Manuel estranhou a demora de Mia, resolveu entrar no quarto e ver o que ela estava a fazer. Mia ainda estava sentada na cama.
Manuel - Que tens Mia? Estás bem?
Mia - Sim, foi só uma ligeira indisposição.
Manuel aproximou-se e ajoalhou-se para ficar ao seu nível. Pegou-lhe nas mãos e com os seus lábios tocou-lhe levemente, ficando por uns segundos a sentir quanto macias eram as mesmas.
Manuel - Mas já passou, amorzinho? Queres que te vá buscar alguma coisa?
Mia - Não deixa estar, já estou melhor.
Manuel - Queres ir ter com os outros ou ficar por aqui?
Olhou para ela com uma cara de maroto.
Manuel - Se quiseres até te posso fazer uma massagem.
Mia sorriu. - Tem de ser Mia, tens de acabar tudo com ele. - Pensou.
Mia - Manuel… - Fez uma pausa como se com isso ganhasse coragem para continuar.
Manuel olhou para ela e sentou-se a seu lado.
Manuel - Sim…
Mia - Tenho uma coisa muito séria para te dizer…
Manuel - Mia não estou a gostar nada desse tom de voz.
Mia - Sinceramente não sei como te vou dizer isto.
Manuel - Dizer o quê?! - Manuel estava a ficar ligeiramente preocupado.
Mia começou muito baixinho a falar - O problema não és tu… sou eu. E acredita que magoar-te é a última coisa que eu te quero fazer.
Manuel - O que é que me estás a tentar dizer?
Mia - A nossa relação não pode continuar e eu quero acabar tudo.
Olham-se intensamente, os seus olhos brilhavam.
Manuel - Não podes estar a falar a sério. Isto não faz sentido nenhum, estava tudo bem connosco e agora queres acabar?
Mia - Tenta compreender…
Manuel - Comprreender o quê, Mia!? - Nesta altura já Manuel falava mais alto do que o normal. Colocou as mãos à cara e só abanava a cabeça em sinal negativo. - Não Mia, não pode ser. Não estás a dizer coisa com coisa. - disse.
Mia - Eu percebi que estava tudo errado. - tentava disfarçar a vontade que tinha de o beijar e dizer que tudo não passava de uma ameaça de que estava a ser alvo, mas não podia, senão ele é que sofria as consequências.
Manuel - Nós sofremos tanto para ficarmos juntos e tu agora dizes que nós, que a nossa relação está errada.
Mia - Pensei que te amava, mas não passou tudo de uma loucura, de um capricho meu.
Manuel não aguentou mais começou a chorar desalmadamente.
Eu não acredito!!! - disse entre lágrimas e a gritar.
Mia - Mas tens de acreditar.
Manuel limpou as lágrimas e olhou para ela olhos nos olhos.
Então convence-me. - disse com os olhos todos vermelhos. - Olha-me nos olhos e diz que já não sentes nada por mim. - Continuou.
Mia tentou desviar o olhar mas Manuel obrigou-a a olhar para ele.
Manuel - Diz Mia, diz!
Mia - Manuel, não me faças isso, não tornes as coisas mais difíceis do que já são.
Manuel - Eu sei que gostas de mim.
Tentou beijá-la, mas ela desviou a cara.
Mia - Não Manuel acabouuu.
Manuel - Porque me estás a fazer isto?! - Começou novamente a chorar. - Nós gostamos um do outro desde o primeiro dia que nos vimos. Finalmente estamos juntos sem ninguém no nosso caminho e tu queres afastar-te?!
Mia - Manuel…
Manuel colocou-lhe uma mão a tapar a boca.
Manuel - Shiu, Mia, eu não quero ouvir mais nada.
Mia olhou para ele, também ela agora queria chorar.
Manuel - Tu estás a dar cabo de mim, do meu coração.
Mia - Por favor Manuel.
Manuel - Não quero ouvir Mia.
Olhou para ela.
Manuel - Eu não quero ouvir! Não acredito em nenhuma palavra tua! - Falava mais alto novamente. - A tua boca diz uma coisa e os teus olhos dizem-me outra.
Mia - Mas é a verdade eu não gos…
Mia nem acabou a frase, Manuel desatou a correr na direcção da porta do quarto.
Manuel - Eu não quero saber! - Saiu completamente descontrolado e a chorar sem parar. - Depois bateu com a porta com toda a força.
Mia ainda conseguiu ouvir um pontapé que Manuel deu num cinzeiro de pé, acabando por cair fazendo imenso barulho.
Dentro do quarto Mia atirou-se para a cama e também ela desatou a chorar.
Mia - Desculpa Manuel, só espero que um dia me perdoes!
Continua
Manuel - Que tens Mia? Estás bem?
Mia - Sim, foi só uma ligeira indisposição.
Manuel aproximou-se e ajoalhou-se para ficar ao seu nível. Pegou-lhe nas mãos e com os seus lábios tocou-lhe levemente, ficando por uns segundos a sentir quanto macias eram as mesmas.
Manuel - Mas já passou, amorzinho? Queres que te vá buscar alguma coisa?
Mia - Não deixa estar, já estou melhor.
Manuel - Queres ir ter com os outros ou ficar por aqui?
Olhou para ela com uma cara de maroto.
Manuel - Se quiseres até te posso fazer uma massagem.
Mia sorriu. - Tem de ser Mia, tens de acabar tudo com ele. - Pensou.
Mia - Manuel… - Fez uma pausa como se com isso ganhasse coragem para continuar.
Manuel olhou para ela e sentou-se a seu lado.
Manuel - Sim…
Mia - Tenho uma coisa muito séria para te dizer…
Manuel - Mia não estou a gostar nada desse tom de voz.
Mia - Sinceramente não sei como te vou dizer isto.
Manuel - Dizer o quê?! - Manuel estava a ficar ligeiramente preocupado.
Mia começou muito baixinho a falar - O problema não és tu… sou eu. E acredita que magoar-te é a última coisa que eu te quero fazer.
Manuel - O que é que me estás a tentar dizer?
Mia - A nossa relação não pode continuar e eu quero acabar tudo.
Olham-se intensamente, os seus olhos brilhavam.
Manuel - Não podes estar a falar a sério. Isto não faz sentido nenhum, estava tudo bem connosco e agora queres acabar?
Mia - Tenta compreender…
Manuel - Comprreender o quê, Mia!? - Nesta altura já Manuel falava mais alto do que o normal. Colocou as mãos à cara e só abanava a cabeça em sinal negativo. - Não Mia, não pode ser. Não estás a dizer coisa com coisa. - disse.
Mia - Eu percebi que estava tudo errado. - tentava disfarçar a vontade que tinha de o beijar e dizer que tudo não passava de uma ameaça de que estava a ser alvo, mas não podia, senão ele é que sofria as consequências.
Manuel - Nós sofremos tanto para ficarmos juntos e tu agora dizes que nós, que a nossa relação está errada.
Mia - Pensei que te amava, mas não passou tudo de uma loucura, de um capricho meu.
Manuel não aguentou mais começou a chorar desalmadamente.
Eu não acredito!!! - disse entre lágrimas e a gritar.
Mia - Mas tens de acreditar.
Manuel limpou as lágrimas e olhou para ela olhos nos olhos.
Então convence-me. - disse com os olhos todos vermelhos. - Olha-me nos olhos e diz que já não sentes nada por mim. - Continuou.
Mia tentou desviar o olhar mas Manuel obrigou-a a olhar para ele.
Manuel - Diz Mia, diz!
Mia - Manuel, não me faças isso, não tornes as coisas mais difíceis do que já são.
Manuel - Eu sei que gostas de mim.
Tentou beijá-la, mas ela desviou a cara.
Mia - Não Manuel acabouuu.
Manuel - Porque me estás a fazer isto?! - Começou novamente a chorar. - Nós gostamos um do outro desde o primeiro dia que nos vimos. Finalmente estamos juntos sem ninguém no nosso caminho e tu queres afastar-te?!
Mia - Manuel…
Manuel colocou-lhe uma mão a tapar a boca.
Manuel - Shiu, Mia, eu não quero ouvir mais nada.
Mia olhou para ele, também ela agora queria chorar.
Manuel - Tu estás a dar cabo de mim, do meu coração.
Mia - Por favor Manuel.
Manuel - Não quero ouvir Mia.
Olhou para ela.
Manuel - Eu não quero ouvir! Não acredito em nenhuma palavra tua! - Falava mais alto novamente. - A tua boca diz uma coisa e os teus olhos dizem-me outra.
Mia - Mas é a verdade eu não gos…
Mia nem acabou a frase, Manuel desatou a correr na direcção da porta do quarto.
Manuel - Eu não quero saber! - Saiu completamente descontrolado e a chorar sem parar. - Depois bateu com a porta com toda a força.
Mia ainda conseguiu ouvir um pontapé que Manuel deu num cinzeiro de pé, acabando por cair fazendo imenso barulho.
Dentro do quarto Mia atirou-se para a cama e também ela desatou a chorar.
Mia - Desculpa Manuel, só espero que um dia me perdoes!
Continua
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