso
- Venho eu fazer uma boa acção, visitar um doente coitadinho… - Olhou para ele duma maneira provocatória. - Que está deitado numa cama sem se conseguir mexer…
Foi a gota de água, Mia não aguentou ouvir mais nada.
Sentia-se que nem uma bomba prestes a explodir.
Mia – Fora daqui, já! – Gritou
Continua
Resolveram ir almoçar fora e depois de o fazerem iam para o hospital ver como Manuel estava.
Escolheram um restaurante mesmo no centro da Vila. O restaurante era muito recente e tinha uma esplanada espectacular.
Lisa levantou-se para ir à casa de banho.
- Simão! – Exclamou Lisa muito surpreendida.
Simão – Olá Lisa! Por aqui…
Lisa – É verdade, viemos almoçar.
Apontou para o grupo que falava animadamente na mesa. Simão olhou para eles.
Lisa – Como está o teu filho?
Simão rodou agora a cabeça em direcção de Lisa. – Melhor, já acabou o tratamento e podemos regressar.
- Fico super feliz por ele. – Disse Lisa.
Simão – Obrigado. Depois olhou novamente para o grupo. – Mal nos temos falado ultimamente. – Acabou por dizer.
Lisa – É verdade. – Na sua voz detectava-se um certo receio, com o que se poderia vir a falar.
Simão – Podemos sentar-nos? Preciso tanto de falar contigo!
- Não sei. Começou Lisa. – Acho que agora não dá mesmo, estão todos à minha espera.
Simão – Oh! Não faz mal, eu compreendo. Podemos falar amanhã, então? Talvez possamos jantar juntos?
Lisa pestanejou e manteve os olhos cerados por uns momentos. - Odeio ter de fazer isto. – Pensou . – Odeio, Odeio, Odeio.
Tenho muita pena. - disse – Mas não posso, tenho outros planos.
Simão parecia que estava a adivinhar. – Com o Pedro? – Perguntou
Ela assentiu com a cabeça.
Simão – Quer dizer que o nosso namoro acabou?
A expressão que Lisa fez foi a resposta suficiente à sua pergunta.
Simão – Mas cometi algum erro?
Lisa – Não. – Protestou – Não é nada disso.
– Então é o quê?! – Disse mais alterado.
Lisa hesitou não estava a gostar do rumo que a conversa estava a levar. – Na verdade não tem nada a ver contigo. A minha história com o Pedro… Bom nem sei bem como te explicar… O que mais é preciso dizer?
Simão ficou a vê-la lutar para encontrar as palavras certas.
Simão – Estes dias em que estive ausente devem ter sido muito excitantes, não?
Lisa – Ouve, eu lamento muito…
Simão – Lamentas o quê?! Teres-me atraiçoado mal virei as costas? Por me teres usado para fazer ciúmes ao Pedro?
Lisa – O que é que estás para aí a dizer?!
Simão ignorou-a cada vez mais furioso. – Porque é que estás a pôr fim à nossa relação? Não posso deixar de pensar que planeaste cada pormenor desta situação.
Aquela sua explosão fora tão inesperada que as palavras lhe saíram da boca antes que ela pudesse pensar em conter-se. – És uma besta, um parvalhão!
Simão olhou para ela durante algum tempo. De súbito, o ar de fúria deu lugar a uma expressão de dor.
Isto não é justo. – Disse em voz baixa, e suplicou: - Por favor, só pretendo falar uns minutos contigo, pode ser?
Quando Lisa olhou, ficou espantada por ver os olhos dele a encherem-se de lágrimas.
Lisa – Desculpa, mas não. Acho que é melhor ficarmos por aqui… Voltou-se para ir na direcção da mesa.
De súbito, ele agarrou-a no braço para evitar que ela se fosse embora.
- Lisa! Espera! Desculpa. Por favor… tenho absoluta necessidade de falar contigo.
No futuro sempre que aquele momento lhe viesse à memória, recordaria com espanto a velocidade com que Pedro actuou. Sem saber bem de onde ele apareceu, lançou-se em voo para cima dele e começou a dar-lhe murros.
Lisa gritou: - Pedro!
Simão estava deitado no chão. Pedro estava sentado em cima dele sempre a dar-lhe murros, esquerda, direita, esquerda, direita…
Os amigos agarraram Pedro e puxaram-no para longe de Simão.
- Peço desculpa. - disse Simão olhando para Lisa. – Não devia ter-te pressionado. Foi uma asneira da minha parte.
Virou-se para Pedro. – Não volta a acontecer prometo!
Levantou-se com alguma dificuldade pois estava meio zonzo. As mãos agarravam a cara. Havia sangue por todo o lado, o mais certo era Pedro ter-lhe partido o nariz.
Afastou-se sem olhar para trás.
Lisa correu a abraçar Pedro.
Mia e Manuel ficaram petrificados a olhar para a pessoa que tinha aberto a porta.
Mia congelou, era a última pessoa que queria ver neste momento. Tentava a todo o custo perceber algo, de uma explicação, de um sentido para a sua visita.
– Bom dia! – Disse com a voz mais falsa do mundo.
Nenhum dos dois respondeu, ainda estavam a tentar recuperar do choque.
– Soube o que lhe aconteceu Manuel Guerreiro e fiquei muito preocupado. Por isso resolvi cá vir vê-lo.
Manuel – Não era preciso. – Manuel tentou fazer uma voz mais forte do que o estado fraco em que se encontrava.
- Era sim, sabe que sempre me preocupei consigo.
Mesmo a muito custo Manuel foi obrigado a soltar uma gargalhada. Mia olhava em pânico ora para um ora para outro. Não teve coragem de pronunciar nenhuma palavra.
Manuel – Quero que saia!
- Mas que indelicado da sua parte Manuel Guerreiro. Assim é que agradece a minha visita?
Manuel – Saia agora! – Disse mais furioso
- Venho eu fazer uma boa acção, visitar um doente coitadinho… - Olhou para ele duma maneira provocatória. - Que está deitado numa cama sem se conseguir mexer…
Foi a gota de água, Mia não aguentou ouvir mais nada.
Sentia-se que nem uma bomba prestes a explodir.
Mia – Fora daqui, já! – Gritou
Continua
, temos de esperar para saber quem é, já agora, ja leste a minha ultima continuação?!
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