Manuel agarrou nos braços de Carlota e afastou-a, depois recuou no quarto.
Manuel – Já te tinha dito que não queria conversas.
Carlota – És um ingrato, eu estava tão preocupada contigo…
Manuel – Mas porquê? Eu estou bem.
Carlota – Já soube o que se passou contigo.
Aproximou-se mais de Manuel como à procura de alguma marca, algum ferimento, levantou o braço para tocar nele, mas Mia que assistia a tudo aproximou-se e agarrou-lhe na mão.
Mia – Acho melhor não…
Carlota – Olá Mia. – Cumprimentou-a como se só agora tivesse dado pela sua presença. Tal situação deixou Mia furiosa.
Carlota abanou o braço para se soltar da mão de Mia.
Mia – Olá. – Disse muito secamente. – Como sabes o que aconteceu ao Manuel?
Carlota – não foi difícil não se fala de outra coisa no barco. Fez um sorriso forçado.
Mia – Ok, como vês o Manuel está bem agora podes sair. – Dirigiu-se à porta e abriu-a.
Mia – Lá para fora já. – Fez sinal com a mão mostrando-lhe o caminho.
Carlota – Simpática como sempre Mia…
Manuel – Faz o que ela diz é melhor.
Carlota aproximou-se de Manuel e tocou-lhe de raspão no rosto.
Carlota – Eu vou mas eu volto.
Dirigiu-se para a porta e saiu.
Mia ia a fechar a porta com toda a força mas algo impediu que a mesma se fechasse.
Carlota tinha parado o movimento da porta. Espreitou e olhou fixamente para Manuel.
Carlota – É verdade, esqueci-me de dizer que adorei o nosso encontro ontem…
Depois ela mesmo fechou a porta.
Mia olhou para Manuel. Estava com um fulminante. Dos seus olhos quase saíam faíscas.
Mia – Encontro?!
Manuel – Não é nada do que estás a pensar…
Mia – Porque é que toda a gente começa da mesma maneira? Tu nem sabes o que eu estou a pensar…
Manuel – Imagino… É impressão minha ou estás com ciúmes?!
Mia – Ciúmes?! Eu?! Claro que não.
Manuel – claro que não. - Sorriu na brincadeira para ela. - Alguma vez a Mia Rossi iria ter ciúmes de um selvagem…
Mia – não mudes de conversa, de que encontro falava ela?
Manuel explicou a Mia como se tinha encontrado no barco.
Mia ouviu tudo atentamente.
Mia – Porque não me contas-te?
Manuel – Para mim não teve importância nenhuma e não te queria chatear.
Mia – Mas devias ter contado.
Manuel aproximou-se dela e tentou beija-la.
Mia – Nem penses estou magoada contigo. Afastou-se dele e ficou de costas.
Manuel – Não me faças isso que eu não gosto.
Mia – Eu, Mia Rossi também não gosto de muita coisa. - Disse falando mais alto. -
Manuel não gostou nada da maneira como Mia falou com ele.
Manuel – Não percebo, por vezes parece que sobes em cima de um pedestal.
Aproximou-se dela com os olhos a brilhar, estava quase a chorar, segurou no seu braço e rodou-a calmamente.
Mia olhou fixamente e reparou nos olhos de Manuel. Como por magia também ela tinha uma lágrima ao canto do olho que teimava em querer escorrer cara abaixo.
Manuel continuou. – Tem alturas que te sentes a rainha de tudo. Calou-se por momentos à espera que ela disse-se alguma coisa mas como isso não aconteceu continuou – A tua cara é altiva, o teu nariz fantástico, tens um queixo lindo. Dizendo isto com um dedo tocou-lhe no queixo e empurrou-o para cima, levantando ela ligeiramente a cara. -
Mas sabes o melhor de tudo? A tua boca quer um beijo meu…
Puxa-a para si e beija-a apaixonadamente.
Mia – Desculpa-me, às vezes sou tão bruta.
Fez um olhar de gatinho a precisar que lhe façam festas.
Manuel - sabes que eu não te resisto. - Beijou-a de novo.- Volto já, vou tomar banho.
Mia sentou-se na cama à sua espera. Estava a relembrar de todas as peripécias dos últimos dias quando o telemóvel tocou.
Atendeu sem ver quem era.
Mia – Sim…
Mia não disse nada, ela já tinha reconhecido a voz que estava do outro lado.
A sua face mudava constantemente de expressão, raiva, medo, fúria…
Depois de ouvir tudo desligou o telefone e muito devagarinho encostou-se na cama.
Mia – Não pode ser, ele não! – disse baixinho
Já não tinha forças para chorar. Ficou a olhar para o nada sem reacção até que Manuel apareceu.
Continua
Manuel – Já te tinha dito que não queria conversas.
Carlota – És um ingrato, eu estava tão preocupada contigo…
Manuel – Mas porquê? Eu estou bem.
Carlota – Já soube o que se passou contigo.
Aproximou-se mais de Manuel como à procura de alguma marca, algum ferimento, levantou o braço para tocar nele, mas Mia que assistia a tudo aproximou-se e agarrou-lhe na mão.
Mia – Acho melhor não…
Carlota – Olá Mia. – Cumprimentou-a como se só agora tivesse dado pela sua presença. Tal situação deixou Mia furiosa.
Carlota abanou o braço para se soltar da mão de Mia.
Mia – Olá. – Disse muito secamente. – Como sabes o que aconteceu ao Manuel?
Carlota – não foi difícil não se fala de outra coisa no barco. Fez um sorriso forçado.
Mia – Ok, como vês o Manuel está bem agora podes sair. – Dirigiu-se à porta e abriu-a.
Mia – Lá para fora já. – Fez sinal com a mão mostrando-lhe o caminho.
Carlota – Simpática como sempre Mia…
Manuel – Faz o que ela diz é melhor.
Carlota aproximou-se de Manuel e tocou-lhe de raspão no rosto.
Carlota – Eu vou mas eu volto.
Dirigiu-se para a porta e saiu.
Mia ia a fechar a porta com toda a força mas algo impediu que a mesma se fechasse.
Carlota tinha parado o movimento da porta. Espreitou e olhou fixamente para Manuel.
Carlota – É verdade, esqueci-me de dizer que adorei o nosso encontro ontem…
Depois ela mesmo fechou a porta.
Mia olhou para Manuel. Estava com um fulminante. Dos seus olhos quase saíam faíscas.
Mia – Encontro?!
Manuel – Não é nada do que estás a pensar…
Mia – Porque é que toda a gente começa da mesma maneira? Tu nem sabes o que eu estou a pensar…
Manuel – Imagino… É impressão minha ou estás com ciúmes?!
Mia – Ciúmes?! Eu?! Claro que não.
Manuel – claro que não. - Sorriu na brincadeira para ela. - Alguma vez a Mia Rossi iria ter ciúmes de um selvagem…
Mia – não mudes de conversa, de que encontro falava ela?
Manuel explicou a Mia como se tinha encontrado no barco.
Mia ouviu tudo atentamente.
Mia – Porque não me contas-te?
Manuel – Para mim não teve importância nenhuma e não te queria chatear.
Mia – Mas devias ter contado.
Manuel aproximou-se dela e tentou beija-la.
Mia – Nem penses estou magoada contigo. Afastou-se dele e ficou de costas.
Manuel – Não me faças isso que eu não gosto.
Mia – Eu, Mia Rossi também não gosto de muita coisa. - Disse falando mais alto. -
Manuel não gostou nada da maneira como Mia falou com ele.
Manuel – Não percebo, por vezes parece que sobes em cima de um pedestal.
Aproximou-se dela com os olhos a brilhar, estava quase a chorar, segurou no seu braço e rodou-a calmamente.
Mia olhou fixamente e reparou nos olhos de Manuel. Como por magia também ela tinha uma lágrima ao canto do olho que teimava em querer escorrer cara abaixo.
Manuel continuou. – Tem alturas que te sentes a rainha de tudo. Calou-se por momentos à espera que ela disse-se alguma coisa mas como isso não aconteceu continuou – A tua cara é altiva, o teu nariz fantástico, tens um queixo lindo. Dizendo isto com um dedo tocou-lhe no queixo e empurrou-o para cima, levantando ela ligeiramente a cara. -
Mas sabes o melhor de tudo? A tua boca quer um beijo meu…
Puxa-a para si e beija-a apaixonadamente.
Mia – Desculpa-me, às vezes sou tão bruta.
Fez um olhar de gatinho a precisar que lhe façam festas.
Manuel - sabes que eu não te resisto. - Beijou-a de novo.- Volto já, vou tomar banho.
Mia sentou-se na cama à sua espera. Estava a relembrar de todas as peripécias dos últimos dias quando o telemóvel tocou.
Atendeu sem ver quem era.
Mia – Sim…
Mia não disse nada, ela já tinha reconhecido a voz que estava do outro lado.
A sua face mudava constantemente de expressão, raiva, medo, fúria…
Depois de ouvir tudo desligou o telefone e muito devagarinho encostou-se na cama.
Mia – Não pode ser, ele não! – disse baixinho
Já não tinha forças para chorar. Ficou a olhar para o nada sem reacção até que Manuel apareceu.
Continua
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