Mia estava a passear pelas ruas de Vila Verde. Andava às compras o seu “desporto” preferido. Ia entrar numa loja quando de repente teve a estranha sensação que estava a ser observada.
Resolveu olhar em seu redor. Lá ao longe viu uma silhueta masculina. Tentou fixar mais ainda o olhar, aquele rapaz não lhe era nada estranho, mas como estava de frente para o sol, a sua tarefa não estava nada facilitada. Moveu-se ligeiramente e olhou de novo.
Claro que só podia ser ele, era ele mesmo! Ele tinha voltado! – Manuel – Chamou-o.
Ele não lhe prestou atenção ou pelo menos não o demonstrou. Foi ao seu encontro, mas Manuel apercebendo-se da sua intenção, começou a andar no sentido contrário.
Mia – Manuel espera, quero falar contigo.
Manuel olhou para trás e continuou o seu caminho agora mais depressa.
Mia – Manuel, por favor, tenho tanta coisa para te dizer.
Manuel começou a correr, não queria que Mia se aproximasse. Mas ela não desistiu e começou a correr também. Entre ruas e becos corriam que nem uns doidos. Mia chamava por ele frequentemente. Entre uma passada e outra conseguiu descalçar os seus sapatos de salto alto, eles não estavam a ajudar nada. Assim estava a conseguir atingir maior velocidade.
Manuel vendo isso começou a correr mais velozmente. Mia não o ia conseguir apanhar.
Parou de correr, colocou as mãos nos seus joelhos, estava cansada, doía-lhe os pés, o coração quase que lhe queria sair pela boca.
Ficou a olhar para ele, que já lá ia ao fundo. Manuel voltou-se para trás para a ver. Ele nem teve tempo de reparar, mas um carro aproximava-se a grande velocidade.
Mia queria gritar mas não estava a conseguir. Abria e fechava a boca sem parar, não era capaz de emitir qualquer espécie de som. E o carro cada vez se aproximava mais.
Ouviu-se um barulho horrível. Tarde demais o carro tinha apanhado Manuel. Mia desatou a chorar. Manuel estava deitado no chão.
Semelhante ao grito de alguém que tinha caído de um penhasco, o lamento dolorido de Mia, despertou a atenção de Kika que passava pelo seu quarto.
Mia sentou-se na cama muito aflita, a sua respiração estava super ofegante.
O suor escorria pela sua testa.
Apressadamente Kika entrou e foi na sua direcção. Começou a falar com ela de mansinho. Passados uns momentos, os soluços deram lugar a uma espécie de lamúria. Kika só conseguia perceber o nome de Manuel.
Kika – Fala comigo Mia… não te consigo ver nesse estado.
Mia – O Manuel, o Manuel…
Kika – Sim Mia fala, coloca cá para fora tudo o que te atormenta.
Mia – O Manuel teve um acidente… está no chão…
Kika abriu a boca, não estava a acreditar.
Kika – Mia tudo não passou de um pesadelo…
Mia – Ele foi-se embora… - Abraçou-a com muita força.
Kika – Embora para onde?
Mia – Não sei Kika, mas ele foi-se embora.
Mia estava muito nervosa, não conseguia dizer mais nada, repetiu vezes sem conta, ele foi-se embora… ele teve um acidente.
Kika estava a ficar cada vez mais preocupada com Mia. Obrigou-a a ir tomar um banho e aguardou-a sentada na cama.
Quando ela regressou fez sinal para ela se sentar a seu lado.
Kika – Vamos começar pelo inicio…
Mia contou então tudo desde o começo: as ameaças de Moura, a tentativa de abandonar Manuel, quando acordou e ele já não estava deitado a seu lado e o pesadelo de hoje.
Kika nem estava em si.
Kika – Como é possível alguém descer tão baixo… nunca gostei desse Moura.
Mia – E eu que fui enganada por ele.
Kika – Dele falamos depois, agora temos de encontrar o Manuel para puderem falar os dois.
Mia – Achas mesmo?
Kika – Claro.
Mia – Ele não deve querer falar comigo…
Kika – Se não tentares nunca vais saber.
Lisa, Pedro, Elsa e Marco tinham acabado de chegar ao hospital.
Lá à sua espera já se encontrava o pai de Pedro.
Ele tinha-lhe ligado não fosse precisar de alguma ajuda da sua parte. Afinal como presidente da Câmara sempre tinha a sua influência.
Pedro – Como está ele pai?
Sérgio – Ainda em observações, mas segundo me constou o estado dele não é dos melhores.
Lisa e Elsa abraçaram-se uma à outra.
Elsa – Afinal que aconteceu?
Sérgio – O Manuel foi assaltado.
Pedro – Assaltado?!
Sérgio - E como ofereceu resistência deram-lhe uma valente tareia.
Lisa – Não pode ser, não pode ser… - Estava sem palavras.
Marco – Mas em que mundo estamos nós?!
Pedro – No fim do mundo, só pode.
Elsa – Alguém viu quem eram esses animais?
Sérgio – Segundo algumas fontes parece que houve só uma testemunha.
Pedro – A sério?! E quem é ela?
Sérgio – Não sei. Estou à espera de mais notícias. Já coloquei várias pessoas a investigar.
Lisa – Só temos de aguardar, essa testemunha vai aparecer mais cedo ou mais tarde.
Carlota – A testemunha sou eu!
Olharam todos para trás. Não era possível! Com tanta gente porque haveria de ser ela?
Carlota fez um olhar desolado. Sentou-se e começou a chorar.
Olharam uns para os outros.
Continua
Resolveu olhar em seu redor. Lá ao longe viu uma silhueta masculina. Tentou fixar mais ainda o olhar, aquele rapaz não lhe era nada estranho, mas como estava de frente para o sol, a sua tarefa não estava nada facilitada. Moveu-se ligeiramente e olhou de novo.
Claro que só podia ser ele, era ele mesmo! Ele tinha voltado! – Manuel – Chamou-o.
Ele não lhe prestou atenção ou pelo menos não o demonstrou. Foi ao seu encontro, mas Manuel apercebendo-se da sua intenção, começou a andar no sentido contrário.
Mia – Manuel espera, quero falar contigo.
Manuel olhou para trás e continuou o seu caminho agora mais depressa.
Mia – Manuel, por favor, tenho tanta coisa para te dizer.
Manuel começou a correr, não queria que Mia se aproximasse. Mas ela não desistiu e começou a correr também. Entre ruas e becos corriam que nem uns doidos. Mia chamava por ele frequentemente. Entre uma passada e outra conseguiu descalçar os seus sapatos de salto alto, eles não estavam a ajudar nada. Assim estava a conseguir atingir maior velocidade.
Manuel vendo isso começou a correr mais velozmente. Mia não o ia conseguir apanhar.
Parou de correr, colocou as mãos nos seus joelhos, estava cansada, doía-lhe os pés, o coração quase que lhe queria sair pela boca.
Ficou a olhar para ele, que já lá ia ao fundo. Manuel voltou-se para trás para a ver. Ele nem teve tempo de reparar, mas um carro aproximava-se a grande velocidade.
Mia queria gritar mas não estava a conseguir. Abria e fechava a boca sem parar, não era capaz de emitir qualquer espécie de som. E o carro cada vez se aproximava mais.
Ouviu-se um barulho horrível. Tarde demais o carro tinha apanhado Manuel. Mia desatou a chorar. Manuel estava deitado no chão.
Semelhante ao grito de alguém que tinha caído de um penhasco, o lamento dolorido de Mia, despertou a atenção de Kika que passava pelo seu quarto.
Mia sentou-se na cama muito aflita, a sua respiração estava super ofegante.
O suor escorria pela sua testa.
Apressadamente Kika entrou e foi na sua direcção. Começou a falar com ela de mansinho. Passados uns momentos, os soluços deram lugar a uma espécie de lamúria. Kika só conseguia perceber o nome de Manuel.
Kika – Fala comigo Mia… não te consigo ver nesse estado.
Mia – O Manuel, o Manuel…
Kika – Sim Mia fala, coloca cá para fora tudo o que te atormenta.
Mia – O Manuel teve um acidente… está no chão…
Kika abriu a boca, não estava a acreditar.
Kika – Mia tudo não passou de um pesadelo…
Mia – Ele foi-se embora… - Abraçou-a com muita força.
Kika – Embora para onde?
Mia – Não sei Kika, mas ele foi-se embora.
Mia estava muito nervosa, não conseguia dizer mais nada, repetiu vezes sem conta, ele foi-se embora… ele teve um acidente.
Kika estava a ficar cada vez mais preocupada com Mia. Obrigou-a a ir tomar um banho e aguardou-a sentada na cama.
Quando ela regressou fez sinal para ela se sentar a seu lado.
Kika – Vamos começar pelo inicio…
Mia contou então tudo desde o começo: as ameaças de Moura, a tentativa de abandonar Manuel, quando acordou e ele já não estava deitado a seu lado e o pesadelo de hoje.
Kika nem estava em si.
Kika – Como é possível alguém descer tão baixo… nunca gostei desse Moura.
Mia – E eu que fui enganada por ele.
Kika – Dele falamos depois, agora temos de encontrar o Manuel para puderem falar os dois.
Mia – Achas mesmo?
Kika – Claro.
Mia – Ele não deve querer falar comigo…
Kika – Se não tentares nunca vais saber.
Lisa, Pedro, Elsa e Marco tinham acabado de chegar ao hospital.
Lá à sua espera já se encontrava o pai de Pedro.
Ele tinha-lhe ligado não fosse precisar de alguma ajuda da sua parte. Afinal como presidente da Câmara sempre tinha a sua influência.
Pedro – Como está ele pai?
Sérgio – Ainda em observações, mas segundo me constou o estado dele não é dos melhores.
Lisa e Elsa abraçaram-se uma à outra.
Elsa – Afinal que aconteceu?
Sérgio – O Manuel foi assaltado.
Pedro – Assaltado?!
Sérgio - E como ofereceu resistência deram-lhe uma valente tareia.
Lisa – Não pode ser, não pode ser… - Estava sem palavras.
Marco – Mas em que mundo estamos nós?!
Pedro – No fim do mundo, só pode.
Elsa – Alguém viu quem eram esses animais?
Sérgio – Segundo algumas fontes parece que houve só uma testemunha.
Pedro – A sério?! E quem é ela?
Sérgio – Não sei. Estou à espera de mais notícias. Já coloquei várias pessoas a investigar.
Lisa – Só temos de aguardar, essa testemunha vai aparecer mais cedo ou mais tarde.
Carlota – A testemunha sou eu!
Olharam todos para trás. Não era possível! Com tanta gente porque haveria de ser ela?
Carlota fez um olhar desolado. Sentou-se e começou a chorar.
Olharam uns para os outros.
Continua
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