Levantou-se da cama com a sensação de dever cumprido.
Sempre tivera medo da mãe, mas após a ter enfrentado no noite anterior, sentia-se mais leve, mais corojosa e principalmente mais feliz.
Olhou-se ao espelho e sorriu, pela primeira vez na vida adorou o que viu reflectido.
Dirigiu-se novamente à cama onde Miguel ainda se encontrava a dormir. Deitou-se a seu lado e ficou a admirá-lo por momentos. Deu-lhe um beijo na testa, um no nariz e finalmente um mais repenicado na boca.
Kika - Bom dia amor! Já são horas de acordar.
Miguel não se mexeu. Por isso Kika continuou a sua sessão de beijos. Orelha, pescoço, queixo e novamente boca.
Olhou para ele, mas não viu nenhuma reacção da sua parte.
Ficou a olhar para ele fixamente. Deu um pulo na cama. O seu coração começou a bater mais velozmente.
Kika - Miguel! Migue! Miguel! - Cada vez que pronunciava o seu nome aumentava o volume com que o fazia.
Encostou a cabeça ao peito de Miguel mas não conseguiu ouvir o seu coração a bater. Por consequência o seu batia agora ainda mais depressa.
Kika - Por favor Miguel! Abre os olhos! Fala comigo! - Começou a chorar desalmadamente. - Deu-lhe dois abanões mas ele não se mexeu por nada.
Kika - Não pode ser, não me podes ter abandonado logo agora! - As lágrimas escorriam cara abaixo tal como uma cascata.
Quando tomou coragem para sair da cama no intuito de chamar alguém, sentiu uma mão a agarra-la.
Miguel - Anda cá meu docinho! - Puxou-a com tal força que ela ficou deitado sobre si ainda a chorar de aflição.
Miguel - Calma, só queria pregar-te uma partida.
Kika olhava para ele com uma cara de poucos amigos.
Kika - Que brincadeira mais parva Miguel! - Deu-lha uma palmada no braço com toda a força. Estava danada com ele. Miguel sentiu que ela se encontrava a tremer.
Miguel - Desculpa, a sério, não era minha intenção ficares assim. Só te queria pregar um susto.
Rodou-a na cama ficando ele deitado por cima dela.
Kika - Que susto! Foi uma brincadeira sem graça nenhuma. Ainda tenho o meu coração a mil à hora.
Kika tentou retirar Miguel de cima de si mas ele não o permitiu.
Miguel - Daqui não sais! Enquanto não me perdoares não sais! - Agarrou-a pelas mãos colocando-as em cima da cabeça, encostadas à almofada.
Kika - Mas eu não te vou perdoar… nem pensar nisso… - Olhou para o lado pois não queria olhar para ele.
Miguel - Sendo assim ficas aqui para sempre! O que também não era má ideia! - Disse com um sorriso maroto.
Kika - Hoje nem esse sorriso te safa! - Tentava a todo o custo soltar-se, mexendo-se sem parar.
Miguel - De certeza?
Kika nem teve tempo de responder pois Miguel partiu para uma batalha de beijos. Kika tentava a todo o custo desviar a sua cara das investidas feitas por ele, mas a situação não estava muito fácil. Miguel conseguiu dar-lhe um beijo ao canto da boca.
Miguel - Desculpa! Não volto a fazer tal brincadeira!
Kika não queria dar parte de fraca e por isso não respondeu.
Miguel insistiu a cada beijo roubado havia um pedido de desculpas.
A cada beijo que recebia Kika ia ficando mais convencida que o podia perdoar.
Fizeram amor de forma diferente…
Na exploração dos sentidos… num jogo de sensações, de percepções…
Fizeram amor da forma mais intensa que puderam…
Lisa e os outros estavam fascinados com o cão. Quando eles andavam ele seguia-os sem hesitar, assim que paravam ele parava também como se não fosse nada com ele.
Lisa - Eu bem vos disse que ele me tinha seguido até à tua casa. - Olhou para Pedro.
Marco - Nunca na vida vi tal coisa.
Elsa - Vamos fazer uma experiência, cada um segue um caminho diferente e mais lá à frente encontramo-nos todos. Sempre quero ver se ele te vai seguir. - Apontou para Lisa.
Pedro - Isso mesmo.
Assim fizeram. O cão ficou a ver por onde todos iam.
Como era de prever assim que viu Lisa a afastar-se seguiu atrás dela.
Lisa sorriu para o cão.
Lisa - Afinal que queres de mim?
Mais à frente encontraram-se todos como tinham combinado.
Assim que viram Lisa detectaram atrás de si o cão.
Pedro - Que cão mais curioso!
Elsa - De uma coisa podes ter a certeza Lisa, esse cão gosta de ti.
Lisa - Também começo a achar isso!
Depois sem mais demoras dirigiram-se para a instituição.
Não foi preciso olhar mais vez nenhuma para trás, Lisa tinha a certeza que o cão a estava a acompanhar.
O telemóvel de Mia tocou. Mia foi lentamente ver de quem se tratava, estava com receio de quem pudesse ser e foi super desconfiada que olhou para o visor.
Mia - Manuel é o Gabriel. - Neste momento sentia-se mais aliviada, não era ninguém que ela temia. Foi de uma maneira muito contente que atendeu o telemóvel.
Mia - Olá Gabriel, como vais!
Gabriel - Olá Mia. Eu estou bem e o Manuel como vai?
Mia - Na mesma. Não houve alterações. O médico disse que assim é melhor que os primeiros dias são sempre muito importantes numa recuperação.
Gabriel - Eu à tarde vou ai vê-lo.
Mia - Ok, quando quiseres.
Gabriel - Mia fui contactado pelo pessoal do concurso e consegui que a vossa digressão fosse adiada uma semana.
Mia - Isso é óptimo, mas será que dá para o Manuel se recuperar completamente?
Gabriel - Espero bem que sim. Só nos deram mais uma semana senão perdemos a digressão.
Mia - Nem pensar, não podemos perder uma oportunidade dessas.
Ele vai ficar bom de certeza.
Gabriel - Isso é que é convicção. Gosto de te ouvir optimista.
Mia - Tem de ser, além disso confio plenamente nas suas capacidades.
Gabriel - Eu também. Mais logo falamos melhor. Até lá.
Mia - Tchau, Gabriel.
Assim que desligou contou a Manuel a conversa que tinha tido. Manuel não ficou muito convencido com a sua recuperação tão rápida.
Mia olhou para ele fixamente.
Mia - Eu acredito em ti… eu sei que consegues…
Manuel - Não… - Nem teve tempo de terminar.
Mia - Tens de ter coragem. Juntos vamos em frente, eu estou aqui para o que der e vier. Determinação, coragem e autoconfiança são factores decisivos para o sucesso da tua recuperação e isso tu tens de sobra. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades, juntos vamos conseguir. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los independentemente das circunstâncias.
Quando terminou Manuel olhava-a com admiração.
Mãe - Já percebi porque escolhes-te a Mia… - A mãe de Manuel estava agora com uma lágrima nos olhos, as palavras de Mia tinham tocado imenso o seu coração.
Levantou-se e foi até ela para lhe dar um abraço.
Manuel, Sara e Natalie olhavam para as duas.
Manuel - Agora é a minha vez!
Mia e a mãe de Manuel olharam para ele.
Manuel - Anda cá minha princesa! - Fez sinal a Mia para ela se aproximar.
Sorriram os dois.
Manuel - Quero dizer-te um segredo.
Mia aproximou-se então da sua boca.
Manuel - Amor não existem palavras suficientes para ti. Amo-te muito!
Mia sentiu-se arrepiar.
Continua
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