Lisa fez sinal a Pedro e sairam os dois do hospital.
Pedro - Está tudo bem? O que é que se passou ali dentro?
Lisa - Desculpa, Pedro mas não posso mesmo contar.
Pedro olhou desconfiado para ela.
Lisa - Tem a ver com a Mia e com o Manuel. Eu não posso contar mesmo.
Pedro - Nem a mim?
Lisa - Nem a ti.
Agarrou-o pelo pescoço e deu-lhe um beijo na cara.
Lisa - A Mia confiou em mim, por isso…
Pedro - Desde quando são assim tão amigas? - Fez um sorriso de troça.
Lisa - Deixa-te disso! - Deu-lhe uma palmadinha no braço. - Sabes que nem sequer sou amiga dela…
Pedro - Se calhar não eras, mas podes muito bem vir a ser!
Lisa sorriu.
Lisa - Quem sabe! E por falar em Mia preciso de lhe entregar uma coisa mas sem que ela saiba.
Pedro - Agora é que fiquei mesmo baralhado das ideias.
Lisa - Confia em mim Pedro, só tens de confiar em mim.
Pedro - Tenho outro remédio?
Lisa - Não!
Desta vez colocou-lhe a mão na barriga e obrigou-o a parar. Olharam-se.
Um olhar intensamente profundo. Lisa tocou ao de leve no queixo de Pedro depois puxou o seu rosto para um raio de luz. Beijaram-se. Docemente, intensamente, profundamente, durante longos minutos. Abraçaram-se como uma criança abraça o seu urso de peluche.
Ela sentiu as mãos dele a percorrer várias partes do seu corpo.
Um arrepio, um misto de prazer e inocência navegava-lhe pela alma.
Dino ladrou para eles.
Com o barulho afastaram-se ligeiramente. Olharam para o cão. Dino ladrou mais umas vezes, abanando sempre a cauda num sinal de contentamento.
Sem mais demoras dirigiram-se a casa de Mia. Dino foi sempre atrás deles.
Depois de Lisa sair do quarto de Manuel, a mãe, a irmã e Natalie resolveram entrar.
Mãe - Manuel, estás bem?
Manuel - Sim.
Mãe - A tua amiga tem um ar ameaçador!
Manuel riu. - Mas é só fogo de vista. Ela tem um coração de ouro.
Mãe - Se tu o dizes.
Natalie aproximou-se.
Natalie - Desculpem interromper a vossa conversa. Mas como estás chateado com a Mia acho que o melhor será irmos buscar as nossas coisas à casa dela. Vi aqui perto do hospital um hotel.
Mãe - Tens razão Natalie.
Manuel - Não! Eu não quero que saiam lá de casa da Mia!
Mãe - Não tem jeito nenhum Manuel.
Manuel - Tem sim. Ela está chateada comigo, não é com vocês.
Sara - O Manuel tem razão.
Finalmente Sara estava a tomar partido pelo irmão. Tinha a certeza que ele já estava arrependido do que tinha feito e isso já era meio caminho andado para o perdoar. Além disso gostava imenso de Mia e não queria ficar sem a sua companhia.
Mãe - Mesmo assim Manuel que jeito tem continuarmos lá?
Natalie - A tua mãe tem razão Manuel. Além disso aqui no hotel estamos mais perto de ti.
Sara - Natalie essa é uma decisão da minha mãe e minha. - Olhou para ela. Não estava a gostar nada da sua atitude.
Natalie - Desculpa, só estava a mostrar o meu ponto de vista.
Sara - Mas não é necessário.
O telemóvel de Sara toca.
Sara viu quem era e mostrou ao irmão.
Manuel ficou com um sorriso de orelha a orelha. Natalie desconfiou de quem se tratava e fez uma careta.
Manuel - Deixa-me atender.
Sara sorriu e passou-lhe o telemóvel.
Manuel suspirou e por fim tomou coragem e carregou na tecla para atender.
Mia - Olá, Sara.
Manuel - Olá! - Disse muito timidamente.
Mia sentou-se na cama. Era ele. Sentiu-se tremer.
Mia nada disse não teve coragem de o fazer.
Manuel - Fala comigo Mia, por favor!
Mas do outro lado nada ouviu.
Manuel - Perdoa-me Mia! Fui um parvo.
- Pois foste. - Pensou.
Manuel - Mia diz qualquer coisa! Eu amo-te!
Manuel só conseguia ouvir o respirar de Mia muito baixinho.
Fechou os olhos e imaginou-a ali perto de si. Ela segurava-lhe na mão e ele beijava-a loucamente. E assim faziam as pazes.
Ouviu um barulho e acordou do seu sonho. Ela tinha desligado o telefone.
Manuel ficou a olhar para o visor. Mas já era tarde demais.
Com um olhar triste deu o telemóvel à irmã.
Sara - Eu vou ligar para ela.
Em casa de Mia, já lá estava a Kika e o Miguel.
Algum tempo depois chegou a Lisa, o Pedro e o Dino.
Lisa - Olá! Sabem da Mia?
Kika - Ela disse que já descia que ia só ligar para a irmã do Manuel.
Pedro - Então nós esperamos um bocadinho.
Sentaram-se todos na sala a conversar.
Alguns minutos depois Mia desceu do quarto. Tinha ainda um ar bastante triste.
Conversavam coisas banais quando Lisa pediu para ir à casa de banho.
Lisa - Volto já.
Pé ente pé e sem que ninguém desse por isso subiu as escadas e dirigiu-se ao quarto de Mia.
Abriu a porta muito lentamente para não fazer barulho.
Olhou à sua volta e resolveu colocar a carta de Manuel na almofada. Ela ali ia ver de certeza.
Saiu do quarto e alegremente foi ter com eles à sala.
Mia - Estava a ver que nunca mais vinhas.
Lisa - Andei um pouco perdida mas já aqui estou.
Kika - Preciso de falar contigo Mia.
Mia - Ok.
Lisa - Sendo assim nós vamos andando, não é Pedro?
Pedro - Ah! Claro. Vemo-nos amanhã?
Miguel - Aposto que sim.
Lisa e Pedro foram para casa dele. O Dino foi sempre a saltitar por entre as suas pernas. Ainda ladrou algumas vezes, mas via-se que estava contente. Pedro arranjou mesmo um pau e atirava para longe para ele o ir buscar.
Depois de se arranjarem, Lisa e Pedro iam jantar fora.
Elsa e Marco também não iam jantar em casa pois tinham resolvido ir ao cinema.
Kika e Mia entraram no quarto desta. Sentaram-se as duas na cama.
Kika olhou para a almofada e viu a carta.
Kika - Deixas-te ali uma coisa na tua almofada.
Mia olhou admirada. Tinha a certeza que não tinha deixado nada na sua almofada.
Aproximou-se e leu: Mia, minha Princesa!
Não reconheceu a letra. Curiosa abriu a carta pois queria saber de quem era, Olhou para o fundo e leu: Manuel Guerreiro.
Sentiu o coração bater a galope.
Mas como?! - Pensou.
Mia - Kika será que podemos falar mais tarde? Preciso de ler esta carta.
Kika - Ok, mas não te esqueças!
Mia - Combinado. - Fez um sorriso. Kika saiu.
- Finalmente a sós. - Agarrou na carta e apertou-a contra o peito.
Encostou-se na almofada e começou a ler.
Continua
Pedro - Está tudo bem? O que é que se passou ali dentro?
Lisa - Desculpa, Pedro mas não posso mesmo contar.
Pedro olhou desconfiado para ela.
Lisa - Tem a ver com a Mia e com o Manuel. Eu não posso contar mesmo.
Pedro - Nem a mim?
Lisa - Nem a ti.
Agarrou-o pelo pescoço e deu-lhe um beijo na cara.
Lisa - A Mia confiou em mim, por isso…
Pedro - Desde quando são assim tão amigas? - Fez um sorriso de troça.
Lisa - Deixa-te disso! - Deu-lhe uma palmadinha no braço. - Sabes que nem sequer sou amiga dela…
Pedro - Se calhar não eras, mas podes muito bem vir a ser!
Lisa sorriu.
Lisa - Quem sabe! E por falar em Mia preciso de lhe entregar uma coisa mas sem que ela saiba.
Pedro - Agora é que fiquei mesmo baralhado das ideias.
Lisa - Confia em mim Pedro, só tens de confiar em mim.
Pedro - Tenho outro remédio?
Lisa - Não!
Desta vez colocou-lhe a mão na barriga e obrigou-o a parar. Olharam-se.
Um olhar intensamente profundo. Lisa tocou ao de leve no queixo de Pedro depois puxou o seu rosto para um raio de luz. Beijaram-se. Docemente, intensamente, profundamente, durante longos minutos. Abraçaram-se como uma criança abraça o seu urso de peluche.
Ela sentiu as mãos dele a percorrer várias partes do seu corpo.
Um arrepio, um misto de prazer e inocência navegava-lhe pela alma.
Dino ladrou para eles.
Com o barulho afastaram-se ligeiramente. Olharam para o cão. Dino ladrou mais umas vezes, abanando sempre a cauda num sinal de contentamento.
Sem mais demoras dirigiram-se a casa de Mia. Dino foi sempre atrás deles.
Depois de Lisa sair do quarto de Manuel, a mãe, a irmã e Natalie resolveram entrar.
Mãe - Manuel, estás bem?
Manuel - Sim.
Mãe - A tua amiga tem um ar ameaçador!
Manuel riu. - Mas é só fogo de vista. Ela tem um coração de ouro.
Mãe - Se tu o dizes.
Natalie aproximou-se.
Natalie - Desculpem interromper a vossa conversa. Mas como estás chateado com a Mia acho que o melhor será irmos buscar as nossas coisas à casa dela. Vi aqui perto do hospital um hotel.
Mãe - Tens razão Natalie.
Manuel - Não! Eu não quero que saiam lá de casa da Mia!
Mãe - Não tem jeito nenhum Manuel.
Manuel - Tem sim. Ela está chateada comigo, não é com vocês.
Sara - O Manuel tem razão.
Finalmente Sara estava a tomar partido pelo irmão. Tinha a certeza que ele já estava arrependido do que tinha feito e isso já era meio caminho andado para o perdoar. Além disso gostava imenso de Mia e não queria ficar sem a sua companhia.
Mãe - Mesmo assim Manuel que jeito tem continuarmos lá?
Natalie - A tua mãe tem razão Manuel. Além disso aqui no hotel estamos mais perto de ti.
Sara - Natalie essa é uma decisão da minha mãe e minha. - Olhou para ela. Não estava a gostar nada da sua atitude.
Natalie - Desculpa, só estava a mostrar o meu ponto de vista.
Sara - Mas não é necessário.
O telemóvel de Sara toca.
Sara viu quem era e mostrou ao irmão.
Manuel ficou com um sorriso de orelha a orelha. Natalie desconfiou de quem se tratava e fez uma careta.
Manuel - Deixa-me atender.
Sara sorriu e passou-lhe o telemóvel.
Manuel suspirou e por fim tomou coragem e carregou na tecla para atender.
Mia - Olá, Sara.
Manuel - Olá! - Disse muito timidamente.
Mia sentou-se na cama. Era ele. Sentiu-se tremer.
Mia nada disse não teve coragem de o fazer.
Manuel - Fala comigo Mia, por favor!
Mas do outro lado nada ouviu.
Manuel - Perdoa-me Mia! Fui um parvo.
- Pois foste. - Pensou.
Manuel - Mia diz qualquer coisa! Eu amo-te!
Manuel só conseguia ouvir o respirar de Mia muito baixinho.
Fechou os olhos e imaginou-a ali perto de si. Ela segurava-lhe na mão e ele beijava-a loucamente. E assim faziam as pazes.
Ouviu um barulho e acordou do seu sonho. Ela tinha desligado o telefone.
Manuel ficou a olhar para o visor. Mas já era tarde demais.
Com um olhar triste deu o telemóvel à irmã.
Sara - Eu vou ligar para ela.
Em casa de Mia, já lá estava a Kika e o Miguel.
Algum tempo depois chegou a Lisa, o Pedro e o Dino.
Lisa - Olá! Sabem da Mia?
Kika - Ela disse que já descia que ia só ligar para a irmã do Manuel.
Pedro - Então nós esperamos um bocadinho.
Sentaram-se todos na sala a conversar.
Alguns minutos depois Mia desceu do quarto. Tinha ainda um ar bastante triste.
Conversavam coisas banais quando Lisa pediu para ir à casa de banho.
Lisa - Volto já.
Pé ente pé e sem que ninguém desse por isso subiu as escadas e dirigiu-se ao quarto de Mia.
Abriu a porta muito lentamente para não fazer barulho.
Olhou à sua volta e resolveu colocar a carta de Manuel na almofada. Ela ali ia ver de certeza.
Saiu do quarto e alegremente foi ter com eles à sala.
Mia - Estava a ver que nunca mais vinhas.
Lisa - Andei um pouco perdida mas já aqui estou.
Kika - Preciso de falar contigo Mia.
Mia - Ok.
Lisa - Sendo assim nós vamos andando, não é Pedro?
Pedro - Ah! Claro. Vemo-nos amanhã?
Miguel - Aposto que sim.
Lisa e Pedro foram para casa dele. O Dino foi sempre a saltitar por entre as suas pernas. Ainda ladrou algumas vezes, mas via-se que estava contente. Pedro arranjou mesmo um pau e atirava para longe para ele o ir buscar.
Depois de se arranjarem, Lisa e Pedro iam jantar fora.
Elsa e Marco também não iam jantar em casa pois tinham resolvido ir ao cinema.
Kika e Mia entraram no quarto desta. Sentaram-se as duas na cama.
Kika olhou para a almofada e viu a carta.
Kika - Deixas-te ali uma coisa na tua almofada.
Mia olhou admirada. Tinha a certeza que não tinha deixado nada na sua almofada.
Aproximou-se e leu: Mia, minha Princesa!
Não reconheceu a letra. Curiosa abriu a carta pois queria saber de quem era, Olhou para o fundo e leu: Manuel Guerreiro.
Sentiu o coração bater a galope.
Mas como?! - Pensou.
Mia - Kika será que podemos falar mais tarde? Preciso de ler esta carta.
Kika - Ok, mas não te esqueças!
Mia - Combinado. - Fez um sorriso. Kika saiu.
- Finalmente a sós. - Agarrou na carta e apertou-a contra o peito.
Encostou-se na almofada e começou a ler.
Continua
Sabes que eu não gosto dela, desde a 1ª vez que a vi logo nos primeiros episódios, e adorava que me desses razões concretas para dar largas á minha antipatia 
será que? a minha posição com a Natalie depende um pouco, não nutro grande amor por ele, obvio, mas ela na novela deixou-me um imagem sensata.. vamos ver! 
nao sei se um carta é suficiente para perdoar(mos) o Manel, por mt LINDA que esteja...
ela estava me a parecer boazita de mais...
), sem parar, quero ler cada vez mais, (eu adoro este 2(M&M))
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