Lisa - Pedro! Pedro! Onde andas? - Olhava de um lado para o outro.
Pedro apareceu vindo da cozinha.
Pedro - Estou aqui Lisa…
Nem teve tempo de dizer mais nada, assim que o viu, Lisa correu na sua direcção e abraçou-o com imensa força.
- Estavas assim com tantas saudades minhas?! - Perguntou Pedro com um olhar desconfiado.
Lisa - Muitas… Mas será que o devia de admitir perante ti?
Pedro desviou-a ligeiramente para trás para a olhar nos olhos.
Pedro - Porque dizes isso?
Lisa - Porque vais ficar muito convencido. - Começou a rir-se.
Pedro - Não fico nada.
Lisa - É como se precisasse de me alimentar da tua presença, do teu sorriso…
Pedro - Lisa, que lamechas estás hoje!
Lisa afastou-se dele e começou a andar aborrecida.
Lisa - Não se pode fazer um elogio, eu sabia, mais valia estar calada.
Pedro foi atrás dela e agarrou-a pela cintura.
Pedro - Anda cá princesa… Encostou a cabeça ao seu ombro. Cheirou-lhe os cabelos e com o braço que estava desocupado afastou-lhe o cabelo da orelha. Começou a sussurrar ao seu ouvido.
Pedro - Eu hoje quero gritar… gritar bem alto o meu amor por ti. Quero ser louco, e correr na areia gritando ao vento o quanto és importante para mim…
Lisa fechou os olhos, ao mesmo tempo que inclinou a cabeça para se encostar mais à boca de Pedro. Ele deu-lhe um beijo fugaz no pescoço e continuou.
Pedro - Vamos os dois correr junto ao mar, nesta madrugada que se avizinha… Vamos gritar os dois e deixar que a lua nos ouça e testemunhe todo o nosso amor, toda a nossa verdade, toda a nossa paixão!
Depois lentamente rodou Lisa até ela ficar frente a frente consigo.
Pedro - Eu também sei ser lamechas e adoro quando tu o és!
Lisa - Mas…
Pedro - Não me deixas-te terminar… como sempre foste impulsiva. - Lisa olhou para ele. Pedro agarrou-a pelo queixo.
Pedro - Ser lamechas é bom, é sinal que há Amor!
Lisa - Amo-te!
Pedro - Eu amo-te muito mais!
Trocaram um beijo apaixonado.
Elsa - Bom dia, aos dois apaixonados.
Marco - Isso é que é saudades.
Lisa e Pedro pararam de se beijar mas permaneceram abraçados.
Lisa - Bom dia, aos dois. - Estava a sorrir.
Dirigiram-se todos para a sala para tomar o pequeno almoço.
Sentaram-se.
Elsa - Ontem nem te disse Lisa mas decidi que quero me inscrever como voluntária numa associação de crianças.
Lisa - Fazes muito bem Elsa. E por acaso sei de uma que vais adorar.
Elsa - Sério?! Onde fica?
Lisa - A uns metros daqui. Queres que te leve lá?
Elsa - Claro que sim, adorava. Pode ser hoje? - O sorriso iluminava toda a sua face.
Lisa - Por mim pode ser. - Virou-se para Pedro. - Não te importas?
Pedro - Claro que não. Até gostava de ir se não se importarem.
Marco - Então está feito. A seguir ao pequeno almoço ai vamos nós.
Carlota estava ainda no corredor do hospital. Mais uma vez como tem sido hábito agarrou no telemóvel e marcou um número.
Teve de esperar um pouco, pois desta vez a chamada não foi atendida logo à primeira.
Carlota - Olá, houve mudança de planos, não cheguei a contar nada ao Manuel.
Do outro lado uma voz masculina respondeu.
??? - Porquê?! O que se passou?!
Carlota - Calma, não tive a culpa…
??? - É sempre a mesma coisa Carlota, nunca fazes nada bem. - Pelo tom de voz percebia-se que estava furioso.
Carlota - Apareceu a mãe e a irmã do Manuel.
??? - Como assim?! Como arranjaram dinheiro para vir?!
Carlota - Isso não sei. Mas que elas estão naquele quarto estão. O mais certo foi a Mia ter pago a viagem.
??? - Nisso deves de ter razão.
Carlota - Assim que entraram eu saí do quarto. Não sabia de devia de contar a história à frente delas ou não.
??? - Fizeste bem. Não quero mais pessoas envolvidas no assunto.
Carlota - Afinal ainda faço alguma coisa de jeito.
??? - Poupa-me Carlota! Quero que arranjes maneira de apanhar o Manuel sozinho para lhe contares sobre o pai dele.
Carlota - Ok, vou ficar por aqui e quando houver oportunidade é o que vou fazer.
??? - Tem cuidado para ninguém te ver.
Carlota - Vou dar o meu melhor.
??? - O teu melhor é muito pouco… mas desta vez vê se não falhas.
Não disse mais nada e desligou o telefone brutamente.
Carlota - Que grande bruto… - Disse olhando para o telemóvel.
Depois sentou-se um pouco afastada para poder controlar as entradas e as saidas sem ser notada.
A mãe de Manuel estava bastante preocupada com o filho.
Tinha o rosto fechado e um olhar fixo e pensativo.
Olhava para o filho e pensava no estado em que ele se encontrava.
A Sara apesar de tudo estava aparentemente mais calma do que a mãe.
Sara - Sim senhora mano, tens uma namorada muito bonita.
Mia sacudiu ligeiramente os cabelos e sorriu.
Mia - Obrigado Sara, mas assim fico sem jeito.
Mia - Tu Mia até parece, adoras um elogio! - Começou a rir.
Mia olhou para Manuel.
Mia - Isso era antigamente, agora devido a ti mudei um pouco.
Manuel puxou a mão dela para si.
Manuel - Isso é verdade. Mas eu gosto de ti de qualquer maneira.
Mia inclinou-se e beijou-lhe a mão.
Natalie - Olá!
Mia olhou para a porta e por momentos pensou que se tratasse de um fantasma. - Só faltava mais esta! - Pensou com os seus botões.
Mãe - A Natalie veio connosco, ficou muito preocupada contigo…
Mia e Natalie trocaram um olhar entre si. Natalie sorriu para ela.
Natalie - Olá Mia, espero que não te importes que eu tenha vindo.
Mia - Claro que não. - Fez um pequeno sorriso para ela. Depois mudou logo instantaneamente para uma expressão séria - Devia ter dito que me importava sim com a sua presença, mas não tive coragem de o fazer. Além disso o que ia pensar a mãe de Manuel com esta minha atitude?
Perdida nos seus pensamentos nem se apercebeu que Natalie já se encontrava sentada perto de Manuel e falava com ele.
- Quem me mandou a mim escolher logo um homem muito solicitado pelo sexo feminino? - Pensou Mia. - Mas ele só me ama a mim disso eu tenho a certeza. - Com este pensamento sentiu-se genuinamente feliz e reconfortada.
Depois de terem tomado o pequeno almoço Lisa, Pedro, Elsa e Marco, sairam de casa. Quando chegaram ao portão Lisa deu um salto para trás.
Pedro assustou-se com tal reacção.
Pedro - Que foi Lisa?!
Lisa - Estão a ver aquele cão? - Apontou para ele.
Elsa - Sim.
Marco - Mas que tem o cão?
Lisa contou então o que tinha acontecido depois de ter encontrado o cão à porta de sua casa.
Os três olharam admirados para ela e depois para o cão.
Marco - Se calhar gostou de ti.
Pedro - É estranho.
Lisa - Também acho.
Elsa - Ele neste momento não está a prestar-nos atenção.
Lisa - Então vamos aproveitar para irmos andando.
Os quatro seguiram caminho.
Lisa estava desconfiada com a atitude do cão e voltou-se para trás para ter a certeza que ele não a seguia.
Lisa - Eu não acredito. - Disse enquanto seguia o seu percurso.
Pedro - O que foi agora?
Lisa - Olhem para trás.
Elsa - O cão vem a seguir-nos.
Continua
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