Nessa tarde resolveram apreciar a paisagem. Sentaram-se numa cadeiras que estavam estrategicamente colocadas.
O final de tarde estava muito calmo sem qualquer sinal de vento. Marco aproveitou para tirar algumas fotos quer da paisagem quer dos amigos.
O ambiente entre Mia e Manuel estava bastante tenso. Nem se aproximaram por um instante que fosse, cada um estava sentado para seu lado com uma carinha muito triste. Como gostariam de poder correr para os braços um do outro, mas havia vários sentimentos que os impediam.
Gui e Tomás chamaram Pedro à parte para lhe contarem as novidades.
Gui - Pois é Pedrocas aqui os teus companheiros - bateu no peito dele e depois no do Tomás - já têm novidades.
Pedro - Digam lá então.
Tomás - Conseguimos falar com o Simão e fizemos-nos passar por um possivel cliente.
Pedro - E?
Gui - Ele disse que nas próximas semanas não podia aceitar nenhum trabalho, primeiro estava com o filho a fazer um tratamento, que viemos a saber mais à frente na conversa, estava quase a acabar.
Pedro - Até ai não há novidades. Vá lá passem à parte importante.
Tomás - Calma Pedro. Segundo ia fazer uma lua de mel.
Pedro - O quê?! Esse gajo vai casar?
Gui - Não Pedrocas. Mas antes disso, estou aqui a pensar o que vamos ganhar com a informação que temos para te dar?
Pedro - Gui, o que tens a ganhar é eu não te bater. Já estou a ficar mesmo irritado com tanto suspense.
Gui - Que sentido de humor, nem se pode ter uma brincadeirinha.
Pedro - Por favor.
Tomás - Tudo bem. Ele não vai casar. - Fez uma breve pausa. - Simplesmente fez as pazes com a mãe do filho.
Pedro - Ah!! Nem acredito.
Gui - Acredita.
Pedro - Ou seja - colocou um dedo no queixo e franziu ligeiramente os olhos como sinal que estava a pensar. - não tem lógica nenhuma ser ele que anda a enviar as mensagens para a Lisa.
Tomás - Também acho o mesmo.
Pedro - Se ele ainda estivesse interessado na Lisa, não fazia as pazes com a mãe do Simãozinho.
Gui - O mais certo é ser a Patricia.
Pedro - Será?
Tomás - Tudo leva a crer que sim. Mas ainda não conseguimos saber nada dela.
Depois da conversa juntaram-se ao resto do grupo.
Mia levantou-se da cadeira e encostou-se à berma do barco. Estava perdida nos seus pensamentos e a olhar para as ondas que o barco produzia à sua passagem.
Manuel foi ao seu encontro. Parou uns passos antes dela. Mirou-a de alto a baixo. Estava de costas para ele. Vestia um calções brancos e uma t-shirt amarela que lhe deixava quase as costas todas à mostra. Manuel respirou profundamente.
Tem de ser eu tenho de ter coragem para avançar. - Pensou -
Finalmente aproximou-se e parou mesmo encostado a ela. Ela ficou surpresa. Conseguia sentir o seu corpo, o seu coração a bater descontrolamente colado às suas costas, e o cheiro a perfume que ele tinha e que ela era capaz de reconhecer a metros de distância.
Manuel tocou-lhe no cabelo e depois enterrou o seu nariz para o cheirar. Agarrou-lhe depois na mão direita e cruzou os seus dedos com os dela.
Mia começou a tremer. Tremia de desejo, de medo, de angústia.
Manuel desviou-lhe o cabelo e deu-lhe um beijo demorado no pescoço.
Mia - Manuel…
Manuel - Eu sabia Mia, eu sabia que tu ainda me amas. - disse encostado ao seu ouvido.
Mia deixou escorrer uma lágrima. Ele tinha razão e ela sabia-o. Tinha tanta certeza disso, tal como o mundo era redondo.
Voltou-se para ele. Olhou-o nos olhos. Ele reparou na lágrima que lhe cai pela face. Limpou-lhe a mesma com a sua própria mão.
Manuel - Não chores mais, eu amo-te tanto.
Mia - E eu a ti Manuel, desculpa pelas coisas que te disse.
Ele calou-a com um beijo.
Neste momento não queria saber de mais nada ela estava nos seus braços de novo e isso é que importava.
Kika - Mia, Mia. Chamava sem parar. Tocou-lhe no ombro.
Kika voltou a insistir. - Mia acorda, adormeceste com a cabeça em cima da mesa.
Mia levantou a cabeça ainda meio ensonada.
Olhou à sua volta. Os amigos ainda estavam todos no mesmo sítio. Mas e o Manuel onde estava? Resolveu olhar de novo agora mais lentamente. Marco, Elsa, Lisa, Pedro, Miguel, Manuel… Ok está no bar pensou. Virou-se para falar com a Kika, quando se lembrou de um pormenor. Muito rapidamente rodou a cabeça na direcção onde estava o Manuel. Ao seu lado que nem uma lapa estava a Carlota toda sorridente.
Tinha tido um sonho tão bonito e agora estava a ter um pesadelo…
Continua
O final de tarde estava muito calmo sem qualquer sinal de vento. Marco aproveitou para tirar algumas fotos quer da paisagem quer dos amigos.
O ambiente entre Mia e Manuel estava bastante tenso. Nem se aproximaram por um instante que fosse, cada um estava sentado para seu lado com uma carinha muito triste. Como gostariam de poder correr para os braços um do outro, mas havia vários sentimentos que os impediam.
Gui e Tomás chamaram Pedro à parte para lhe contarem as novidades.
Gui - Pois é Pedrocas aqui os teus companheiros - bateu no peito dele e depois no do Tomás - já têm novidades.
Pedro - Digam lá então.
Tomás - Conseguimos falar com o Simão e fizemos-nos passar por um possivel cliente.
Pedro - E?
Gui - Ele disse que nas próximas semanas não podia aceitar nenhum trabalho, primeiro estava com o filho a fazer um tratamento, que viemos a saber mais à frente na conversa, estava quase a acabar.
Pedro - Até ai não há novidades. Vá lá passem à parte importante.
Tomás - Calma Pedro. Segundo ia fazer uma lua de mel.
Pedro - O quê?! Esse gajo vai casar?
Gui - Não Pedrocas. Mas antes disso, estou aqui a pensar o que vamos ganhar com a informação que temos para te dar?
Pedro - Gui, o que tens a ganhar é eu não te bater. Já estou a ficar mesmo irritado com tanto suspense.
Gui - Que sentido de humor, nem se pode ter uma brincadeirinha.
Pedro - Por favor.
Tomás - Tudo bem. Ele não vai casar. - Fez uma breve pausa. - Simplesmente fez as pazes com a mãe do filho.
Pedro - Ah!! Nem acredito.
Gui - Acredita.
Pedro - Ou seja - colocou um dedo no queixo e franziu ligeiramente os olhos como sinal que estava a pensar. - não tem lógica nenhuma ser ele que anda a enviar as mensagens para a Lisa.
Tomás - Também acho o mesmo.
Pedro - Se ele ainda estivesse interessado na Lisa, não fazia as pazes com a mãe do Simãozinho.
Gui - O mais certo é ser a Patricia.
Pedro - Será?
Tomás - Tudo leva a crer que sim. Mas ainda não conseguimos saber nada dela.
Depois da conversa juntaram-se ao resto do grupo.
Mia levantou-se da cadeira e encostou-se à berma do barco. Estava perdida nos seus pensamentos e a olhar para as ondas que o barco produzia à sua passagem.
Manuel foi ao seu encontro. Parou uns passos antes dela. Mirou-a de alto a baixo. Estava de costas para ele. Vestia um calções brancos e uma t-shirt amarela que lhe deixava quase as costas todas à mostra. Manuel respirou profundamente.
Tem de ser eu tenho de ter coragem para avançar. - Pensou -
Finalmente aproximou-se e parou mesmo encostado a ela. Ela ficou surpresa. Conseguia sentir o seu corpo, o seu coração a bater descontrolamente colado às suas costas, e o cheiro a perfume que ele tinha e que ela era capaz de reconhecer a metros de distância.
Manuel tocou-lhe no cabelo e depois enterrou o seu nariz para o cheirar. Agarrou-lhe depois na mão direita e cruzou os seus dedos com os dela.
Mia começou a tremer. Tremia de desejo, de medo, de angústia.
Manuel desviou-lhe o cabelo e deu-lhe um beijo demorado no pescoço.
Mia - Manuel…
Manuel - Eu sabia Mia, eu sabia que tu ainda me amas. - disse encostado ao seu ouvido.
Mia deixou escorrer uma lágrima. Ele tinha razão e ela sabia-o. Tinha tanta certeza disso, tal como o mundo era redondo.
Voltou-se para ele. Olhou-o nos olhos. Ele reparou na lágrima que lhe cai pela face. Limpou-lhe a mesma com a sua própria mão.
Manuel - Não chores mais, eu amo-te tanto.
Mia - E eu a ti Manuel, desculpa pelas coisas que te disse.
Ele calou-a com um beijo.
Neste momento não queria saber de mais nada ela estava nos seus braços de novo e isso é que importava.
Kika - Mia, Mia. Chamava sem parar. Tocou-lhe no ombro.
Kika voltou a insistir. - Mia acorda, adormeceste com a cabeça em cima da mesa.
Mia levantou a cabeça ainda meio ensonada.
Olhou à sua volta. Os amigos ainda estavam todos no mesmo sítio. Mas e o Manuel onde estava? Resolveu olhar de novo agora mais lentamente. Marco, Elsa, Lisa, Pedro, Miguel, Manuel… Ok está no bar pensou. Virou-se para falar com a Kika, quando se lembrou de um pormenor. Muito rapidamente rodou a cabeça na direcção onde estava o Manuel. Ao seu lado que nem uma lapa estava a Carlota toda sorridente.
Tinha tido um sonho tão bonito e agora estava a ter um pesadelo…
Continua
, tudo não passou de um sonho, acreditei mesmo que fosse verdade 
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