Kika e Miguel finalmente ganharam coragem e levantaram-se da cama. Depois de uma manhã cheia de sentimentos contraditórios, estavam exaustos e muito preguiçosos.
Kika – Vou tomar banho, vens?
Miguel riu – Isso é uma pergunta com segundas intenções?
Kika – Homens, só pensam mesmo numa coisa.
Olhou para ele com um sorriso tímido e dirigiu-se para a casa de banho.
Miguel – Espera por mim. – Disse enquanto saiu atrás dela.
Mia – Olá Lino!
Lino – Olá menina Mia. – Depois de a cumprimentar dirigiu-se para a cama de Manuel.
Manuel – Olá, Lino.
Lino – Olá menino Manuel. Já se encontra melhor?
Manuel – Vamos indo Lino, mas ainda tenho algumas dores.
Mia aproximou-se dos dois e colocou a sua mão no braço de Lino para o chamar à atenção.
Mia – Lino, quero apresentar-te a mãe do Manuel, a irmã e uma amiga.
Lino – Olá a todas.
Cada uma delas fez um sorriso na direcção de Lino.
Mia – Como te disse elas vão ficar em nossa casa.
Lino – De acordo. Assim que me ligou dei logo instruções para arranjarem os quartos. Neste momento já devem estar prontos.
Lino – Alguma das senhoras quer acompanhar-me para descansar um pouco?
Mãe – Muito obrigada mas prefiro ficar aqui com o meu filho.
Sara – Eu também, fica para mais logo. Agora preciso de recuperar o tempo perdido.
Como Natalie não disse nada Lino olhou na sua direcção.
Natalie – Eu vou quando todas forem.
Manuel – Mas podem ir agora e voltam mais logo.
Mia – Se quiserem eu fico aqui com ele não se preocupem.
Manuel – Tu também Mia, ainda não saíste deste hospital.
Lino – O Manuel tem razão a menina Mia precisa de sair um pouco daqui.
Mia – Mas eu não quero, a sério.
Manuel – Mia, por favor! – Fez um sorriso apaixonado. - Vais num instante e voltas logo.
Mãe – Pode ir Mia eu fico aqui.
Manuel – Tu também mãe. Vão almoçar. Eu vou aproveitar para dormir.
Sara – Eu fico a tomar conta de ti.
Manuel – Por favor! Eu fico bem. Sorriu e continuou. – Dentro do possível claro.
Mia – De certeza Manuel?
Manuel – Sim. – Agarrou na mão dela. Com algum esforço conseguiu puxá-la até à sua boca onde lhe deu um beijo.
Manuel – Vai e volta rápido.
Um olhar foi trocado entre os dois. Ficaram presos por esse olhar que por ser tão irresistível era capaz de prender os sentimentos. Um olhar que só por si transmitia saudade, doçura, desejo, paixão, amor…
Mia aproximou-se dele e deu-lhe um beijo suave e demorado. Sentiu o calor dos seus lábios a tocar nos seus.
Mia – Eu volto a correr!
Manuel sorriu – Eu sei que sim.
Despediram-se dele e dirigiram-se para a porta. Antes de fechar a porta Mia parou e olhou para ele. Ele mandou-lhe um beijo. Ela retribuiu. Depois fechou a porta e suspirou de felicidade.
Assim que Simão entrou no restaurante, Dino voltou a deitar-se muito mais calmo, como se o perigo tivesse passado.
Lisa – Estou mesmo espantada com estes dois.
Pedro – Também eu.
Elsa – Eu nem sabia que eles se conheciam.
Marco – Nem eu.
Lisa – Ainda bem para eles.
Pedro – É da maneira que nos deixam em paz, para viver o nosso amor.
Elsa e Marco – Uhhhhhh!!
Lisa – Que romântico estás hoje!
Pedro – E ainda não viste nada ou será que já viste? – Piscou-lhe o olho. Ela puxou-o para si e beijou-o.
Elsa – O mundo dá mesmo muitas voltas.
Lisa – É mesmo, quem é que diria que eu ia acabar aqui com o Pedro?
Marco – Toda a gente, só vocês os dois não percebiam isso.
Todos riram, era a mais pura da verdade.
Sozinho no quarto Manuel deixou-se perder em vários pensamentos.
Sonhar, só me dou conta de sonhar depois que acordo, depois que o sonho acabou...E fico com aquela vontade de sonhar mais um pouquinho. Existem pessoas que são um sonho. A Mia é o meu sonho! Um sonho pelo qual eu dormiria a vida inteira.
No caminho de regresso a casa Mia também tinha o seu pensamento em Manuel.
Lembrou-se do dia em que ele a segurou em seus braços para dançarem a valsa no átrio do colégio. Lembrou-se de cada pormenor, como se a dança se tivesse passado uns minutos antes.
Ele segurou na sua mão e ela estremeceu. Mia deixou-se conduzir por ele
e pela música. Os seus olhos seduziam-na nos acordes dos seus carinhos.
Suavemente fez com que os seus corpos se aproximassem mais. Mia conseguiu respirar o seu perfume, que exalava sensualidade e cada vez a hipnotizava mais.
“Não queria abrir os olhos, queria que este momento fosse eterno.
A tua boca procura o meu pescoço, a tua voz ao meu ouvido, eu enlouqueço...
Vem...
dança...
Fecho os olhos enquanto ele me beija em silêncio...
E continuo dançando, seduzida pelas carícias, e suspiros...
Não quero apressar esta hora mágica.
Vem, dança comigo...
Até à eternidade do nosso sonhar...
Até a música acabar...
Ou até aonde o amor for capaz de nos levar...
Dança comigo...”
Lino – Mia, menina Mia já chegámos.
Mia “acordou”. Já fora do carro tinha diversas pessoas a olhar para ela.
Sara – Seja o que for que estivesses a pensar devia de ser muito bom…
Mia sorriu. – Notou-se assim tanto?
Meio envergonhada saiu do carro.
Sara - Até posso adivinhar um dos protagonistas desses pensamentos.
Sara e Mia trocaram um sorriso cúmplice. De braço dado entraram em casa.
Bateram à porta do quarto de Manuel.
Manuel – Sim. Pode entrar.
Carlota – Posso? – Espreitando só à entrada. Olhou para todo o quarto.
Excelente, não há mesmo ninguém. – Pensou para si.
Manuel – Sim, podes. - Virou a cara para o lado, aborrecido com a visita, não lhe estava a apetecer aturar a Carlota.
Carlota – Tenho mesmo de falar contigo.
Manuel – Afinal que me queres contar? – Disse já bastante chateado.
Carlota – Tem a ver com a morte do teu pai…
Manuel por momentos pensou que estivesse a ouvir mal.
Manuel – Morte de quem?!
Carlota – Do teu pai.
Continua
Kika – Vou tomar banho, vens?
Miguel riu – Isso é uma pergunta com segundas intenções?
Kika – Homens, só pensam mesmo numa coisa.
Olhou para ele com um sorriso tímido e dirigiu-se para a casa de banho.
Miguel – Espera por mim. – Disse enquanto saiu atrás dela.
Mia – Olá Lino!
Lino – Olá menina Mia. – Depois de a cumprimentar dirigiu-se para a cama de Manuel.
Manuel – Olá, Lino.
Lino – Olá menino Manuel. Já se encontra melhor?
Manuel – Vamos indo Lino, mas ainda tenho algumas dores.
Mia aproximou-se dos dois e colocou a sua mão no braço de Lino para o chamar à atenção.
Mia – Lino, quero apresentar-te a mãe do Manuel, a irmã e uma amiga.
Lino – Olá a todas.
Cada uma delas fez um sorriso na direcção de Lino.
Mia – Como te disse elas vão ficar em nossa casa.
Lino – De acordo. Assim que me ligou dei logo instruções para arranjarem os quartos. Neste momento já devem estar prontos.
Lino – Alguma das senhoras quer acompanhar-me para descansar um pouco?
Mãe – Muito obrigada mas prefiro ficar aqui com o meu filho.
Sara – Eu também, fica para mais logo. Agora preciso de recuperar o tempo perdido.
Como Natalie não disse nada Lino olhou na sua direcção.
Natalie – Eu vou quando todas forem.
Manuel – Mas podem ir agora e voltam mais logo.
Mia – Se quiserem eu fico aqui com ele não se preocupem.
Manuel – Tu também Mia, ainda não saíste deste hospital.
Lino – O Manuel tem razão a menina Mia precisa de sair um pouco daqui.
Mia – Mas eu não quero, a sério.
Manuel – Mia, por favor! – Fez um sorriso apaixonado. - Vais num instante e voltas logo.
Mãe – Pode ir Mia eu fico aqui.
Manuel – Tu também mãe. Vão almoçar. Eu vou aproveitar para dormir.
Sara – Eu fico a tomar conta de ti.
Manuel – Por favor! Eu fico bem. Sorriu e continuou. – Dentro do possível claro.
Mia – De certeza Manuel?
Manuel – Sim. – Agarrou na mão dela. Com algum esforço conseguiu puxá-la até à sua boca onde lhe deu um beijo.
Manuel – Vai e volta rápido.
Um olhar foi trocado entre os dois. Ficaram presos por esse olhar que por ser tão irresistível era capaz de prender os sentimentos. Um olhar que só por si transmitia saudade, doçura, desejo, paixão, amor…
Mia aproximou-se dele e deu-lhe um beijo suave e demorado. Sentiu o calor dos seus lábios a tocar nos seus.
Mia – Eu volto a correr!
Manuel sorriu – Eu sei que sim.
Despediram-se dele e dirigiram-se para a porta. Antes de fechar a porta Mia parou e olhou para ele. Ele mandou-lhe um beijo. Ela retribuiu. Depois fechou a porta e suspirou de felicidade.
Assim que Simão entrou no restaurante, Dino voltou a deitar-se muito mais calmo, como se o perigo tivesse passado.
Lisa – Estou mesmo espantada com estes dois.
Pedro – Também eu.
Elsa – Eu nem sabia que eles se conheciam.
Marco – Nem eu.
Lisa – Ainda bem para eles.
Pedro – É da maneira que nos deixam em paz, para viver o nosso amor.
Elsa e Marco – Uhhhhhh!!
Lisa – Que romântico estás hoje!
Pedro – E ainda não viste nada ou será que já viste? – Piscou-lhe o olho. Ela puxou-o para si e beijou-o.
Elsa – O mundo dá mesmo muitas voltas.
Lisa – É mesmo, quem é que diria que eu ia acabar aqui com o Pedro?
Marco – Toda a gente, só vocês os dois não percebiam isso.
Todos riram, era a mais pura da verdade.
Sozinho no quarto Manuel deixou-se perder em vários pensamentos.
Sonhar, só me dou conta de sonhar depois que acordo, depois que o sonho acabou...E fico com aquela vontade de sonhar mais um pouquinho. Existem pessoas que são um sonho. A Mia é o meu sonho! Um sonho pelo qual eu dormiria a vida inteira.
No caminho de regresso a casa Mia também tinha o seu pensamento em Manuel.
Lembrou-se do dia em que ele a segurou em seus braços para dançarem a valsa no átrio do colégio. Lembrou-se de cada pormenor, como se a dança se tivesse passado uns minutos antes.
Ele segurou na sua mão e ela estremeceu. Mia deixou-se conduzir por ele
e pela música. Os seus olhos seduziam-na nos acordes dos seus carinhos.
Suavemente fez com que os seus corpos se aproximassem mais. Mia conseguiu respirar o seu perfume, que exalava sensualidade e cada vez a hipnotizava mais.
“Não queria abrir os olhos, queria que este momento fosse eterno.
A tua boca procura o meu pescoço, a tua voz ao meu ouvido, eu enlouqueço...
Vem...
dança...
Fecho os olhos enquanto ele me beija em silêncio...
E continuo dançando, seduzida pelas carícias, e suspiros...
Não quero apressar esta hora mágica.
Vem, dança comigo...
Até à eternidade do nosso sonhar...
Até a música acabar...
Ou até aonde o amor for capaz de nos levar...
Dança comigo...”
Lino – Mia, menina Mia já chegámos.
Mia “acordou”. Já fora do carro tinha diversas pessoas a olhar para ela.
Sara – Seja o que for que estivesses a pensar devia de ser muito bom…
Mia sorriu. – Notou-se assim tanto?
Meio envergonhada saiu do carro.
Sara - Até posso adivinhar um dos protagonistas desses pensamentos.
Sara e Mia trocaram um sorriso cúmplice. De braço dado entraram em casa.
Bateram à porta do quarto de Manuel.
Manuel – Sim. Pode entrar.
Carlota – Posso? – Espreitando só à entrada. Olhou para todo o quarto.
Excelente, não há mesmo ninguém. – Pensou para si.
Manuel – Sim, podes. - Virou a cara para o lado, aborrecido com a visita, não lhe estava a apetecer aturar a Carlota.
Carlota – Tenho mesmo de falar contigo.
Manuel – Afinal que me queres contar? – Disse já bastante chateado.
Carlota – Tem a ver com a morte do teu pai…
Manuel por momentos pensou que estivesse a ouvir mal.
Manuel – Morte de quem?!
Carlota – Do teu pai.
Continua
está maravilhoso!
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