Mia - Manuel, Manuel… Suspirou de amor. - Quase vivemos uma historia feliz… quase morri para te ver sorrir.
Mia levantou-se e colocou a mão no peito, era uma dor sem fim o que ela ainda sentia…
Foi na direcção da mesa e retirou o seu diário de uma gaveta.
Sentou-se e colocou o lápis na boca enquanto olhava para uma foto de Manuel, que por alguma razão ainda não a tinha retirado da parede.
Enfeitiçada pelo seu olhar, sentiu um arrepio de frio. Abanou-se na cadeira como se estivesse a afastar as más energias e começou a escrever.
“Pedes-me que te perdoe....
Como posso perdoar, se sonho ser o teu pecado.
Perdoar-te por querer dormir nos lençóis das tuas palavras?
Por desejar, tapar-me com o teu corpo?
Perdoar o quê amor?... se te desejo além do pecado.
Se tiver que me entregar, não serei pecadora...
pois não existe pecado no amor.
Digo-te em toda a verdade, se é pecado amar-te,
assumo-me a maior das pecadoras.
Adormeço na esperança do teu querer,
de me embalar no lado de dentro dos teus braços
como me embalam as ondas, desse teu mar que eu amo.
Gosto deste castanho no qual navego...será o castanho a cor do pecado?
Nas tuas águas mansas, mergulho...sabendo
que à partida me devolverás à terra, um dia.
Por enquanto, peco nos sussurros dos meus suspiros...
Respiro-te! Sinto-te na essência da alma,
E corro ao encontro da fantasia, onde juntos tocamos as estrelas.
E lá, na porta dos sonhos, te encontro esperando por mim,
e num abraço imaginário nos fundimos no pecado.”
Quando parou de escrever sorriu, ela sabia bem o que tinha de fazer!
Mia - Lino!!! Lino!!! - Gritava bem alto - Prepara o carro, temos de sair!
Que nem uma louca correu para o roupeiro e abriu as portas. Mais uma vez sorriu e como era fácil sorrir neste momento.
Subitamente reparou que a dor no peito tinha desaparecido, Mia sentia-se outra.
A olhar para as muitas roupas que tinha à sua disposição percebeu que isso era o que menos importava, escolheu uma qualquer retirou-a do roupeiro e vestiu-se apressadamente.
Depois do pequeno-almoço preparado por Lisa, Pedro pensava numa maneira de devolver o gesto carinhoso.
Sem hesitar pediu a Lisa para se despachar pois queria levá-la a um lugar especial.
Saíram de casa e andaram, andaram, andaram… quando estavam prestes a chegar Pedro pediu a Lisa que colocasse uma venda nos olhos.
Lisa - É mesmo preciso?
Pedro - Se fazes favor.
Lisa encolheu os ombros. - Só por ti faço essas coisas.
Colocou-lhe a venda e deu-lhe a mão.
Pedro - Só tens de confiar em mim, eu vou dando ajudando para nada te acontecer.
Lisa apertou-lhe mais a mão.
Quando começou a andar agarrada a ele, sentiu os seus pés afundarem ligeiramente.
Lisa - Pedro?! O que se passa?
Pedro - Calma, não é nada de mal.
Lisa - Estou a ouvir nitidamente o mar.
Pedro - Isso mesmo.
Lisa - Estamos na praia. Só pode!
Pedro puxou-a para mais perto e colocou-se atrás dela. Retirou-lhe a venda.
Ficaram os dois a apreciar o mar.
Lisa olhou à sua volta.
Lisa - Não há aqui ninguém…
Pedro - É muito praia muito escondida.
Lisa - Uma praia quase deserta.
Pedro sorriu. - Digamos que sim.
Sentaram-se os dois a apreciar a vista. Já era perto das 12 horas quando o sol tentou espreitar no horizonte, envolvido por nuvens escuras e um denso nevoeiro. O mar estava calmo apesar de tudo e as ondas beijavam suavemente o areal… Começou a cair uma chuva miudinha que trazia em suas gotas o sabor a sal…
Lisa caminhou sozinha pela praia vazia em direcção aos rochedos…sabia que ele estaria ali, esperando por ela. O seu coração disparou só de o imaginar de camisa entreaberta, com a pele húmida da chuva, do sabor que ela teria. … Arrepiou-se só de pensar nos seus lábios…
Quanto mais se aproximava dele, mais o seu corpo se incendiava… Um calor intenso percorreu-a. Foi deixando cair uma peça de roupa a cada passo que dava. Sentia na pele a chuva fria, o sal do mar que grudava em si e isso deixou-a ainda mais desesperada por não o ter…
Chegou perto de Pedro já nua. Com o desejo no olhar e no corpo e com o coração acelerado.
Pedro ficou quieto por um segundo, passeando o olhar pelo seu corpo… Um instante que pareceu a ela uma eternidade. Mas logo ele abraçou-a com força e os seus lábios esmagaram os dela…
As mãos de Pedro desceram pelas suas costas, numa suave carícia, fazendo-a arrepiar-se ainda mais, agarrou-lhe as nádegas com força, trazendo-a para mais perto de si. A sua língua enroscou-se na dela…passavam de uma boca para a outra sem parar…
Sentiram naquele abraço todo o teu desejo e a mesma vontade que tinham. Pedro despia-se enquanto tirava a sua roupa sem parar de a beijar.
O sabor da chuva e do mar misturava-se ao sabor das suas bocas…
Um beijo intenso e profundo…
Suas mãos agarram-lhe os seios e a pressão que lhes fazias, deixavam-na alucinada entre a dor e o prazer. Caíram na areia ainda quente e a chuva foi abafando os seus gemidos… As peles tinham um gosto delicioso…sabiam a maresia…chuva, suor e sal…
O corpo de Lisa pedia mais… ele segurou a sua cabeça entre as suas mãos, e pressionou-a ainda mais entre as suas pernas… Fez ela delirar…
Foi subindo de novo, lentamente até a beijar com intensidade, dando-lhe a provar o seu sabor na sua boca. Ela quis fazer-lhe o mesmo, provocar-lhe a mesma tortura… Foi passeando a sua língua pela sua pele bebendo a chuva dela.
Ele puxou-a de novo para junto da sua boca, mordeu-lhe o lábio e gritou em seu ouvido que a queria possuir de corpo a alma. Beijou-a com força.
Não podiam esperar mais…
Ela sentia o peso do seu corpo sobre o dela, todo o seu desejo crescendo… Envolveu-o entre as suas pernas e tudo parou de fazer sentido no momento em que finalmente se transformaram num só… com urgência, com paixão…
Toda a natureza ganhou o ritmo dos dois corpos que se enlaçavam. As bocas continuaram presas uma à outra … e por fim, a onda gigante de prazer que os envolveu ao mesmo tempo…
Depois de se arranjar à pressa e de ir ter com Lino, Mia finalmente já tinha chegado ao seu destino.
Olhou para cima assim que saiu do carro.
Como conhecia bem o local.
Lino - Quer que espere menina Mia?
Mia olhou para ele.
Mia - Não Lino podes ir.
Lino - Sim senhora. - Arrancou com o carro poucos segundos depois.
Mia - É desta Mia, tu consegues. Saber perdoar é uma virtude.
Lentamente foi dirigindo-se para a entrada.
Vê-se uns sapatos de salto alto a caminhar na sua direcção. Mia estava completamente distraída e nem se apercebeu da sua aproximação. Atrás de si alguém andava mais rapidamente. Olhou para um lado e para outro. Sem dar hipóteses de qualquer reacção a mulher colocou-lhe um lenço no nariz. Mia caiu pouco tempo depois nos seus braços.
A mulher riu.
Continua
Seg maio 24, 2010 5:54 pm por Regina
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Seg maio 24, 2010 2:55 am por Justin Bieber (L)
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» Presente!!! =D
Dom maio 23, 2010 9:38 pm por Rwforever
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