Mia não parava de pensar em tudo o que se tinha passado hoje. Como já tinha os pensamentos quase a darem um nó resolveu tomar um banho.
Encheu a banheira quase até cima e colocou uns sais de banho, que tinham um efeito relaxante, com cheiro a morango. Depois entrou e deitou-se.
A temperatura da água estava amena.
Para melhorar o ambiente colocou o rádio a tocar na sua estação preferida.
Kika e Miguel estavam abraçados a aproveitar o momento dos dois.
Kika - Não sei o que vou fazer sem ti…
Miguel - Não penses nisso. Ainda falta muito tempo.
Kika - Não falta nada. Faltam só três dias.
Miguel - Tenho de te dizer uma coisa.
Kika - O que é?
Miguel - Estou a ponderar seriamente não ir.
Kika - Não pode ser! - Falou mais alto e num tom espantado. - É a oportunidade da tua vida.
Miguel - A minha oportunidade és tu! Lá nunca seria verdadeiramente feliz. Faltava-me sempre o mais importante.
Kika beijou-o.
Kika - És tão querido e também és muito importante para mim. Mas não quero que depois te venhas a arrepender.
Miguel - Arrepender!? Só me arrependia se te deixasse cá sozinha.
Kika - És o melhor namorado do mundo.
Sorriu para ele e voltou a beijá-lo desta vez com mais desejo.
Miguel interrompeu o beijo.
Miguel - Anda vamos. Puxou-a por uma mão.
Kika - Onde?
Miguel - Já vais ver. - Riu de forma marota para ela.
Kika correspondeu ao beijo. - Acho que sei onde me queres levar. - disse
De mãos dadas dirigiram-se ao quarto onde deram largas ao seu imenso amor.
Pedro e Lisa desistiram do Karaoke e foram dar uma volta pelo barco. Andavam pelos corredores do barco.
Pedro contou a Lisa a conversa que teve com Tomás e Gui.
Lisa - Voltou para a mãe do filho?! Que surpresa!
Pedro - Estás decepcionada?
Lisa - Achas mesmo, Pedro?!
Pedro - Parecia da maneira que estavas a falar.
Lisa - De novo não. Só fiquei surpresa, afinal ele nem a podia ver. Mas fico muito contente pelos dois, quer dizer pelos três.
Pedro - De verdade?
Lisa - Pedro, Pedro, que insegurança é essa? Nem parece o Pedro Silva Lobo!
Pedro - És tu que me deixas assim…
Lisa - Mas não é preciso ficares assim. Eu só te amo a ti.
Soltou para o seu colo. Pedro agarrou-lhe perto das nádegas para não a deixar cair e rodopiou com ela, acabando por a encostar à parede.
Beijaram-se com fervor. Pedro desapertou-lhe o botão de cima da camisa deixando antever parcialmente o soutien. Deu-lhe um beijo no meio dos seus seios.
Ia começar a desapertar os restantes botões, quando do fundo do corredor começaram a surgir umas vozes.
Lisa soltou logo do seu colo. Olharam para onde estavam as vozes, depois olharam um para o outro. Deram as mãos e a rir começaram a correr por entre os corredores.
Manuel estava à porta do seu quarto e de Mia. Numa das mãos trazia uma carta.
Olhou para a porta e suspirou. Colocou a mão no bolso e retirou o cartão para abrir a mesma. O cartão foi directo à ranhura mas Manuel impediu a continuação do movimento. Resolveu primeiro bater à porta, não queria de forma alguma começar uma discussão com Mia.
Assim fez, mas do outro lado não obteve qualquer resposta.
Pensou que Mia provavelmente tivesse saído, essa situação até tornaria as coisas mais fáceis, entraria e colocaria a carta em cima da sua almofada e sairia também.
Abriu a porta finalmente. Olhou em redor mas não havia sinais dela. Foi quando ouviu música a vir da casa de banho.
A porta estava encostada.
Ela esta a tomar banho e com a música não me deve ter ouvido a bater. - Pensou.
Olhou para a porta e aproximou-se muito devagarinho.
Encostou-se para tentar ouvir algo mais sem ser a música. Mas em vão.
Colocou a sua mão bem no meio da porta para a abrir.
Não, é melhor não… Eu não resisto, eu tenho de a ver. - Pensou.
Manuel estava num impasse não sabia o que fazer.
Quando estava mesmo para abrir a porta arrependeu-se. Deu meia volta e foi na direcção da cama.
Colocou a carta na almofada e ficou a olhar para ela algum tempo.
Sentou-se.
Por breves momentos reviveu tudo o que tinha acontecido naquela cama, naquele quarto.
Roçou a sua mão na almofada, como se tivesse a acariciar os cabelos de Mia.
Fechou a mão e levantou-se.
Tinha resolvido sair dali. Todas as recordações estavam a deixá-lo muito triste.
Manuel parou a meio do quarto e susteve a respiração.
Depois engoliu em seco.
A sair da casa de banho completamente nua estava Mia.
Ele permaneceu imóvel. Contemplava-a sem se sentir mal por isso. Para ele, ela era divina, maravilhosa.
Os seus cabelos estavam bastante molhados o que fazia algumas pingas mais persistentes escorrerem-lhe pelo corpo abaixo.
Manuel seguiu uma das gotas com o olhar. Escorreu-lhe da testa, passou pelo olho, pelo lábios, pelo peito até se perder de vez na sua barriga.
A ver tal percurso Manuel tremeu de desejo.
Mia tinha ficado sem reacção. Não esperava encontrar Manuel ali e muito menos naqueles preparos. Deveria ter-se tapado mas não o fez.
Mais uma vez estavam enfeitiçados.
Manuel fez um movimento ligeiro com os lábios.
A Mia pensou ver algo parecido com um sorriso muito timido.
Ela não conseguiu ficar atrás e retribuiu dando uma pequena dentadinha no seu lábio como forma de provocação.
Depois sacudiu o cabelo.
Manuel esticou-lhe a mão.
Continua
Encheu a banheira quase até cima e colocou uns sais de banho, que tinham um efeito relaxante, com cheiro a morango. Depois entrou e deitou-se.
A temperatura da água estava amena.
Para melhorar o ambiente colocou o rádio a tocar na sua estação preferida.
Kika e Miguel estavam abraçados a aproveitar o momento dos dois.
Kika - Não sei o que vou fazer sem ti…
Miguel - Não penses nisso. Ainda falta muito tempo.
Kika - Não falta nada. Faltam só três dias.
Miguel - Tenho de te dizer uma coisa.
Kika - O que é?
Miguel - Estou a ponderar seriamente não ir.
Kika - Não pode ser! - Falou mais alto e num tom espantado. - É a oportunidade da tua vida.
Miguel - A minha oportunidade és tu! Lá nunca seria verdadeiramente feliz. Faltava-me sempre o mais importante.
Kika beijou-o.
Kika - És tão querido e também és muito importante para mim. Mas não quero que depois te venhas a arrepender.
Miguel - Arrepender!? Só me arrependia se te deixasse cá sozinha.
Kika - És o melhor namorado do mundo.
Sorriu para ele e voltou a beijá-lo desta vez com mais desejo.
Miguel interrompeu o beijo.
Miguel - Anda vamos. Puxou-a por uma mão.
Kika - Onde?
Miguel - Já vais ver. - Riu de forma marota para ela.
Kika correspondeu ao beijo. - Acho que sei onde me queres levar. - disse
De mãos dadas dirigiram-se ao quarto onde deram largas ao seu imenso amor.
Pedro e Lisa desistiram do Karaoke e foram dar uma volta pelo barco. Andavam pelos corredores do barco.
Pedro contou a Lisa a conversa que teve com Tomás e Gui.
Lisa - Voltou para a mãe do filho?! Que surpresa!
Pedro - Estás decepcionada?
Lisa - Achas mesmo, Pedro?!
Pedro - Parecia da maneira que estavas a falar.
Lisa - De novo não. Só fiquei surpresa, afinal ele nem a podia ver. Mas fico muito contente pelos dois, quer dizer pelos três.
Pedro - De verdade?
Lisa - Pedro, Pedro, que insegurança é essa? Nem parece o Pedro Silva Lobo!
Pedro - És tu que me deixas assim…
Lisa - Mas não é preciso ficares assim. Eu só te amo a ti.
Soltou para o seu colo. Pedro agarrou-lhe perto das nádegas para não a deixar cair e rodopiou com ela, acabando por a encostar à parede.
Beijaram-se com fervor. Pedro desapertou-lhe o botão de cima da camisa deixando antever parcialmente o soutien. Deu-lhe um beijo no meio dos seus seios.
Ia começar a desapertar os restantes botões, quando do fundo do corredor começaram a surgir umas vozes.
Lisa soltou logo do seu colo. Olharam para onde estavam as vozes, depois olharam um para o outro. Deram as mãos e a rir começaram a correr por entre os corredores.
Manuel estava à porta do seu quarto e de Mia. Numa das mãos trazia uma carta.
Olhou para a porta e suspirou. Colocou a mão no bolso e retirou o cartão para abrir a mesma. O cartão foi directo à ranhura mas Manuel impediu a continuação do movimento. Resolveu primeiro bater à porta, não queria de forma alguma começar uma discussão com Mia.
Assim fez, mas do outro lado não obteve qualquer resposta.
Pensou que Mia provavelmente tivesse saído, essa situação até tornaria as coisas mais fáceis, entraria e colocaria a carta em cima da sua almofada e sairia também.
Abriu a porta finalmente. Olhou em redor mas não havia sinais dela. Foi quando ouviu música a vir da casa de banho.
A porta estava encostada.
Ela esta a tomar banho e com a música não me deve ter ouvido a bater. - Pensou.
Olhou para a porta e aproximou-se muito devagarinho.
Encostou-se para tentar ouvir algo mais sem ser a música. Mas em vão.
Colocou a sua mão bem no meio da porta para a abrir.
Não, é melhor não… Eu não resisto, eu tenho de a ver. - Pensou.
Manuel estava num impasse não sabia o que fazer.
Quando estava mesmo para abrir a porta arrependeu-se. Deu meia volta e foi na direcção da cama.
Colocou a carta na almofada e ficou a olhar para ela algum tempo.
Sentou-se.
Por breves momentos reviveu tudo o que tinha acontecido naquela cama, naquele quarto.
Roçou a sua mão na almofada, como se tivesse a acariciar os cabelos de Mia.
Fechou a mão e levantou-se.
Tinha resolvido sair dali. Todas as recordações estavam a deixá-lo muito triste.
Manuel parou a meio do quarto e susteve a respiração.
Depois engoliu em seco.
A sair da casa de banho completamente nua estava Mia.
Ele permaneceu imóvel. Contemplava-a sem se sentir mal por isso. Para ele, ela era divina, maravilhosa.
Os seus cabelos estavam bastante molhados o que fazia algumas pingas mais persistentes escorrerem-lhe pelo corpo abaixo.
Manuel seguiu uma das gotas com o olhar. Escorreu-lhe da testa, passou pelo olho, pelo lábios, pelo peito até se perder de vez na sua barriga.
A ver tal percurso Manuel tremeu de desejo.
Mia tinha ficado sem reacção. Não esperava encontrar Manuel ali e muito menos naqueles preparos. Deveria ter-se tapado mas não o fez.
Mais uma vez estavam enfeitiçados.
Manuel fez um movimento ligeiro com os lábios.
A Mia pensou ver algo parecido com um sorriso muito timido.
Ela não conseguiu ficar atrás e retribuiu dando uma pequena dentadinha no seu lábio como forma de provocação.
Depois sacudiu o cabelo.
Manuel esticou-lhe a mão.
Continua
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