Mia estava sentada na cama a ler um livro. Recebe uma mensagem no telemóvel.
Levanta-se da cama e pega no aparelho. Vê de quem é a mensagem.
Mia - É do Manuel. - Disse toda contente.
Leu.
“ Infelizmente não vou poder ir ter contigo, vigilância a mais no hospital. Fica para amanhã. Um beijo cheio de saudades.”
Mia fez um olhar tristonho.
Sentou-se na cama. Começou a pensar. Levantou-se cheia de alegria.
Mia - Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha.
Foi vestir-se. Depois lembrou-se de outro pormenor.
Mia - Tenho de pedir ao Lino para me levar. Sozinha é que eu não vou.
Batem à porta.
Mia - Quem é?
Sara - Sou eu, Mia.
Mia - Entra Sara.
Ela assim fez.
Sara - Onde vais posso saber?
Mia riu para ela.
Mia - Se te disser, dizes que eu sou louca… - Mexeu no cabelo várias vezes.
Sara - Eu imagino o que vem daí.
Mia - Será?
Sara - Com essa cara só pode ser uma coisa, ou melhor uma pessoa.
Mia sorriu novamente para ela enquanto acabava de vestir o casaco.
Mia - Estou perfeita?
Sara - Perfeitíssima. - Trocaram as duas um sorriso. - Não me digas que o meu irmão vem cá novamente? - Disse preocupada.
Mia - Não pode vir. Demasiada vigilância no hospital. Por isso vou eu ter com ele.
Sara - Do mal o menos. Bem já é tarde vou-me deitar.
Mia - Ok, até amanhã. - Sara ia quase a sair a porta. - É verdade o que me querias?
Sara - Nada de importante, apenas ver como estavas. Até amanhã e juízo.
Riram as duas.
Passado uns minutos Mia dirigiu-se para a porta. Colocou a mão na maçaneta e rodou. Mas a porta não abriu. Rodou novamente, mas desta vez com mais força. Nada a maçaneta só rodava ligeiramente.
Mia - Fiquei aqui trancada! Só me faltava mais esta!
Começou a bater na porta com toda a força.
Mia - Abram a porta!!!! Estou trancada no meu quarto!!!
O telefone em casa de Pedro tocou. Passado alguns instantes a empregada foi entregar o telefone a Lisa pois a chamada era para ela.
Lisa - Deve ser a minha mãe. Já volto. - Deu um beijo na testa de Pedro e saiu do quarto.
Lisa - Estou…
Simão - Olá Lisa. - O tom era amigável, descontraído, como se os dois tivessem o costume de conversar todos os dias ao telefone. Tive pena de não podermos conversar mais contigo hoje.
Lisa fechou os olhos a reflectir. - Outra vez, não! Chega! - Pensou.
Lisa - Olá, Simão. - Disse com voz gélida.
Simão - Está tudo bem?
Lisa - Sim tudo óptimo.
Ao ouvir o tom de voz dela, Simão fez uma pausa. - Deves estar a tentar descobrir o motivo do meu telefonema.
Lisa - Mais ou menos.
Simão - Bom, estive a pensar se teriam encontrado os meus óculos de sol. Tenho quase a certeza que os deixei ai.
Lisa - Não sei de nada. - De repente olha para o lado e repara nos óculos estrategicamente colocados em cima de uma mesa. - Estão aqui. Reparei agora neles.
Simão - Posso ir buscá-los agora?
Lisa - Não.
Simão - Oh!
Nova pausa. - Bom Lisa, estou prestes a sair da cidade e seria óptimo se pudesse ir buscá-los antes de ir.
Lisa manteve o auscultador junto da orelha mas sem responder, a pensar que ele devia estar a brincar com ela, pois era por demais evidente que ele deixara os óculos lá em casa como um pretexto para voltar a telefona-lhe.
Simão - Está? Lisa?
Ela soltou um profundo suspiro.
Lisa - Parece-me que isto já está a ultrapassar as marcas, não achas? - Disse sem qualquer vestígio de simpatia na voz. - Sei o que pretendes e tenho tentado ser simpática para ti, mas penso que está na altura de parar, percebes?
Simão - Do que estás a falar? Só pretendo reaver os meus óculos.
Lisa - Simão, estou a falar a sério. Agora estou com o Pedro e estou muito feliz. Acabou-se. Os óculos vão parar às tuas mãos.
Simão - Lisa… espera…
Lisa desligou a chamada.
Mia estava sentada encostada à porta. Sara tinha ouvido os seus gritos e ficou de ir buscar ajuda.
Mia - Onde anda ela? Está a demorar tanto tempo! - Olhou aborrecida para o quarto. Lembrou-se de Manuel.
“Tenho saudades de ser tua, só tua. De te pertencer inteiramente, fazendo parte da tua vida, saber o que estavas a fazer e com quem estavas a fazer. Tenho saudades do que contámos um para o outro, dos segredos que temos, que escondemos. Saudades do nosso tempo. De cantar mas estar a cantar só para ti. Tenho saudades do nosso namoro escondido, onde só éramos eu e tu. “
Perdida nos seus pensamentos começou a ouvir barulho vindo da janela.
Mia - Mas o que será?
Levantou-se e foi até lá.
Abriu a janela.
Sara - Mia não estamos a conseguir contactar ninguém. Mas o Lino ainda está a contactar várias empresas.
Sem dar por isso alguém entrou no quarto e manteve-se encostado à porta.
Mia - Que chatice! - Bateu na ombreira da janela.
Sara - Calma. Nem tudo é assim tão mau.
Com estas palavras desatou a correr.
Mia - Foi impressão minha ou ela ia a rir?
Manuel - É o mais certo!
Mia assustou-se. Deu meia volta e ficou voltada para ele.
Mia - Mas… Mas como…
Manuel - Pela porta… - Mostrou-lhe a chave.
Mia -Foste tu que me trancas-te aqui dentro?
Manuel - Não. Tive uma ajudinha. - Sorriu como só ele o sabia fazer.
Mia - A Sara?
Manuel - Não posso revelar as minhas fontes!
Mia - Só pode ser ela! Quando eu a apanhar!
Manuel - Mas não gostaste da surpresa?
Mia - Mais ou menos.
Manuel fez beicinho. . Mais ou menos?!
Mia soltou uma gargalhada.
Mia - Claro que gostei. E correu ao seu encontro.
Beijou-o com paixão. Encostou-o mais ainda à porta. Precisava de o sentir.
Queria deliciar-se com o aroma suave e apetitoso da sua pele quente, percorrer a sua suavidade com os seus dedos de forma gentil, sentir os arrepios que subiam à superfície enquanto os lábios tocam suavemente nos dele.
Como gostava de parar o tempo. Dessa forma transformava um breve beijo, um contacto carinhoso, um sentimento. Transformar isso tudo numa eternidade. Uma vida, num momento. Um momento para recordar, uma vida.
Beijavam-se ao mesmo tempo que rodopiavam até à cama.
Deixaram-se cair e ficaram a olhar um para o outro.
Manuel - Sabes...
Mia - Diz...
Manuel - Tenho saudades!
Mia - Saudades?
Manuel - Sim, saudades tuas...
Mia - Saudades minhas?!
Manuel - Sim... Tenho saudades de estar contigo...
Mia - Mas... Tu estás comigo...
Abraçam-se.
Manuel - Mas sabes...
Mia - Diz...
Manuel - Continuo com saudades...
Mia sorriu para ele.
Continua
Levanta-se da cama e pega no aparelho. Vê de quem é a mensagem.
Mia - É do Manuel. - Disse toda contente.
Leu.
“ Infelizmente não vou poder ir ter contigo, vigilância a mais no hospital. Fica para amanhã. Um beijo cheio de saudades.”
Mia fez um olhar tristonho.
Sentou-se na cama. Começou a pensar. Levantou-se cheia de alegria.
Mia - Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha.
Foi vestir-se. Depois lembrou-se de outro pormenor.
Mia - Tenho de pedir ao Lino para me levar. Sozinha é que eu não vou.
Batem à porta.
Mia - Quem é?
Sara - Sou eu, Mia.
Mia - Entra Sara.
Ela assim fez.
Sara - Onde vais posso saber?
Mia riu para ela.
Mia - Se te disser, dizes que eu sou louca… - Mexeu no cabelo várias vezes.
Sara - Eu imagino o que vem daí.
Mia - Será?
Sara - Com essa cara só pode ser uma coisa, ou melhor uma pessoa.
Mia sorriu novamente para ela enquanto acabava de vestir o casaco.
Mia - Estou perfeita?
Sara - Perfeitíssima. - Trocaram as duas um sorriso. - Não me digas que o meu irmão vem cá novamente? - Disse preocupada.
Mia - Não pode vir. Demasiada vigilância no hospital. Por isso vou eu ter com ele.
Sara - Do mal o menos. Bem já é tarde vou-me deitar.
Mia - Ok, até amanhã. - Sara ia quase a sair a porta. - É verdade o que me querias?
Sara - Nada de importante, apenas ver como estavas. Até amanhã e juízo.
Riram as duas.
Passado uns minutos Mia dirigiu-se para a porta. Colocou a mão na maçaneta e rodou. Mas a porta não abriu. Rodou novamente, mas desta vez com mais força. Nada a maçaneta só rodava ligeiramente.
Mia - Fiquei aqui trancada! Só me faltava mais esta!
Começou a bater na porta com toda a força.
Mia - Abram a porta!!!! Estou trancada no meu quarto!!!
O telefone em casa de Pedro tocou. Passado alguns instantes a empregada foi entregar o telefone a Lisa pois a chamada era para ela.
Lisa - Deve ser a minha mãe. Já volto. - Deu um beijo na testa de Pedro e saiu do quarto.
Lisa - Estou…
Simão - Olá Lisa. - O tom era amigável, descontraído, como se os dois tivessem o costume de conversar todos os dias ao telefone. Tive pena de não podermos conversar mais contigo hoje.
Lisa fechou os olhos a reflectir. - Outra vez, não! Chega! - Pensou.
Lisa - Olá, Simão. - Disse com voz gélida.
Simão - Está tudo bem?
Lisa - Sim tudo óptimo.
Ao ouvir o tom de voz dela, Simão fez uma pausa. - Deves estar a tentar descobrir o motivo do meu telefonema.
Lisa - Mais ou menos.
Simão - Bom, estive a pensar se teriam encontrado os meus óculos de sol. Tenho quase a certeza que os deixei ai.
Lisa - Não sei de nada. - De repente olha para o lado e repara nos óculos estrategicamente colocados em cima de uma mesa. - Estão aqui. Reparei agora neles.
Simão - Posso ir buscá-los agora?
Lisa - Não.
Simão - Oh!
Nova pausa. - Bom Lisa, estou prestes a sair da cidade e seria óptimo se pudesse ir buscá-los antes de ir.
Lisa manteve o auscultador junto da orelha mas sem responder, a pensar que ele devia estar a brincar com ela, pois era por demais evidente que ele deixara os óculos lá em casa como um pretexto para voltar a telefona-lhe.
Simão - Está? Lisa?
Ela soltou um profundo suspiro.
Lisa - Parece-me que isto já está a ultrapassar as marcas, não achas? - Disse sem qualquer vestígio de simpatia na voz. - Sei o que pretendes e tenho tentado ser simpática para ti, mas penso que está na altura de parar, percebes?
Simão - Do que estás a falar? Só pretendo reaver os meus óculos.
Lisa - Simão, estou a falar a sério. Agora estou com o Pedro e estou muito feliz. Acabou-se. Os óculos vão parar às tuas mãos.
Simão - Lisa… espera…
Lisa desligou a chamada.
Mia estava sentada encostada à porta. Sara tinha ouvido os seus gritos e ficou de ir buscar ajuda.
Mia - Onde anda ela? Está a demorar tanto tempo! - Olhou aborrecida para o quarto. Lembrou-se de Manuel.
“Tenho saudades de ser tua, só tua. De te pertencer inteiramente, fazendo parte da tua vida, saber o que estavas a fazer e com quem estavas a fazer. Tenho saudades do que contámos um para o outro, dos segredos que temos, que escondemos. Saudades do nosso tempo. De cantar mas estar a cantar só para ti. Tenho saudades do nosso namoro escondido, onde só éramos eu e tu. “
Perdida nos seus pensamentos começou a ouvir barulho vindo da janela.
Mia - Mas o que será?
Levantou-se e foi até lá.
Abriu a janela.
Sara - Mia não estamos a conseguir contactar ninguém. Mas o Lino ainda está a contactar várias empresas.
Sem dar por isso alguém entrou no quarto e manteve-se encostado à porta.
Mia - Que chatice! - Bateu na ombreira da janela.
Sara - Calma. Nem tudo é assim tão mau.
Com estas palavras desatou a correr.
Mia - Foi impressão minha ou ela ia a rir?
Manuel - É o mais certo!
Mia assustou-se. Deu meia volta e ficou voltada para ele.
Mia - Mas… Mas como…
Manuel - Pela porta… - Mostrou-lhe a chave.
Mia -Foste tu que me trancas-te aqui dentro?
Manuel - Não. Tive uma ajudinha. - Sorriu como só ele o sabia fazer.
Mia - A Sara?
Manuel - Não posso revelar as minhas fontes!
Mia - Só pode ser ela! Quando eu a apanhar!
Manuel - Mas não gostaste da surpresa?
Mia - Mais ou menos.
Manuel fez beicinho. . Mais ou menos?!
Mia soltou uma gargalhada.
Mia - Claro que gostei. E correu ao seu encontro.
Beijou-o com paixão. Encostou-o mais ainda à porta. Precisava de o sentir.
Queria deliciar-se com o aroma suave e apetitoso da sua pele quente, percorrer a sua suavidade com os seus dedos de forma gentil, sentir os arrepios que subiam à superfície enquanto os lábios tocam suavemente nos dele.
Como gostava de parar o tempo. Dessa forma transformava um breve beijo, um contacto carinhoso, um sentimento. Transformar isso tudo numa eternidade. Uma vida, num momento. Um momento para recordar, uma vida.
Beijavam-se ao mesmo tempo que rodopiavam até à cama.
Deixaram-se cair e ficaram a olhar um para o outro.
Manuel - Sabes...
Mia - Diz...
Manuel - Tenho saudades!
Mia - Saudades?
Manuel - Sim, saudades tuas...
Mia - Saudades minhas?!
Manuel - Sim... Tenho saudades de estar contigo...
Mia - Mas... Tu estás comigo...
Abraçam-se.
Manuel - Mas sabes...
Mia - Diz...
Manuel - Continuo com saudades...
Mia sorriu para ele.
Continua
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