Kika hesitou mas chegou à conclusão que não podia contar a Mia o pedido que Manuel lhe havia feito no dia anterior, de certeza que ela não ia gostar. - Pensou.
Kika - Não sabia como ias reagir. - Engoliu em seco. - Não é fácil contar uma coisa dessas a ninguém. Tenta perceber Mia. - continuou.
Mia - Foi por isso que saíste ontem?
Kika - Sim, foi quando o fui ver.
Por momentos pareceu que Mia lhe ia bater, mas não o fez. Em vez disso arrancou para o lado contrário, e mandou uns acessórios que tinha em cima de um mesa para o chão.
Mia chorava sem parar. - Kika tu sabes que o Manuel é uma das pessoas mais importantes da minha vida. - Disse entre soluços. - Eu deveria ter estado sempre com ele.
Kika - Por favor Mia tenta compreender.
Mas Mia não estava em estado de ouvir a voz da razão.
Kika - Olha como estás a reagir agora?!
Mia não respondeu e saiu porta fora.
- Mia! Espera! - Implorou Kika.
O seu pedido foi em vão, Mia descia as escadas quase em voo.
Kika tinha também começado a chorar.
Lentamente dirigiu-se para o seu quarto.
E agora?
Porque não tinha tido coragem de lhe contar a conversa com Manuel?
Como iria ele reagir à presença de Mia?
Será que agora também Manuel ficaria chateado com ela?
Mia entrou no hospital. Ao observar o ambiente constante e ritmico no corredor compreendeu que as emergências nunca acabavam.
- Olá! - Saudara Mia. Queria saber em que quarto está internado o Manuel Guerreiro?
- Olá. - Respondera-lhe uma voz despida de emoção.
- Quarto 230, no segundo andar.
Mia - Obrigado. - Dirigiu-se para o elevador.
Mia nunca gostara de hospitais.
Como era muito cedo, ainda havia poucas pessoas pelos corredores do hospital. Mia não teve dificuldade em chegar até ao quarto. Quando chegou parou por uns momentos à porta. Colocou a mão na maçaneta.
- Que havia de dizer se ele tivesse acordado? - Pensou - Logo de seguida teve outro pensamento. - Nada me vai deter, a Mia Rossi tem sempre resposta para tudo. - Sem mais demoras ganhou coragem e entrou.
Sentiu uma tremuras nas pernas e um aperto no coração mal o viu. Desviou o olhar, tal visão estava a deixá-la muito mal.
Sentia-se à beira de uma crise de choro. Olhou de novo, desta vez fixamente.
Manuel tinha a cabeça enrolada em ligaduras. Estava ligado a várias máquinas. Uma delas parece-me soro, mas não tenho a certeza. - Pensou.
Mia aproximou-se mais. - A sua cara, as suas mãos, os seus braços estavam repletos de nódoas negras.
Como deve de estar o restante corpo? - Pensou.
Várias lágrimas caem do seu rosto. São profundas, que vêm do fundo do seu ser. Esperou um movimento da sua parte , mas tudo continuou na mesma, no longo silêncio que se seguiu. Manuel manteve-se a dormir. Talvez efeito dos medicamentos.
Mia foi buscar uma cadeira sem fazer grande barulho e sentou-se a seu lado. Percorreu cada milímetro do seu rosto, enquanto chorava sem parar.
Mia sentiu um baque, quase uma dor física no coração. - Como gostaria de nesse momento encontrar um espaço onde pudesse deixar isolada a sua dor.
Ao olhar para ele naquela cama de hospital ela sabia, que estando longe dele ou estando perto, de bem com a vida ou chateada, a rir ou a chorar, o seu amor persistiria para sempre. Tal como as ondas do mar que continuamente renovam as suas trajectórias mas sempre com um único objectivo: formar ondas. Ali sentada a seu lado ela tinha a certeza que o seu objectivo nesta vida era amá-lo incondicionalmente.
Agarrou-lhe na mão sem a mexer do sitio onde estava. Estava macia como sempre.
Mia - Meu amor o que te fizeram?… - disse baixinho.
Não obteve qualquer resposta. Levantou-se ligeiramente e foi na direcção dos seus lábios. Beijou-o com ternura. Não tinha sido capaz de resistir.
Afastou-se para o ver de novo. Ele estava a olhar para ela. Fixava os seus olhos, a sua boca.
Mia - Acordei-te? - disse da maneira mais romântica possivel.
Manuel - Sim.
Mia - Desculpa… - Agarrou-lhe novamente na mão.
Manuel - Não faz mal…
Mia - Só hoje me contaram… fiquei com tanto medo de te perder…
Manuel fez-lhe uma festinha na mão, na mão em que ela momentos antes o tinha agarrado.
Mia - Não sabia viver sem ti. - Continuou.
Manuel olhou para ela. Reparou que ela estava com os olhos super vermelhos, pensou que só podia ser o resultado de várias horas de choro. Ficou comovido.
Com alguma dificuldade passou a mão no seu rosto. Mia ficou completamente rendida ao seu carinho, inclinou a cabeça para se sentir mais perto da sua mão. Lembrou-se da primeira vez que se sentiu assim, tinha sido no colégio a pedido do Professor Sebastião.
Mia - Como eu te amo Manuel… nem consigo descrever por palavras o que sinto…
Manuel - Eu também te amo muito.
Olharam um para o outro.
Mia inclinou-se para ele e mais uma vez beijou-o nos lábios.
Sentou-se novamente. Manuel ainda continuava a dormir…
Como era bom que tudo se tivesse passado assim …
Por vezes a nossa mente prega-nos cada partida… tinha sido tudo fruto da sua imaginação.
Continua
Kika - Não sabia como ias reagir. - Engoliu em seco. - Não é fácil contar uma coisa dessas a ninguém. Tenta perceber Mia. - continuou.
Mia - Foi por isso que saíste ontem?
Kika - Sim, foi quando o fui ver.
Por momentos pareceu que Mia lhe ia bater, mas não o fez. Em vez disso arrancou para o lado contrário, e mandou uns acessórios que tinha em cima de um mesa para o chão.
Mia chorava sem parar. - Kika tu sabes que o Manuel é uma das pessoas mais importantes da minha vida. - Disse entre soluços. - Eu deveria ter estado sempre com ele.
Kika - Por favor Mia tenta compreender.
Mas Mia não estava em estado de ouvir a voz da razão.
Kika - Olha como estás a reagir agora?!
Mia não respondeu e saiu porta fora.
- Mia! Espera! - Implorou Kika.
O seu pedido foi em vão, Mia descia as escadas quase em voo.
Kika tinha também começado a chorar.
Lentamente dirigiu-se para o seu quarto.
E agora?
Porque não tinha tido coragem de lhe contar a conversa com Manuel?
Como iria ele reagir à presença de Mia?
Será que agora também Manuel ficaria chateado com ela?
Mia entrou no hospital. Ao observar o ambiente constante e ritmico no corredor compreendeu que as emergências nunca acabavam.
- Olá! - Saudara Mia. Queria saber em que quarto está internado o Manuel Guerreiro?
- Olá. - Respondera-lhe uma voz despida de emoção.
- Quarto 230, no segundo andar.
Mia - Obrigado. - Dirigiu-se para o elevador.
Mia nunca gostara de hospitais.
Como era muito cedo, ainda havia poucas pessoas pelos corredores do hospital. Mia não teve dificuldade em chegar até ao quarto. Quando chegou parou por uns momentos à porta. Colocou a mão na maçaneta.
- Que havia de dizer se ele tivesse acordado? - Pensou - Logo de seguida teve outro pensamento. - Nada me vai deter, a Mia Rossi tem sempre resposta para tudo. - Sem mais demoras ganhou coragem e entrou.
Sentiu uma tremuras nas pernas e um aperto no coração mal o viu. Desviou o olhar, tal visão estava a deixá-la muito mal.
Sentia-se à beira de uma crise de choro. Olhou de novo, desta vez fixamente.
Manuel tinha a cabeça enrolada em ligaduras. Estava ligado a várias máquinas. Uma delas parece-me soro, mas não tenho a certeza. - Pensou.
Mia aproximou-se mais. - A sua cara, as suas mãos, os seus braços estavam repletos de nódoas negras.
Como deve de estar o restante corpo? - Pensou.
Várias lágrimas caem do seu rosto. São profundas, que vêm do fundo do seu ser. Esperou um movimento da sua parte , mas tudo continuou na mesma, no longo silêncio que se seguiu. Manuel manteve-se a dormir. Talvez efeito dos medicamentos.
Mia foi buscar uma cadeira sem fazer grande barulho e sentou-se a seu lado. Percorreu cada milímetro do seu rosto, enquanto chorava sem parar.
Mia sentiu um baque, quase uma dor física no coração. - Como gostaria de nesse momento encontrar um espaço onde pudesse deixar isolada a sua dor.
Ao olhar para ele naquela cama de hospital ela sabia, que estando longe dele ou estando perto, de bem com a vida ou chateada, a rir ou a chorar, o seu amor persistiria para sempre. Tal como as ondas do mar que continuamente renovam as suas trajectórias mas sempre com um único objectivo: formar ondas. Ali sentada a seu lado ela tinha a certeza que o seu objectivo nesta vida era amá-lo incondicionalmente.
Agarrou-lhe na mão sem a mexer do sitio onde estava. Estava macia como sempre.
Mia - Meu amor o que te fizeram?… - disse baixinho.
Não obteve qualquer resposta. Levantou-se ligeiramente e foi na direcção dos seus lábios. Beijou-o com ternura. Não tinha sido capaz de resistir.
Afastou-se para o ver de novo. Ele estava a olhar para ela. Fixava os seus olhos, a sua boca.
Mia - Acordei-te? - disse da maneira mais romântica possivel.
Manuel - Sim.
Mia - Desculpa… - Agarrou-lhe novamente na mão.
Manuel - Não faz mal…
Mia - Só hoje me contaram… fiquei com tanto medo de te perder…
Manuel fez-lhe uma festinha na mão, na mão em que ela momentos antes o tinha agarrado.
Mia - Não sabia viver sem ti. - Continuou.
Manuel olhou para ela. Reparou que ela estava com os olhos super vermelhos, pensou que só podia ser o resultado de várias horas de choro. Ficou comovido.
Com alguma dificuldade passou a mão no seu rosto. Mia ficou completamente rendida ao seu carinho, inclinou a cabeça para se sentir mais perto da sua mão. Lembrou-se da primeira vez que se sentiu assim, tinha sido no colégio a pedido do Professor Sebastião.
Mia - Como eu te amo Manuel… nem consigo descrever por palavras o que sinto…
Manuel - Eu também te amo muito.
Olharam um para o outro.
Mia inclinou-se para ele e mais uma vez beijou-o nos lábios.
Sentou-se novamente. Manuel ainda continuava a dormir…
Como era bom que tudo se tivesse passado assim …
Por vezes a nossa mente prega-nos cada partida… tinha sido tudo fruto da sua imaginação.
Continua
Seg maio 24, 2010 5:54 pm por Regina
» Justin Bieber - New photoshoot 2010 .
Seg maio 24, 2010 2:55 am por Justin Bieber (L)
» História MM e LP - a fuga da Sofia
Seg maio 24, 2010 12:31 am por 99dark
» Parabééns Mégg!! :D
Seg maio 24, 2010 12:28 am por 99dark
» Presente!!! =D
Dom maio 23, 2010 9:38 pm por Rwforever
» nova historia --3 anos depois os camihos voltama cruzar-se...e agora?
Dom maio 23, 2010 8:14 pm por Liliana R
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Dom maio 23, 2010 1:11 pm por Justin Bieber (L)
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Qui maio 20, 2010 10:21 pm por J☮
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Qui maio 20, 2010 12:27 am por J☮