Moura - Acha mesmo que eu tinha virado um homem exemplar?!
Mia olhava para ele muito assustada, estava com tanto medo que nem se conseguia mexer. Moura aproximou-se dela e muito alterado gritava.
Moura - Quero que me explique porque enviou aquelas fotos.
Moura andava de um lado para o outro no quarto e Mia continuava tão assustada que nem articulava palavra. Moura continuou.
Moura - como é que eu posso pensar que uma menina tão estúpida como você, cabeça oca, vai-me explicar alguma coisa. Como pude me enganar tanto com uma pessoa?
Ninguém tinha o direito de lhe chamar estúpida muito menos cabeça oca por isso Mia encheu-se de coragem e respondeu-lhe:
Mia - quem se enganou fui eu, eu pensei que você fosse bom, que me amava, mas afinal andava a fazer mal a toda a gente…
Moura - isso não é verdade - apontando para ela, cada vez tinha um ar mais revoltado - você me usou em várias situações para ajudar os seus amiguinhos…
Mia - eu lhe paguei da mesma moeda, você também me traiu…
Moura aproximou-se de Mia e segurou-lhe a cabeça, estava completamente desnorteado.
Moura - não Mia não, eu não te trai, eu queria-te, eu amava-te…
Mia - não, eu não quero ouvir mais nada - disse com a voz meio a tremer
Moura não lhe largava a cabeça, Mia ainda se agarrou às mãos dele numa tentativa de o afastar, mas foi em vão ele tinha mais força que ela.
Moura - mas eu não vou permitir que uma miúda como você brinque comigo está a ouvir?! Nuncaaaaa!
Moura agora agarrou-lhe no pescoço.
Mia - por favor largue-me, está a magoar-me.
Moura - Não!!! Isto não vai ficar assim… e você não vai-se esquecer de mim nunca.
Mia deu-lhe um empurrão com toda a força que tinha e conseguiu afasta-lo um pouco.
Mia - mas eu já o esqueci, ou melhor, nunca gostei realmente de si… - disse cheia de coragem.
Moura aproximou-se novamente dela e mais uma vez agarrou-lhe no pescoço encostando-a agora a uma das paredes do quarto.
Mia deu um grito de desespero.
Mia - solte-me - disse já a chorar.
Moura - não, vou lhe magoar como você me magoou.
Mia continuava a gritar ele cada vez lhe apertava mais o pescoço magoando-a. Ele estava totalmente doido os seus olhos apresentavam uma expressão de ódio.
Mia - solte-me, solte-me… gritava a muito custo. Havia alturas em que ficava mesmo sem conseguir respirar normalmente.
Nisto a porta do quarto abre-se, Manuel entrou a correr e foi na direcção dos dois, agarrando num braço de Moura, afastou-o de Mia. Moura e Manuel ficaram a olhar-se por uns segundos, tinha chegado a hora da verdade. Só se ouvia o choro de Mia que permanecia encostada à parede.
Manuel apontando para Moura- Nunca, nunca, mas nunca mais vai colocar essas mãos imundas em cima da Mia…
Moura - não se meta nisto, a seguir trato de si…
Manuel sorriu tamanha era a imbecilidade que tinha ouvido.
Manuel - Meto sim…
Moura - o que você quer?! me enfrentar, você e eu?! Dois homens, sim porque eu sou homem mesmo, não sou como o seu pai que se suicidou…
Manuel partiu para cima do Moura estava furioso com tal afirmação, quem o visse naquele momento teria dito que espumava de raiva.
Com toda a força deu-lhe um soco e Moura respondeu. Começaram os dois a lutar. Mia gritava de aflição.
Mia - Aiiiii, cuidado Manuel.
Ora Manuel dava um soco, ora Moura dava outro, até que Manuel conseguiu deitar o Moura no chão e sentou-se em cima dele agarrando-o pelos colarinhos.
Manuel - não volte a falar do meu pai - dito isto deu-lhe um soco.
Moura ficou meio zonzo e Manuel continuou a dar-lhe socos.
Manuel - este é por mim, este é pelo meu pai, este é pela Mia, este é pela Elsa…
Mia - não mais não, ainda o vais matar…
E puxou-o pelo braço.
Moura manteve-se deitado no chão. Mia abraçou Manuel - obrigado disse ainda a chorar.
Manuel - não quero que chores mais, este verme não merece uma única lágrima tua.
Mia abraçou-o com mais força. - que vamos fazer com ele?
Manuel - por mim podemos manda-lo borda fora…
Mia - Manuel, tu queres ir preso é?
Manuel - eu não mas ele vai. - apontou para ele - mas ele já não estava, tinha aproveitado a distracção e tinha fugido.
Mia - E agora?
Manuel - Agora vamos falar com a tripulação e avisar.
Mia - achas que ele vai permanecer a bordo até ao fim da viagem? - perguntou a medo.
Manuel - De certeza que não ele vai fugir vais ver.
Manuel estava certo, no outro dia a tripulação tinha dado por falta de um barco a remos, mas nessa noite ainda ninguém sabia de tal acontecimento.
Depois de terem alertado a tripulação e os amigos Mia e Manuel voltaram para o quarto.
Mal entrou no quarto Mia desatou a chorar. Afinal a Mia Rossi não era sempre de ferro.
Continua
Resolvi aproveitar umas das cenas que infelizmente não vimos, para grande pena minha, espero que gostem
Mia olhava para ele muito assustada, estava com tanto medo que nem se conseguia mexer. Moura aproximou-se dela e muito alterado gritava.
Moura - Quero que me explique porque enviou aquelas fotos.
Moura andava de um lado para o outro no quarto e Mia continuava tão assustada que nem articulava palavra. Moura continuou.
Moura - como é que eu posso pensar que uma menina tão estúpida como você, cabeça oca, vai-me explicar alguma coisa. Como pude me enganar tanto com uma pessoa?
Ninguém tinha o direito de lhe chamar estúpida muito menos cabeça oca por isso Mia encheu-se de coragem e respondeu-lhe:
Mia - quem se enganou fui eu, eu pensei que você fosse bom, que me amava, mas afinal andava a fazer mal a toda a gente…
Moura - isso não é verdade - apontando para ela, cada vez tinha um ar mais revoltado - você me usou em várias situações para ajudar os seus amiguinhos…
Mia - eu lhe paguei da mesma moeda, você também me traiu…
Moura aproximou-se de Mia e segurou-lhe a cabeça, estava completamente desnorteado.
Moura - não Mia não, eu não te trai, eu queria-te, eu amava-te…
Mia - não, eu não quero ouvir mais nada - disse com a voz meio a tremer
Moura não lhe largava a cabeça, Mia ainda se agarrou às mãos dele numa tentativa de o afastar, mas foi em vão ele tinha mais força que ela.
Moura - mas eu não vou permitir que uma miúda como você brinque comigo está a ouvir?! Nuncaaaaa!
Moura agora agarrou-lhe no pescoço.
Mia - por favor largue-me, está a magoar-me.
Moura - Não!!! Isto não vai ficar assim… e você não vai-se esquecer de mim nunca.
Mia deu-lhe um empurrão com toda a força que tinha e conseguiu afasta-lo um pouco.
Mia - mas eu já o esqueci, ou melhor, nunca gostei realmente de si… - disse cheia de coragem.
Moura aproximou-se novamente dela e mais uma vez agarrou-lhe no pescoço encostando-a agora a uma das paredes do quarto.
Mia deu um grito de desespero.
Mia - solte-me - disse já a chorar.
Moura - não, vou lhe magoar como você me magoou.
Mia continuava a gritar ele cada vez lhe apertava mais o pescoço magoando-a. Ele estava totalmente doido os seus olhos apresentavam uma expressão de ódio.
Mia - solte-me, solte-me… gritava a muito custo. Havia alturas em que ficava mesmo sem conseguir respirar normalmente.
Nisto a porta do quarto abre-se, Manuel entrou a correr e foi na direcção dos dois, agarrando num braço de Moura, afastou-o de Mia. Moura e Manuel ficaram a olhar-se por uns segundos, tinha chegado a hora da verdade. Só se ouvia o choro de Mia que permanecia encostada à parede.
Manuel apontando para Moura- Nunca, nunca, mas nunca mais vai colocar essas mãos imundas em cima da Mia…
Moura - não se meta nisto, a seguir trato de si…
Manuel sorriu tamanha era a imbecilidade que tinha ouvido.
Manuel - Meto sim…
Moura - o que você quer?! me enfrentar, você e eu?! Dois homens, sim porque eu sou homem mesmo, não sou como o seu pai que se suicidou…
Manuel partiu para cima do Moura estava furioso com tal afirmação, quem o visse naquele momento teria dito que espumava de raiva.
Com toda a força deu-lhe um soco e Moura respondeu. Começaram os dois a lutar. Mia gritava de aflição.
Mia - Aiiiii, cuidado Manuel.
Ora Manuel dava um soco, ora Moura dava outro, até que Manuel conseguiu deitar o Moura no chão e sentou-se em cima dele agarrando-o pelos colarinhos.
Manuel - não volte a falar do meu pai - dito isto deu-lhe um soco.
Moura ficou meio zonzo e Manuel continuou a dar-lhe socos.
Manuel - este é por mim, este é pelo meu pai, este é pela Mia, este é pela Elsa…
Mia - não mais não, ainda o vais matar…
E puxou-o pelo braço.
Moura manteve-se deitado no chão. Mia abraçou Manuel - obrigado disse ainda a chorar.
Manuel - não quero que chores mais, este verme não merece uma única lágrima tua.
Mia abraçou-o com mais força. - que vamos fazer com ele?
Manuel - por mim podemos manda-lo borda fora…
Mia - Manuel, tu queres ir preso é?
Manuel - eu não mas ele vai. - apontou para ele - mas ele já não estava, tinha aproveitado a distracção e tinha fugido.
Mia - E agora?
Manuel - Agora vamos falar com a tripulação e avisar.
Mia - achas que ele vai permanecer a bordo até ao fim da viagem? - perguntou a medo.
Manuel - De certeza que não ele vai fugir vais ver.
Manuel estava certo, no outro dia a tripulação tinha dado por falta de um barco a remos, mas nessa noite ainda ninguém sabia de tal acontecimento.
Depois de terem alertado a tripulação e os amigos Mia e Manuel voltaram para o quarto.
Mal entrou no quarto Mia desatou a chorar. Afinal a Mia Rossi não era sempre de ferro.
Continua
Resolvi aproveitar umas das cenas que infelizmente não vimos, para grande pena minha, espero que gostem
, adorei, continua, continua, continua.....
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