Ainda não estava em si com todas as emoções que tinha vivido nesse dia.
Uma lágrima mais teimosa rolava cara abaixo.
Lembrou-se mais uma vez da conversa que tinha tido com Manuel umas horas antes.
- Como é possivel ele ter sido tão cruel? - Disse completamente angustiada.
- Ter duvidado de mim? Do meu amor?
Levantou-se e pegou no seu diário que estava na mala. Voltou para a cama onde se sentou confortavelmente encostada às almofadas.
Começou a escrever.
“Como posso tirar a tristeza
Que sufoca o meu coração
Como faço para acabar
Com essa saudade,
Que teima em me acompanhar?
Eu tento de todas as formas
Conseguir sorrir
Mas só choro,
Só consigo ficar triste,
Pelos cantos chorando.
Eu queria tanto
Ser como as outras pessoas,
Mas não posso, não consigo,
Por amor sofro,
Por amor entristeço,
Por amor padeço…”
Duas lágrimas cairam sobre o que acabara de escrever.
O seu telemóvel tocou.
Mia levantou-se muito lentamente para o ir buscar. Olhou e não reconheceu o número. Fez um olhar desconfiado.
- Não sei quem é, não vou atender.
Enquanto o telemóvel tocava sem parar ela voltou novamente para a cama.
Mal o telemóvel deixou de tocar, Mia suspirou de alívio. - Ainda bem que desistiram.
Voltou-se para o lado na cama e novamente o telemóvel tocou.
A bufar de raiva levantou-se novamente e o reparou que o número era o mesmo.
- Já disse que não vou atender, não vale a pena insistir.
Levou o telemóvel para perto de si.
Kika e Miguel tinham chegado ao hospital.
Quando entraram no quarto repararam em Natalie.
Kika - Olá! - Disse timidamente.
Natalie - Olá, Kika!
Manuel - Kika estas são a minha mãe e a minha irmã.
Kika dirigiu-se a elas e cumprimentou-as alegremente.
Kika - Muito prazer em conhecê-las. Estava ansiosa por vos conhecer, afinal o Manuel andava sempre a fazer em vocês.
Miguel - Então Manuel como vais hoje?
Manuel - Nada bem.
Kika ouviu a resposta e dirigiu-se para mais perto.
Kika - Tens dores?
Manuel - Sim muitas.
Kika - O médico já te veio ver?
Manuel - Sim, mas diz que o meu mal não se cura com medicamentos.
Kika - Como assim?! Não te podem dar nada para melhorar o que sentes?
Manuel - Achas que resolvem o problema de um coração desfeito em pedaços?
Kika olhou para ele incrédula. Por momentos pensou que Manuel não se encontrava bem da cabeça. - Será efeitos da anestesia geral que levou? - Pensou. - Depois olhou de novo mas desta vez à sua volta e só Sara lhe fez um sorriso tímido.
Manuel - O meu coração está caído, desamparado, sem rumo, sem união,
gemendo baixinho na mais completa solidão.
Kika - Desta vez é que foi ele pirou de vez. - Os pensamentos apareciam fora do controlo.
Kika - Manuel não estou a perceber nada da tua conversa! Tu estás bem? Onde anda a Mia?
Manuel mal ouviu o nome da amada deixou cair uma lágrima que estava reprimida, mas que tinha de ser vertida, descendo incansalvelmente pelo rosto.
Kika - Manuel que se passa?! - Estava em choque ao vê-lo chorar.
O telemóvel de Mia tocou pelo menos mais duas vezes. O número era sempre o mesmo. Mia já estava furiosa com tanta chamada.
- Se ligarem mais alguma vez eu atendo mas vão-me ouvir, lá isso vão!
Bem dito bem certo, o telemóvel de novo começou a tocar.
- É desta que vão conhecer a raiva da Mia Rossi…
Atendeu de maneira agressiva.
Mia - Ouça lá, não tem mais nada que fazer senão estar só a ligar para este número?!
Do outro lado ouviu-se uma gargalhada.
Por momentos Mia pensou que se tratasse de uma brincadeira, mas depois chegou à conclusão que a gargalhada até lhe era familiar.
Mia - Quem está desse lado?! Já não estou a gostar da brincadeira!
Carlota - Eu! Fofa!
Mia sentiu-se momentaneamente a cara vermelha. Estava a raiva a subir por ela a cima.
Mia - Carlota! Sua va…
Carlota interrompeu-a.
Carlota - Vê lá o que vais dizer.
Mia - Eu não tenho medo de ti Carlota e tenho pena de neste momento não estarmos frente a frente.
Carlota começou a rir. - Porquê?! Batias-me era?
Mia suspirou. Estava mesmo a ficar possessa com ela.
Mia - Acredita que nada me daria mais prazer nesta altura.
Deu um murro na almofada imaginando que da cara da Carlota se tratava.
Carlota - Então o Manelinho?! Ouvi dizer que ele não acreditou em ti!
Carlota neste momento tinha colocado o dedo na ferida.
Para Mia as suas palavras tiveram o mesmo impacto que um murro no próprio estômago. Depois resolveu também ela jogar um trunfo.
Mia - Acreditar em quê?! Não estou a ver a que te referes!
Carlota - Tu sabes muito bem!
Mia - Não sei não, nós estamos óptimos, aliás nunca estivemos tão bem.
Carlota já estava na dúvida se Mia estaria a dizer a verdade ou não.
Carlota - Queres é enganar-me. Eu vi-te a chorar!!
Mia - E então?! Queres ver que só posso chorar pelo Manuel?!
E se me dás licença preciso de voltar para os braços do meu Manuel. Fui.
E desligou a chamada violentamente.
Deixou-se cair na cama, pelo menos por algum tempo a Carlota ia ficar na dúvida.
Mia - Adorava ver a tua cara neste momento! - E soltou uma gargalhada.
Quando Manuel ia começar a contar o que se tinha passado à kika e ao Manuel, alguém abre a porta rapidamente.
Era ela. Entrou desvairada na direcção da cama.
Olhou para ele. Todos olharam para ela.
Lisa - Manuel agora chegou a hora de ouvires umas verdades!
Continua
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