Lisa - Morrer Mia?! Não digas isso! Bate nessa boca!
Mia - Realmente fui longe demais. A sério eu não lhe quero mal nenhum, apenas não o quero mais para mim, para meu namorado percebes?
Lisa - Sinceramente? - Lisa olhou para ela e Mia acenou que sim com a cabeça.
Lisa - Como deves calcular não acredito em uma única palavra tua.
Mia - Desta vez podes acreditar. - Tinha um tom de voz convicto. - Ele magoou-me muito ao duvidar de mim, do meu amor.
Lisa - Os homens são assim Mia, muito fáceis de enganar.
Mia olhou para ela desconfiada.
Mia - Não estou a perceber…
Lisa - Bastou a Carlota aparecer e dizer duas ou três coisas que ele acreditou logo nela.
Mia - Infelizmente para ele.
Lisa - Pensa bem Mia, estás a falar a quente…
Mia - Já pensei o que tinha a pensar, nem que ele me aparecesse montado num cavalo branco eu voltava para ele.
Lisa - Gostei da ideia do cavalo branco.
Mia - A ideia do cavalo branco é fantástica não é? - Por momentos tinha recuperado o seu ar de menina sonhadora, de princesa num conto de fadas. - Sempre imaginei uma cena dessas na minha vida.
Lisa - Quem sabe Mia, a esperança é a última a morrer.
Mia - Bem Lisa já chegamos.
Lisa - É verdade.
Mia - Queres entrar um pouco?
Lisa - Não Mia obrigado, quero ver como ficou o destruidor de corações.
Mia - Não queres que o Lino te leve?
Lisa - Não Mia adoro andar a pé, além disso tenho a companhia do meu Dino.
Assim que o chamou o cão aproximou-se dela sem hesitar.
Lisa - Estás a ver ele até gosta do nome que lhe dei.
Mia - Só tu para colocar Dino a um cão.
Lisa - Achei o máximo pois ele é enorme e faz-me lembrar um Dinossauro.
Mia - Dino até lha assenta bem.
Lisa - Bem vou andando.
Mia chegou-se para mais perto de Lisa e abraçou-a.
Mia - Ainda bem que estavas lá, nunca me vou esquecer.
Lisa ficou sem jeito com as palavras de Mia e nada disse.
Depois disse-lhe adeus e partiu.
Depois de entrar na casa alugado Simão dirigiu-se para um dos quartos. Tinha pintado as paredes todas de preto e tinha tapado as janelas de modo a evitar entrar qualquer tipo de luz.
O seu equipamento de fotografia estava a um canto em cima da mesa, quatro máquinas, várias objectivas e vários rolos.
Dirigiu-se à mesa onde costumava relevar os negativos e pegou num monte de fotografias de Lisa que tinham sido tiradas durante o tempo em que estiveram juntos.
Foi passando as fotos uma a uma e de vez enquando parava a apreciar algum detalhe que lhe chamava mais a atenção.
Agora sabia muitos pormenores acerca da Lisa Scott. O pai estava separado da mãe e vivia em no estrangeiro. A mãe tinha finalmente refeito a sua vida com o Afonso Rossi e andava em lua de mel por esse mundo fora.
Depois de investigar Pedro também tinha várias informações a seu respeito, tinha sido fácil afinal ele era filho do presidente da Câmara.
Depois lembrou-se do seu pai. Tinha morrido uns anos antes, a sua morte tinha sido considerada um acidente devido ao estado de embriaguês em que se encontrava.
O funeral tinha sido seguido por meia dúzia de pessoas. Ele tinha desempenhado bem o seu papel de filho sofrido.
Porém no outro dia, sem ninguém dar por isso, voltou até junto da sepultura e deixou-se ficar a olhar para a terra recentemente remexida.
E cuspiu-lhe em cima.
No quarto escuro pregou uma das fotos na parede.
Perdoou o que ela lhe tinha feito. Ficou a olhar a fotografia. Como era possível não lhe perdoar?
No hospital a mãe de Manuel abanava o filho com movimentos rápidos.
Mãe - Manuel fala comigo! Não gosto dessas brincadeiras!
Olhou para a porta.
Mãe - Sara porque demoras tanto com esse médico?!
Manuel continuava a olhar para o tecto sem dizer nada.
Mãe - Queres matar a tua mãe do coração?!
Manuel por fim deu sinais de vida. Uma lágrima escorria-lhe pelo rosto.
Mãe - Porque choras filho? Dói-te alguma coisa?
Manuel - O coração.
Mãe - Oh, meu Deus será um ataque cardíaco? - Sentiu uma agonia sem fim. - Sara, onde andas tu? - Olhando novamente para a porta.
Manuel - Calma mãe, o meu coração dói mas é de Amor. A Mia nunca me vai perdoar.
Mãe - Estavas a brincar com a tua pobre mãe? A mim é que me dá um ataque cardíaco. - Colocou a mão no peito. O seu coração batia descontroladamente.
Manuel - Desculpe. - Fez uma pausa. - Mas quando me apercebi da burrada que fiz em relação à Mia, comecei a pensar que ela nunca me vai perdoar.
E se assim for o melhor mesmo é morrer de vez! - Disse entre soluços. - Sem ela pouco sobrará de mim! Eu não quero morrer de Amor, isso eu não quero! - Chorava ainda mais.
Mãe - Não digas parvoíces!
Manuel - A sério mãe, sem a sua luz a minha vida fica às escuras!
A mãe olhou para ele e sentou-se para o ouvir falar, sabia que neste momento era o que ele mais queria, ser escutado por alguém.
Manuel - Aqueles olhos azuis cor de anil, da cor do mar, que tanto me fazem amar, são duas jóias preciosas, dois diamantes que irradiam luz, meiguice, doçura e sensibilidade de uma menina-mulher que tanto me fascinam… Sem ela não sou nada, sou vazio, uma coisa vaga… - Calou-se por momentos, estava perdido nos seus pensamentos. A mãe manteve-se calada à espera que ele falasse de novo.
Manuel - Mãe eu preciso de a ver, de falar com ela! É urgente! - Agarrou a mão da mãe e suplicou com um olhar triste.
Continua
Mia - Realmente fui longe demais. A sério eu não lhe quero mal nenhum, apenas não o quero mais para mim, para meu namorado percebes?
Lisa - Sinceramente? - Lisa olhou para ela e Mia acenou que sim com a cabeça.
Lisa - Como deves calcular não acredito em uma única palavra tua.
Mia - Desta vez podes acreditar. - Tinha um tom de voz convicto. - Ele magoou-me muito ao duvidar de mim, do meu amor.
Lisa - Os homens são assim Mia, muito fáceis de enganar.
Mia olhou para ela desconfiada.
Mia - Não estou a perceber…
Lisa - Bastou a Carlota aparecer e dizer duas ou três coisas que ele acreditou logo nela.
Mia - Infelizmente para ele.
Lisa - Pensa bem Mia, estás a falar a quente…
Mia - Já pensei o que tinha a pensar, nem que ele me aparecesse montado num cavalo branco eu voltava para ele.
Lisa - Gostei da ideia do cavalo branco.
Mia - A ideia do cavalo branco é fantástica não é? - Por momentos tinha recuperado o seu ar de menina sonhadora, de princesa num conto de fadas. - Sempre imaginei uma cena dessas na minha vida.
Lisa - Quem sabe Mia, a esperança é a última a morrer.
Mia - Bem Lisa já chegamos.
Lisa - É verdade.
Mia - Queres entrar um pouco?
Lisa - Não Mia obrigado, quero ver como ficou o destruidor de corações.
Mia - Não queres que o Lino te leve?
Lisa - Não Mia adoro andar a pé, além disso tenho a companhia do meu Dino.
Assim que o chamou o cão aproximou-se dela sem hesitar.
Lisa - Estás a ver ele até gosta do nome que lhe dei.
Mia - Só tu para colocar Dino a um cão.
Lisa - Achei o máximo pois ele é enorme e faz-me lembrar um Dinossauro.
Mia - Dino até lha assenta bem.
Lisa - Bem vou andando.
Mia chegou-se para mais perto de Lisa e abraçou-a.
Mia - Ainda bem que estavas lá, nunca me vou esquecer.
Lisa ficou sem jeito com as palavras de Mia e nada disse.
Depois disse-lhe adeus e partiu.
Depois de entrar na casa alugado Simão dirigiu-se para um dos quartos. Tinha pintado as paredes todas de preto e tinha tapado as janelas de modo a evitar entrar qualquer tipo de luz.
O seu equipamento de fotografia estava a um canto em cima da mesa, quatro máquinas, várias objectivas e vários rolos.
Dirigiu-se à mesa onde costumava relevar os negativos e pegou num monte de fotografias de Lisa que tinham sido tiradas durante o tempo em que estiveram juntos.
Foi passando as fotos uma a uma e de vez enquando parava a apreciar algum detalhe que lhe chamava mais a atenção.
Agora sabia muitos pormenores acerca da Lisa Scott. O pai estava separado da mãe e vivia em no estrangeiro. A mãe tinha finalmente refeito a sua vida com o Afonso Rossi e andava em lua de mel por esse mundo fora.
Depois de investigar Pedro também tinha várias informações a seu respeito, tinha sido fácil afinal ele era filho do presidente da Câmara.
Depois lembrou-se do seu pai. Tinha morrido uns anos antes, a sua morte tinha sido considerada um acidente devido ao estado de embriaguês em que se encontrava.
O funeral tinha sido seguido por meia dúzia de pessoas. Ele tinha desempenhado bem o seu papel de filho sofrido.
Porém no outro dia, sem ninguém dar por isso, voltou até junto da sepultura e deixou-se ficar a olhar para a terra recentemente remexida.
E cuspiu-lhe em cima.
No quarto escuro pregou uma das fotos na parede.
Perdoou o que ela lhe tinha feito. Ficou a olhar a fotografia. Como era possível não lhe perdoar?
No hospital a mãe de Manuel abanava o filho com movimentos rápidos.
Mãe - Manuel fala comigo! Não gosto dessas brincadeiras!
Olhou para a porta.
Mãe - Sara porque demoras tanto com esse médico?!
Manuel continuava a olhar para o tecto sem dizer nada.
Mãe - Queres matar a tua mãe do coração?!
Manuel por fim deu sinais de vida. Uma lágrima escorria-lhe pelo rosto.
Mãe - Porque choras filho? Dói-te alguma coisa?
Manuel - O coração.
Mãe - Oh, meu Deus será um ataque cardíaco? - Sentiu uma agonia sem fim. - Sara, onde andas tu? - Olhando novamente para a porta.
Manuel - Calma mãe, o meu coração dói mas é de Amor. A Mia nunca me vai perdoar.
Mãe - Estavas a brincar com a tua pobre mãe? A mim é que me dá um ataque cardíaco. - Colocou a mão no peito. O seu coração batia descontroladamente.
Manuel - Desculpe. - Fez uma pausa. - Mas quando me apercebi da burrada que fiz em relação à Mia, comecei a pensar que ela nunca me vai perdoar.
E se assim for o melhor mesmo é morrer de vez! - Disse entre soluços. - Sem ela pouco sobrará de mim! Eu não quero morrer de Amor, isso eu não quero! - Chorava ainda mais.
Mãe - Não digas parvoíces!
Manuel - A sério mãe, sem a sua luz a minha vida fica às escuras!
A mãe olhou para ele e sentou-se para o ouvir falar, sabia que neste momento era o que ele mais queria, ser escutado por alguém.
Manuel - Aqueles olhos azuis cor de anil, da cor do mar, que tanto me fazem amar, são duas jóias preciosas, dois diamantes que irradiam luz, meiguice, doçura e sensibilidade de uma menina-mulher que tanto me fascinam… Sem ela não sou nada, sou vazio, uma coisa vaga… - Calou-se por momentos, estava perdido nos seus pensamentos. A mãe manteve-se calada à espera que ele falasse de novo.
Manuel - Mãe eu preciso de a ver, de falar com ela! É urgente! - Agarrou a mão da mãe e suplicou com um olhar triste.
Continua
desculpar o que?! 
é pura da loucura a mais 
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