Lisa e Pedro estava a chegar à casa deste.
Pedro - Não percebi muito bem, explica de novo Lisa, o que me vinhas a dizer.
Lisa - Ok. Então eu hoje vou ter de ir jantar com a Pipa, ela regressou de uns dias de férias. E tu sabes como ela é… quer ver se estou bem, se tenho comido em condições, etc.
Pedro - Que pena, logo hoje que tinha uns planos para nós.
Lisa aproximou-se mais.
Lisa - Que planos são esses? Quero saber. - Deu-lhe um beijo no canto da boca.
Pedro - Não, não… - Abanou o dedo em forma negativa. - Não conto nada, a surpresa fica então para amanhã.
Lisa - Se tem de ser…
Pedro - Tem mesmo, não vale a pena insistir. - Aproximaram-se e beijaram-se.
Depois abriram a porta de casa.
Pedro assim que a abriu deu um pulo para trás com o susto.
Pedro - Que fazes aqui?!
Lisa que vinha um pouco mais afastada, surgiu de trás dele e espreitou para dentro de casa.
Lisa - Não pode ser, que faz essa pessoa aqui?!
Pedro - Só pode ser um pesadelo.
Lisa - A quem o dizes!!
Mia entrou no quarto.
Antes que Mia conseguisse dar mais um passo ou pensar em mais alguma coisa, fixou o seu olhar em Carlota que estava sentada na cama de Manuel.
Carlota limpou a testa e sorriu-lhe.
Carlota - Olá Mia como vais? - Disse com a voz mais falsa do mundo.
Mia andou na sua direcção. Não podia permitir que Carlota a intimidasse.
Mia - Para que queres saber isso? O que se passa na minha vida não te deve interessar muito…
Carlota interrompeu-a. - Claro que me interessa Mia, afinal fomos quase da mesma família.
Mia - Ainda bem que o meu tio teve o bom senso de acabar tudo com a tua irmã.
Carlota fez um sorriso muito timído.
Mia enfrentou-a com um olhar decidido
Mia - Tu que fazes aqui? Que me lembre o Manuel não quer ter mais nada a ver contigo.
Carlota - Calma Mia, não sei se sabes mas sou a única testemunha do acidente do Manuel e vim cá para falar com ele.
Mia - Mas neste momento ele está a dormir por isso fora deste quarto. - Apontou na direcção da saída.
Carlota - Não sejas assim Mia, eu vou esperar…
Mia - Esperar porquê?!
Carlota - Preciso mesmo de falar com ele, afinal tenho informações que ele vai adorar saber.
Mia - Que informações são essas?
Carlota soltou uma gargalhada. - Não devia contar-te pois não és nada simpática para mim. - Tentou tocar na cara de Mia mas esta desviou-se para trás, fazendo uma cara de poucos amigos. Carlota continuou. - Mas como até gosto imenso de ti. - Sentiu-se no ar uma falsidade desmedida. - Vou dizer.
Mia - Acaba de vez com a lengalenga e fala logo.
Carlota - Tenho em meu poder provas em como o teu pai é o culpada da morte do pai do Manuel.
Mia sentiu-se morrer por dentro. Sentiu-se curvada por uma cruz pesada.
As palavras de Carlota ecoavam sem parar na sua mente - Não, não é possivel, não pode ser!!! - Pensou para si.
Mia - Cala-te Carlota! - Gritou cheia de raiva - És uma mentirosa!
Sai já daqui, ruaaaaaa!! - Pegou-lhe num braço com força e tentou puxa-la para a porta.
Carlota enfrentou-a com o olhar. Mantiveram-se assim alguns segundos até que Carlota num movimento rápido sacudiu a mão de Mia acabando ela por a largar.
Carlota - Não me chames mentirosa eu tenho em meu poder essas provas.
Dirigiu-se à mala e tirou um cd.
Carlota - Como te disse eu tenho provas, aqui estão. Abanou o cd mesmo em frente à cara de Mia numa atitude provocatória. Mia tentou agarrar o cd mais do que uma vez, mas Carlota foi sempre mais rápida. Carlota ria sem parar irritando ainda mais Mia.
Mia - Dá-me isso!!!
Carlota - Se queres tens de me tirar.
Mia - Como eu te odeio Carlota! Odeio-te!!! - Um nó quase que se formou na sua garganta.
Mais uma vez Carlota deu uma gargalhada. ainda mais sonora que as anteriores.
Mia não se conseguiu aguentar e sem pensar mais, acertou em cheio na sua cara. Carlota tinha acabado de levar uma chapada. Levou a sua mão à cara. A sensação que estava a ter nesse momento era de uma dor que parecia condensar. As lágrimas começaram a correr.
Mia reparou nisso e também na sua cara que se apresentava vermelha, como se de uma alergia se tratasse.
- É bem feita, para a próxima não te metes com a Mia Rossi. - Pensou e riu interiormente.
Carlota - O Manuel vai saber de tudo Mia!! Tu vais pagar-me!!
Agora foi a vez de Mia sorrir.
Mia - Carlota, eu não tenho medo. Fora daquiiiiiiiii!!!
Mais uma vez apontou para a porta.
Mia - Foraaaaaaa! Já disse.
Carlota assim fez. Mas ao chegar à porta parou. Manteve-se de costas para Mia.
Carlota - Sempre ouvi dizer que quem ri por último ri melhor…
E avançou para longe da vista da Mia.
Mia - Vai pela sombra, cabra!
Sérgio - Tenham calma, eu explico tudo.
Pedro - É melhor pai, pois não estou a perceber que faz aqui a Patricia em casa!!!
Sérgio - Ela agora trabalha para mim.
Lisa e Pedro - O quê?!!!???
Sérgio - Isso mesmo que ouviram. Depois do que me aconteceu tenho tentado redimir-me com os meus erros no passado. Por isso ando a ajudar as pessoas que de alguma forma eu prejudiquei na vida. Ou até mesmo tratei mal.
A Patricia é uma delas.
Pedro - A Patricia pai?!
Sérgio - Mas não te preocupes pois ela vai trabalhar no meu escritório e hoje só a apanharam aqui pois veio buscar uns papéis que eu tinha guardado em casa.
Lisa - Nem quero saber de mais nada. - Vou subir.
Patrícia - Adeus Lisa.
Lisa parou de andar e olhou para trás. Os seus olhares cruzaram-se por momentos. Lisa quase conseguiu fulminar Patrícia tal era a raiva que estava a sentir.
Quando era hora de sair Lisa despediu-se de Pedro.
Lisa - Até já.
Pedro - Tens a certeza que não queres que te vá levar?
Lisa - De certeza a Pipa vem buscar-me. - Olhou para o relógio. - E já deve estar a chegar.
Deu-lhe um beijo e saiu. Percorreu o jardim e dirigiu-se para o portão.
Saiu. Olhou para um lado e para outro. Nada de diferente na rua. Lá ao fundo um carro acabara de ligar o motor e acender as luzes.
Muito lentamente dirigiu-se para Lisa.
Parou mesmo ao pé dela.
A porta abriu-se. Lisa olhou para a pessoa que estava a conduzir e entrou.
Continua
Pedro - Não percebi muito bem, explica de novo Lisa, o que me vinhas a dizer.
Lisa - Ok. Então eu hoje vou ter de ir jantar com a Pipa, ela regressou de uns dias de férias. E tu sabes como ela é… quer ver se estou bem, se tenho comido em condições, etc.
Pedro - Que pena, logo hoje que tinha uns planos para nós.
Lisa aproximou-se mais.
Lisa - Que planos são esses? Quero saber. - Deu-lhe um beijo no canto da boca.
Pedro - Não, não… - Abanou o dedo em forma negativa. - Não conto nada, a surpresa fica então para amanhã.
Lisa - Se tem de ser…
Pedro - Tem mesmo, não vale a pena insistir. - Aproximaram-se e beijaram-se.
Depois abriram a porta de casa.
Pedro assim que a abriu deu um pulo para trás com o susto.
Pedro - Que fazes aqui?!
Lisa que vinha um pouco mais afastada, surgiu de trás dele e espreitou para dentro de casa.
Lisa - Não pode ser, que faz essa pessoa aqui?!
Pedro - Só pode ser um pesadelo.
Lisa - A quem o dizes!!
Mia entrou no quarto.
Antes que Mia conseguisse dar mais um passo ou pensar em mais alguma coisa, fixou o seu olhar em Carlota que estava sentada na cama de Manuel.
Carlota limpou a testa e sorriu-lhe.
Carlota - Olá Mia como vais? - Disse com a voz mais falsa do mundo.
Mia andou na sua direcção. Não podia permitir que Carlota a intimidasse.
Mia - Para que queres saber isso? O que se passa na minha vida não te deve interessar muito…
Carlota interrompeu-a. - Claro que me interessa Mia, afinal fomos quase da mesma família.
Mia - Ainda bem que o meu tio teve o bom senso de acabar tudo com a tua irmã.
Carlota fez um sorriso muito timído.
Mia enfrentou-a com um olhar decidido
Mia - Tu que fazes aqui? Que me lembre o Manuel não quer ter mais nada a ver contigo.
Carlota - Calma Mia, não sei se sabes mas sou a única testemunha do acidente do Manuel e vim cá para falar com ele.
Mia - Mas neste momento ele está a dormir por isso fora deste quarto. - Apontou na direcção da saída.
Carlota - Não sejas assim Mia, eu vou esperar…
Mia - Esperar porquê?!
Carlota - Preciso mesmo de falar com ele, afinal tenho informações que ele vai adorar saber.
Mia - Que informações são essas?
Carlota soltou uma gargalhada. - Não devia contar-te pois não és nada simpática para mim. - Tentou tocar na cara de Mia mas esta desviou-se para trás, fazendo uma cara de poucos amigos. Carlota continuou. - Mas como até gosto imenso de ti. - Sentiu-se no ar uma falsidade desmedida. - Vou dizer.
Mia - Acaba de vez com a lengalenga e fala logo.
Carlota - Tenho em meu poder provas em como o teu pai é o culpada da morte do pai do Manuel.
Mia sentiu-se morrer por dentro. Sentiu-se curvada por uma cruz pesada.
As palavras de Carlota ecoavam sem parar na sua mente - Não, não é possivel, não pode ser!!! - Pensou para si.
Mia - Cala-te Carlota! - Gritou cheia de raiva - És uma mentirosa!
Sai já daqui, ruaaaaaa!! - Pegou-lhe num braço com força e tentou puxa-la para a porta.
Carlota enfrentou-a com o olhar. Mantiveram-se assim alguns segundos até que Carlota num movimento rápido sacudiu a mão de Mia acabando ela por a largar.
Carlota - Não me chames mentirosa eu tenho em meu poder essas provas.
Dirigiu-se à mala e tirou um cd.
Carlota - Como te disse eu tenho provas, aqui estão. Abanou o cd mesmo em frente à cara de Mia numa atitude provocatória. Mia tentou agarrar o cd mais do que uma vez, mas Carlota foi sempre mais rápida. Carlota ria sem parar irritando ainda mais Mia.
Mia - Dá-me isso!!!
Carlota - Se queres tens de me tirar.
Mia - Como eu te odeio Carlota! Odeio-te!!! - Um nó quase que se formou na sua garganta.
Mais uma vez Carlota deu uma gargalhada. ainda mais sonora que as anteriores.
Mia não se conseguiu aguentar e sem pensar mais, acertou em cheio na sua cara. Carlota tinha acabado de levar uma chapada. Levou a sua mão à cara. A sensação que estava a ter nesse momento era de uma dor que parecia condensar. As lágrimas começaram a correr.
Mia reparou nisso e também na sua cara que se apresentava vermelha, como se de uma alergia se tratasse.
- É bem feita, para a próxima não te metes com a Mia Rossi. - Pensou e riu interiormente.
Carlota - O Manuel vai saber de tudo Mia!! Tu vais pagar-me!!
Agora foi a vez de Mia sorrir.
Mia - Carlota, eu não tenho medo. Fora daquiiiiiiiii!!!
Mais uma vez apontou para a porta.
Mia - Foraaaaaaa! Já disse.
Carlota assim fez. Mas ao chegar à porta parou. Manteve-se de costas para Mia.
Carlota - Sempre ouvi dizer que quem ri por último ri melhor…
E avançou para longe da vista da Mia.
Mia - Vai pela sombra, cabra!
Sérgio - Tenham calma, eu explico tudo.
Pedro - É melhor pai, pois não estou a perceber que faz aqui a Patricia em casa!!!
Sérgio - Ela agora trabalha para mim.
Lisa e Pedro - O quê?!!!???
Sérgio - Isso mesmo que ouviram. Depois do que me aconteceu tenho tentado redimir-me com os meus erros no passado. Por isso ando a ajudar as pessoas que de alguma forma eu prejudiquei na vida. Ou até mesmo tratei mal.
A Patricia é uma delas.
Pedro - A Patricia pai?!
Sérgio - Mas não te preocupes pois ela vai trabalhar no meu escritório e hoje só a apanharam aqui pois veio buscar uns papéis que eu tinha guardado em casa.
Lisa - Nem quero saber de mais nada. - Vou subir.
Patrícia - Adeus Lisa.
Lisa parou de andar e olhou para trás. Os seus olhares cruzaram-se por momentos. Lisa quase conseguiu fulminar Patrícia tal era a raiva que estava a sentir.
Quando era hora de sair Lisa despediu-se de Pedro.
Lisa - Até já.
Pedro - Tens a certeza que não queres que te vá levar?
Lisa - De certeza a Pipa vem buscar-me. - Olhou para o relógio. - E já deve estar a chegar.
Deu-lhe um beijo e saiu. Percorreu o jardim e dirigiu-se para o portão.
Saiu. Olhou para um lado e para outro. Nada de diferente na rua. Lá ao fundo um carro acabara de ligar o motor e acender as luzes.
Muito lentamente dirigiu-se para Lisa.
Parou mesmo ao pé dela.
A porta abriu-se. Lisa olhou para a pessoa que estava a conduzir e entrou.
Continua
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